21 Setembro 2022
A reportagem é de José Manuel Vidal, publicada por Religión Digital, 21-09-2022.
O Papa Francisco, no final da audiência pública de hoje, quarta-feira, quis lembrar novamente "a terrível situação da Ucrânia martirizada". E disse que ontem seu enviado especial lhe telefonou de Odessa, para ajudar o povo, o cardeal Krajevski, que lhe contou "a dor deste povo, as barbaridades, as monstruosidades, os cadáveres torturados que encontram". E Francisco concluiu: “Juntemo-nos a este povo nobre e mártir”.
Ele também lembrou os pacientes de Alzheimer e pediu que os pacientes acometidos por essa doença não fossem marginalizados.
"Hoje assinala-se o Dia Mundial de Alzheimer, doença que atinge tantas pessoas, que por causa desta patologia são muitas vezes colocadas à margem da sociedade. Rezemos pelos doentes de Alzheimer e pelas suas famílias e por aqueles que cuidam deles. para que sejam sempre amparados e ajudados. Associo à oração os homens e mulheres que têm que fazer diálise e transplantes, uma de cujas representações está aqui”.
Francisco dedicou a audiência de hoje a descrever sua recente viagem ao Cazaquistão para participar do Congresso de Líderes Religiosos e avaliou que neste país eles tomaram decisões "muito positivas" como "dizer não às armas nucleares e ter boas políticas energéticas e ambientais". "Isso foi muito corajoso, em um momento em que essa trágica guerra leva alguns a pensar em armas nucleares. Que loucura!", disse ele.
Em outro momento de sua catequese, o Papa lembrou que o lema da viagem era "Mensageiros de paz e unidade" e pediu que "Cristo ressuscitado nos conceda a graça de sermos portadores de sua paz e construtores de unidade em cada um de nossos ambientes".
Ele também reconheceu o governo cazaque "que, tendo se libertado do jugo do regime ateu, agora propõe um caminho de civilização que mantém a política e a religião juntas, sem confundi-las ou separá-las, condenando claramente o fundamentalismo e o extremismo".
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Papa denuncia “as monstruosidades” cometidas na Ucrânia, como os “cadáveres torturados que foram encontrados” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU