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A lição de Habermas para uma paz duradoura no coração da Europa. Artigo de Roberto Esposito e Carlo Galli

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24 Fevereiro 2023

"Para obter esse resultado, ou pelo menos torná-lo possível, deve-se partir da situação imediatamente anterior à invasão russa. E entrar na lógica de um compromisso justo e sustentável, graças ao qual a palavra 'paz' volte a ter um sentido que não seja utópico nem hipócrita. Isso significa para a Ucrânia, senão 'vencer a guerra', pelo menos 'não a perder'. E para todos sair de um pesadelo e evitar consequências mais devastadoras", escrevem Roberto Esposito, filósofo italiano, professor da Escola Normal Superior de Pisa e ex-vice-diretor do Instituto Italiano de Ciências Humanas, e Carlo Galli, filósofo político e ex-deputado italiano, professor da Universidade de Bolonha, em artigo publicado por La Repubblica, 23-02-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Da voz de Habermas, a de maior autoridade da Europa, juntamente com aquela do Papa, vem uma série de considerações sábias e sinceras. A Alemanha demonstra mais uma vez que sua filosofia tem algo a dizer nas confusões da emergência, que seu pensamento ainda sabe iluminar a escuridão em que estamos caindo feito sonâmbulos. E assim nos parece que o ensaio de Habermas publicado no Repubblica em 19 de fevereiro abre uma reflexão útil e oportuna.

Ele mesmo tem consciência de estar se movendo num terreno extremamente delicado. Portanto, restringe dentro limites precisos a sua proposta. O primeiro deles é a distinção marcada de qualquer posição intransigentemente pacifista. Para uma invasão russa que derrubou todas as regras de direito internacional, só se pode responder colocando-se concretamente ao lado do país invadido, situado, aliás, nas fronteiras orientais da Europa. Essa escolha não está em discussão. Não somente a aliança ocidental deve ser defendida e consolidada, mas implica que a Europa e os Estados Unidos da América se sentem juntos à mesa da paz, possivelmente com uma posição comum. Naturalmente, a Ucrânia tem o papel principal na negociação, juntamente com a Rússia. Mas a Europa, que sofre a ameaça mais aguda, deve manifestar sua voz com mais força do que tem feito até agora.

O segundo ponto estabelecido por Habermas é que uma vantagem estratégica não deve ser concedida à Rússia, dando uma impressão de fraqueza. Mas Putin também está em uma situação complexa e provavelmente em busca de uma saída. Não só deve evitar a hipótese de uma possível derrota militar, assim como política, mas também limitar o custo já altíssimo de vidas humanas. Um custo pelo qual o Ocidente também deve se sentir responsável, porque é produzido por suas armas, e que deve ser proporcional ao resultado que se quer obter.

Sem falar na economia, pesadamente danificada pelas sanções. Desse ponto de vista Habermas está certo. A abertura de um canal diplomático não só beneficiaria todas as partes - incluindo a China, que observa os acontecimentos com crescente preocupação. Mas o fator tempo é decisivo, e para limitar o já enorme número de vítimas - pelas quais o Ocidente também é responsável, enquanto fornece armas à Ucrânia; do qual decorre a obrigação de utilizá-las de forma proporcional, evitando o risco de uma escalada insustentável e devastadora. Nessa perspectiva, a distinção entre "vencer" e "não perder" - para ambos os lados - não é apenas retórica, mas substancial.

Apenas as guerras que se diziam "justas" - hoje não mais na ordem do dia – comportavam a rendição total do derrotado. Ou seja, neste caso, arrastar Putin perante um tribunal internacional de crimes de guerra. A impossibilidade material de um resultado desse tipo - a menos que não seja deposto por seu próprio povo - ainda implica uma espécie de compromisso que salve as razões da Ucrânia sem desestabilizar completamente a Rússia, e sem perseguir seu desmembramento como alguns preconizam.

Em suma, implica o que Habermas quer, ou seja, que não se precipite na lógica primitiva amigo-inimigo, na cegueira automática do conflito, mas que se coloquem à obra política, moral, direito (como previsto pela Carta da ONU) para desenhar perspectivas de paz. Em suma, uma mudança de paradigma, não de alianças.

Para obter esse resultado, ou pelo menos torná-lo possível, deve-se partir da situação imediatamente anterior à invasão russa. E entrar na lógica de um compromisso justo e sustentável, graças ao qual a palavra "paz" volte a ter um sentido que não seja utópico nem hipócrita.

Isso significa para a Ucrânia, senão "vencer a guerra", pelo menos "não a perder". E para todos sair de um pesadelo e evitar consequências mais devastadoras.

Leia mais

  • Europa, entre a guerra e a paz. Artigo de Jürgen Habermas
  • “Uma paz sem vencedores nem vencidos com o Donbass compartilhado entre russos e ucranianos”. Entrevista com Edgar Morin
  • Guerra, choque e indignação. O dilema da linha vermelha. Artigo de Jürgen Habermas
  • Jürgen Habermas e o diálogo entre cidadãos religiosos e secularizados. Artigo de Emerson Silva
  • O retorno de Habermas
  • “Sou pacífico, não pacifista. Mas sobre a Ucrânia digo que chegou a hora de encontrar um compromisso”. Entrevista com Edgar Morin
  • Pacifismo é a resposta errada para a guerra na Ucrânia. Artigo de Slavoj Žižek
  • O erro de confundir o pacifismo com o direito à paz. Artigo de Massimo Recalcati
  • As armas nunca acabam. Os ucranianos, sim
  • “Para punir Putin corre-se o risco de sacrificar os ucranianos”. Entrevista com Stefano Zamagni

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