04 Novembro 2022
O Papa Francisco, hoje, em seu primeiro discurso no Bahrein, dirigido ao rei, à família real, às autoridades, à sociedade civil e ao Corpo Diplomático, pediu o fim da pena de morte no país, mas nunca usou a expressão. O Pontífice disse textualmente: "Penso antes de tudo no direito à vida, na necessidade de garanti-lo sempre, mesmo em relação aos punidos, cuja existência não pode ser eliminada".
A reportagem é publicada por Il sismografo, 03-11-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.
Estas considerações do Papa fecharam uma passagem muito importante: "A tal propósito, expresso o meu apreço pelas conferências internacionais e pelas oportunidades de encontro que este Reino organiza e favorece, colocando especialmente em foco o respeito, a tolerância e a liberdade religiosa. São temas essenciais, reconhecidos pela Constituição do país, que estabelece que "não deve haver nenhuma discriminação com base no sexo, origem, língua, religião ou crença" (artigo 18), que "a liberdade de consciência é absoluta" e que "o Estado protege a inviolabilidade do culto" (art. 22) Acima de tudo, são compromissos a serem constantemente traduzidos na prática, para que a liberdade religiosa se torne plena e não se limite à liberdade de culto, porque igual dignidade e igualdade de oportunidades sejam concretamente reconhecidas a cada grupo e a cada pessoa; para que não haja discriminações e os direitos humanos fundamentais não sejam violados, mas promovidos".
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Papa Francisco pede o fim da pena de morte, mas sem usar a expressão - Instituto Humanitas Unisinos - IHU