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O decálogo de Gustavo Petro abala a COP 27: “A solução é um mundo sem petróleo”

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10 Novembro 2022

Para controlar os últimos detalhes de seu discurso, todo escrito a mão, Gustavo Petro até faltou na foto oficial dos chefes de estado na COP 27. Ele havia anunciado um decálogo de recomendações contra a crise climática e fazia questão que sua mensagem chegasse alta e clara.

A reportagem é de Claudia Fanti, publicada em Il Manifesto, 09-11-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Um objetivo, sem dúvida, que o presidente colombiano alcançou plenamente.

Nos sete minutos de seu discurso, Petro solicitou a contribuição da comunidade internacional para salvar a Amazônia, definida como um dos "pilares climáticos" fundamentais, assegurando que seu país também fará sua parte, destinando 200 milhões de dólares ao ano por 20 anos. Mas não parou por aí. Se, disse ele, "desde a COP número um até hoje, a liderança política fracassou", foi porque para "superar a crise climática" não tomou o único caminho possível: "Parar de consumir hidrocarbonetos".

Para isso, disse, é necessário um plano global de descarbonização imediata: “A solução é um mundo sem carvão e sem petróleo”. Mas o mercado não pode ser “o principal mecanismo” para combate à emergência climática, considerando que “é precisamente a acumulação de capital que a produziu”: sendo a causa, não pode ser também o remédio. Será, necessariamente, a mobilização da humanidade que trará uma mudança de rumo, "não o acordo entre tecnocratas condicionado pelos interesses das companhias de hidrocarbonetos": é, em suma, "a hora da humanidade e não aquela dos mercados".

Mas o Petro tinha críticas para todos: são a Organização Mundial do Comércio e o Fundo Monetário Internacional que devem respeitar as decisões da COP, e não vice-versa; o FMI deve iniciar um programa de substituição da dívida por investimentos em adaptação e mitigação; os bancos devem parar de financiar a economia dos hidrocarbonetos. E, finalmente, as negociações de paz devem começar imediatamente: "A guerra", concluiu, "tira um tempo vital da humanidade para evitar a extinção".

Se sua posição firmemente antiextrativista é uma exceção na própria América Latina, na frente de defesa da Amazônia Petro pode contar com importantes aliados.

Em primeiro lugar, Lula, que chegará a Sharm El Sheikh no dia 14 de novembro acompanhado, entre outros, de Marina Silva, que muitos gostariam de ver novamente como ministra do Meio Ambiente, e precedido de enormes expectativas em nível mundial. Não à toa, das 34 mensagens de felicitações recebidas no dia de sua vitória, dez se referiam à questão ambiental.

Embora, ao contrário de Petro, continue apostando no extrativismo, Lula se empenhou em combater de forma decisiva o desmatamento - responsável por quase 50% de todas as emissões que alteram o clima no Brasil -, recuperando aquelas estratégias que no passado levaram a uma redução de quase 80% na taxa de desmatamento. E prometeu ainda a criação de um Ministério dos Povos Originários, que provavelmente será presidido, o anúncio poderia ocorrer justamente na COP27, por uma das maiores lideranças indígenas do país, Sônia Guajajara, recém-eleita deputada federal.

E com Petro e Lula também se posicionou Maduro, embora ele também muito distante das posições antiextrativistas do presidente colombiano: muito duras, não por acaso, as críticas que lhe foram dirigidas em matéria ambiental, a partir do lançamento, já em o 2016, do megaprojeto do Arco Mineiro do Orinoco, a exploração de uma área de 120 mil quilômetros quadrados na Amazônia venezuelana na qual foram descobertas grandes quantidades de ouro, coltan, diamantes, ferro, bauxita e outros minerais.

Na COP27, porém, Maduro chegou com propostas novas, a começar por aquela, discutida com Petro e Lula, para "retomar a defesa da Amazônia", relançando a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (Otca), criada em 1995 pela Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela e realizando, o mais rápido possível, uma cúpula latino-americana em defesa da floresta.

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