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30 Setembro 2022

 

A situação de instabilidade política e social, a pobreza e a violência continuam aumentando exponencialmente no Haiti. O país está paralisado pelas operações conduzidas por bandos armados, que bloquearam substancialmente as atividades de produção e a possibilidade de obtenção dos bens primários para a subsistência da população.

 

A reportagem é do teólogo italiano Marcello Neri, professor da Universidade de Flensburg, na Alemanha, publicada por Settimana News, 28-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Em discurso recente, a representante da ONU no Haiti, Helen La Lime, destacou a convergência "de uma crise econômica, de uma crise causada por grupos armados e de uma crise política". Apesar dessa condição dramática, "não se deve perder a esperança de poder encontrar o caminho para um amanhã melhor".

 

A ONU estima que mais de 1,5 milhão de pessoas tenham sido atingidas pelas recentes convulsões, registrando um crescimento preocupante da violência de gênero – particularmente de estupros, que é sistematicamente recorrente no país.

 

A última onda de protestos e violência segue a decisão do governo, anunciada em 11 de setembro, de reduzir os subsídios para a compra de combustível para desviar esses recursos para ampliar o programa de intervenção pública no setor social.

 

No dia seguinte, um grupo de gangues armadas sitiou o principal terminal petrolífero do Haiti, bloqueando efetivamente os transportes.

 

Valerie N. Guarnieri, vice-diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos, disse esperar "uma piora da segurança alimentar no país este ano, ultrapassando a barreira de 4,5 milhões de pessoas que terão que enfrentar uma crise ou até níveis ainda mais altos de insegurança alimentar, incluindo 1,3 milhões de pessoas que se encontram em condições de emergência alimentar".

 

Devido ao controle do território pelas gangues armadas e suas operações de violência contra a população, Guarnieri estima que cerca de 6 milhões de dólares de ajudas alimentares da ONU e de outras organizações foram perdidos devido a essas operações dos bandos armados, que se intensificam durante as fases mais críticas da temporada de furacões – justamente quando a população mais precisa de suporte alimentar.

 

“Devido à situação de ilegalidade e às condições ambientais em que nos encontramos, não podemos garantir o nosso suporte a todas as pessoas que precisam de nossa ajuda”, observou Guarnieri. As violências contínuas também colocam em risco o pessoal da ONU e das ONGs que operam no país, tornando ainda mais complexa a atividade de ajuda e apoio à população.

 

Para isso, segundo Guarnieri, “é necessário aumentar a ajuda dos Estados membros da ONU, a fim de facilitar significativamente o acesso e a proteção das organizações humanitárias, de seu pessoal e dos bens a serem distribuídos”.

 

Em julho passado, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução pedindo a suspensão de todas as importações de armas pequenas, que inevitavelmente acabam nas gangues armadas. A China pediu uma medida mais dura, ou seja, a decretação de um embargo total: "é necessário passar de uma medida voluntária para uma obrigatória", afirmou o embaixador chinês G. Shuang.

 

Atualmente, os Estados Unidos e o México, que redigiram a resolução de julho, estão trabalhando em um novo texto, com a consciência de que "se a violência das gangues armadas não for parada, a estabilização do Haiti nunca será possível" (J.R. de La Fuente, Representante Permanente do México junto à ONU).

 

Esses esforços de diplomacia internacional devem ser acompanhados por um passo político decisivo dos próprios representantes haitianos. Para que isso aconteça, segundo La Lime, torna-se necessária uma ação urgente do Conselho de Segurança da ONU.

 

"As partes haitianas retomaram seu compromisso com um senso de urgência", disse La Lime. "Nas últimas semanas, o governo, grupos políticos e organizações da sociedade civil abriram uma nova rodada de consultas para encontrar caminhos que permitam a criação de um amplo consenso em relação às eleições. Só que ainda não atingimos o objetivo desejado".

 

Sair desse impasse não parece ser uma tarefa fácil, ao mesmo tempo em que cresce o grau de desespero que caracteriza a vivência cotidiana da população.

 

 

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