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Papa Francisco no Bahrein, apelo pelos direitos e contra a pena de morte

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04 Novembro 2022

Francisco deseja que "não haja discriminações e os direitos humanos fundamentais não sejam violados, mas promovidos". A condenação da "guerra esquecida" no Iêmen, a denúncia de populismos e imperialismos no mundo.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada por Repubblica, 03-11-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

O Papa Francisco apela pelo respeito aos "direitos humanos fundamentais" e pede que o direito à vida seja garantido "mesmo em relação a quem é punido", em seu primeiro discurso no Bahrein, país do Golfo onde alguns opositores políticos à casa reinante foram condenados à morte.

"Expresso o meu apreço pelas conferências internacionais e pelas oportunidades de encontro que este Reino organiza e favorece, colocando especialmente em foco o respeito, a tolerância e a liberdade religiosa", disse Jorge Mario Bergoglio no discurso que dirigiu às autoridades no Palácio Real de Sakhir, onde chegou a bordo de um Fiat 500. Francisco destacou que são "questões essenciais, reconhecidas pela Constituição do país", bem como "são compromissos a serem constantemente traduzidos na prática, para que a liberdade religiosa se torne plena e não se limite à liberdade de culto, porque igual dignidade e igualdade de oportunidades sejam concretamente reconhecidas a cada grupo e a cada pessoa; para que não haja discriminações e os direitos humanos fundamentais não sejam violados, mas promovidos. Penso em primeiro lugar", disse o papa, "no direito à vida, na necessidade de garanti-lo sempre, mesmo em relação a quem é punido, cuja existência não pode ser eliminada”.

Os opositores no corredor da morte

De acordo com o Instituto de Direitos e Democracia do Bahrein, são pelo menos 26 as pessoas condenadas à morte no reino, 12 das quais por motivos políticos. A população é 70% muçulmana, mas cerca de dois terços são xiitas e um terço sunitas, e a casa governante é sunita. Se o país tem uma tradição de relativa tolerância para com as minorias religiosas, e apesar de os xiitas locais serem afiliados à escola religiosa iraquiana de Najaf, mais "liberal" do que aquela tradicionalista de Qom, no Irã, os protestos políticos da comunidade xiita que irromperam na época das primaveras árabes foram reprimidas com o que na Santa Sé pareceu uma manifestação de desumanidade.

À medida que a viagem se aproxima, agora, a Anistia Itália, a American for Democracy e os Direitos Humanos no Bahrein pediram ao papa que "acenda um farol sobre as violações dos direitos humanos no país e peça a libertação imediata dos prisioneiros de consciência e o fim de toda discriminação contra a comunidade xiita”. Ao papa, relata o The Guardian, enviaram apelos em particular Mohammed Ramadhan, xiita, condenado à morte – e torturado, segundo o próprio Instituto Bahrain para Direitos e Democracia – com a acusação de ter participado do atentado em que um policial perdeu a vida; e Hasan Mushaima, também xiita, ex-líder da oposição condenado à prisão perpétua por seu papel em 2011. Para além das menções em discursos públicos, o papa poderia levantar a questão em um encontro a portas fechadas com o rei, na esperança de que, como acontece por ocasião da visita de chefes de estado estrangeiros, o soberano conceda o perdão a alguns prisioneiros.

O apelo pela COP27 e o fim da guerra

Em seu discurso perante o rei e as autoridades do Bahrein, o papa abordou o tema da emergência ambiental em vista da próxima cúpula em Sharm el-Sheikh: "Não nos cansemos de trabalhar por esta urgência dramática, implementando escolhas concreta de ampla visão, feitas pensando nas gerações mais jovens, antes que seja tarde e o seu futuro seja comprometido. Que a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP27), que acontecerá no Egito em poucos dias, seja um passo adiante nessa direção!”

Francisco depois condenou a “realidade monstruosa e sem sentido da guerra, que por toda parte semeia destruição e desarraiga a esperança. Na guerra emerge o pior lado do homem: egoísmo, violência e mentira. Sim, porque a guerra, toda guerra, representa também a morte da verdade. Rejeitemos a lógica das armas e invertamos o rumo, transformando os enormes gastos militares em investimentos para combater a fome, a falta de saúde e educação", disse o pontífice argentino, que citou, em particular, o Iêmen, "atormentado por uma guerra esquecida que, como toda guerra, não leva a nenhuma vitória, mas apenas a amargas derrotas para todos. Acima de tudo, trago para a oração os civis, as crianças, os idosos, os doentes e imploro: calem-se as armas, comprometamo-nos em toda parte e verdadeiramente pela paz!” O rei do Bahrein, por sua vez, em seu discurso pediu o fim da "guerra russo-ucraniana" e o início das "negociações" de paz.

Em sinal de respeito, o rei da Jordânia, Abdallah II, fez escoltar o avião do papa em voo no momento em que sobrevoava o país por dois caças F-16.

"Crescem populismos, extremismos e imperialismos"

Num país onde os católicos são predominantemente trabalhadores vindos das Filipinas e da Índia, o papa apelou para que "sejam garantidas em todos os lugares condições de trabalho seguras e dignas do homem", recordando que, no mundo de hoje, "muitas vezes o trabalho, precioso como o pão, falta; muitas vezes, é pão envenenado, porque escraviza”. O Bahrein, disse ele, "seja um farol na promoção em toda a área de direitos e condições justos e cada vez melhores para trabalhadores, mulheres e jovens, garantido ao mesmo tempo respeito e atenção para aqueles que se sentem mais à margem da sociedade, como os emigrantes e os presos: o desenvolvimento verdadeiro, humano, integral mede-se sobretudo pela atenção a eles".

Desde sempre "ponto de encontro entre diferentes populações", hoje "sociedade composta, multiétnica e multirreligiosa", o arquipélago do Bahrein, para o Papa Francisco, é finalmente um modelo para um mundo onde, "pelo contrário, assistimos com preocupação o crescimento, em larga escala, da indiferença e da desconfiança mútua, à expansão das rivalidades e contraposições que se julgavam superadas, a populismos, extremismos e imperialismos que põem em risco a segurança de todos".

No voo de Roma para Awali, Bergoglio permaneceu sentado no momento de cumprimentar os jornalistas devido ao agravamento de sua dor no joelho: "Gostaria de cumprimentá-los um a um, mas o problema é que hoje sinto muita dor, não estou em condições de fazer isso: será um prazer para mim se vocês dessem uma volta e eu vou cumprimenta-los aqui", disse Bergoglio, que depois explicou a um repórter que teve a última sessão de fisioterapia ontem, tratamento que no dia seguinte lhe causa sempre mais dor.

No centro da viagem está o diálogo com o mundo muçulmano. É a nona vez que Francisco visita um país de maioria muçulmana depois de Albânia e Turquia (2014), Azerbaijão (2016), Egito (2017), Emirados Árabes Unidos e Marrocos (2019), Iraque (em 2021, quando se encontrou com o guia religioso xiita al-Sistani) e Cazaquistão (em setembro passado). O Bahrein é o primeiro país do Golfo a ter permitido a construção de uma igreja, em 1939, e agora também possui a maior catedral da região. O papa participará amanhã de um "Fórum de diálogo entre Oriente e Ocidente para a convivência humana pacífica" e se reunirá com o Conselho dos Anciãos muçulmanos.

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