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O apelo de Francisco: Deus é paz. Que o sagrado não seja o suporte do poder

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16 Setembro 2022

 

"Precisamos da religião para responder à sede de paz do mundo ... as religiões não são problemas, mas parte da solução para uma convivência mais harmoniosa".

 

Assim o Papa Francisco abriu o sétimo Congresso dos líderes das religiões mundiais e tradicionais em Nur-Sultan, depois de uma oração silenciosa. Sentados ao lado de oitenta e um representantes de diferentes religiões de cinquenta países reunidos ao redor da mesa no grande salão circular do enorme edifício do Palácio da Independência que lembra o kerege, a estrutura reticular da habitação móvel adotada por muitos povos nômades da Ásia, o Papa estigmatizou o desprezo e a suspeita contra as religiões.

 

A reportagem é de Stefania Falasca, publicada por Avvenire, 15-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

É "tempo de deixar apenas para os livros de história os discursos que por tempo demais aqui e alhures, incutiram suspeita e desprezo em relação à religião - afirmou - como se fosse um fator de desestabilização da sociedade moderna". Em seguida, reiterou qual é a vocação das religiões: “Elas são chamadas a estar na linha de frente, para serem promotoras da unidade diante das provações que podem dividir ainda mais a família humana”. E chamou os crentes a cuidar da humanidade em todas as suas dimensões, como “artesãos de comunhão, testemunhas de uma colaboração que ultrapassa as cercas das próprias pertenças comunitárias, étnicas, nacionais e religiosas”. Para o Papa é, portanto, inadmissível relegar à esfera privada "o credo mais importante da vida", significa privar a sociedade de "imensa riqueza", o que, ao contrário, favorece "contextos onde se respira uma respeitosa convivência das diversidades religiosas, étnicas e culturais é a melhor forma de valorizar as especificidades de cada um, de unir os seres humanos sem uniformizá-los, de promover as suas aspirações mais elevadas sem cortar o seu ímpeto”.

 

Daí o reconhecimento do "valor imortal da religião" que o Cazaquistão promove ao sediar este Congresso de relevância mundial há vinte anos. E que hoje nos leva a refletir sobre “nosso papel no desenvolvimento espiritual e social da humanidade durante o período pós-pandêmico”. O Congresso em Nur-Sultan, antiga Astana, aconteceu pela primeira vez em 2003, por iniciativa do primeiro presidente da República do Cazaquistão, Nursultan Abishevich Nazarbayev. Foi um evento único, porque, pela primeira vez, viu os representantes de todo o mundo religioso se reunirem em torno de uma única mesa, com o propósito de encontrar pontos de referência comuns para criar uma instituição internacional permanente, garantir o diálogo inter-religioso e um processo de tomada de decisão coordenado. Desde então, todos os Congressos que se seguiram, a cada três anos, contaram com a participação de líderes e representantes proeminentes islâmicos, cristãos, judeus, budistas, xintoístas, taoístas e de outras religiões tradicionais e, ao final de cada encontro, a publicação de um documento conclusivo conjunto com apelos dirigidos aos cidadãos, aos povos e aos governos dos países do mundo. No centro, sempre a promoção do diálogo inter-religioso em prol da paz e do desenvolvimento e o papel dos líderes religiosos no fortalecimento da segurança internacional.

 

O atual encontro em Nur Sultan, que vê pela primeira vez a participação de um Pontífice, para ajudar a resolver os conflitos do mundo, é, portanto, importante para traçar uma direção para superar as crises de hoje. Em seu discurso, que proferiu após o do presidente cazaque Kassym-Jomart K. Tokayev, o Papa Francisco listou quatro desafios globais.

 

O primeiro é a pandemia, entre vulnerabilidade e cura, que convoca a todos - mas principalmente as religiões – a uma maior unidade de intenções. E apela para ser solidárias "testemunhas de colaboração", "artesãos de comunhão" para além das cercas. Não é apenas uma maneira de ser mais sensível e solidário - disse o Papa -, mas um caminho de cura para as nossas sociedades. Sim, porque é justamente a pobreza que permite a propagação de epidemias e outros grandes males que prosperam nos terrenos da miséria e da desigualdade.

 

O maior fator de risco de nossos tempos continua sendo a pobreza. Isso leva ao segundo desafio planetário que questiona os crentes de uma maneira particular: o desafio da paz. Se nas últimas décadas o diálogo entre os líderes das religiões incidiu principalmente sobre essa temática, "os nossos dias - disse o Papa - são ainda marcados pelo flagelo da guerra, por um clima de exasperados confrontos, pela incapacidade de dar um passo atrás e estender a mão para o outro”. A voz do Papa no Congresso pede para se purificar "da presunção de sentirmo-nos justos e não ter nada a aprender com os outros", libertarmo-nos daquelas concepções redutoras e ruinosas "que ofendem o nome de Deus por meio da rigidez, do extremismo e do fundamentalismo, e o profanam através do ódio, do fanatismo e do terrorismo, desfigurando até a imagem do homem”. Porque, reitera o Papa, “Deus é paz e conduz sempre à paz, nunca à guerra”. Daí a solicitação de nunca justificar a violência, de não permitir que "o sagrado seja explorado pelo que é profano". E ainda: "o sagrado não deve ser um suporte do poder e o poder não deve se sustentar com a sacralidade". Além disso, os conflitos se resolvem "não com as inconclusivas razões da força, com as armas e as ameaças, mas com os únicos meios abençoados pelo Céu e dignos do homem: o encontro, o diálogo, as negociações pacientes, que são levadas avante pensando em particular nas crianças e as novas gerações”. Para o Papa Francisco, elas encarnam “a esperança de que a paz não seja o frágil resultado de negociações apressadas, mas o fruto de um empenho educativo constante, que promova seus sonhos de desenvolvimento e de futuro!”.

 

O último desafio global que desafia as religiões é a custódia da casa comum. Perante às convulsões climáticas - reafirma o Papa Francisco - deve ser protegida, para que não seja "sujeitada às lógicas do ganho, mas preservada para as gerações futuras, para o louvor do Criador". E conclui com a invocação de que “o Altíssimo nos liberta das sombras da suspeita e da falsidade; que ele nos conceda cultivar amizades ensolaradas e fraternas, através do diálogo frequente e da luminosa sinceridade das intenções. Não procuremos falsos sincretismos conciliatórios, mas vamos manter as nossas identidades abertas à coragem da alteridade, ao encontro fraterno”.

 

Na sede do Ministério das Relações Exteriores da capital Nur-Sultan, no meio tempo, foi assinado um Acordo entre a Santa Sé e a República do Cazaquistão, que consolida ainda mais os laços de amizade e colaboração entre as duas partes que já existia desde 1998. Cento e oito delegações presentes na lotada sala azul do Palácio da Independência. Apenas seis mulheres ao redor da mesa. Após a foto de grupo, o Papa encontrou-se, de forma privada, com alguns líderes religiosos, entre os quais o grande imã de al-Azar, Muhammad Al Tayyeb, David Liu, o rabino-chefe Askanezidita de Israel e o metropolita Antonij de Volokolamsk, com quem se entreteve por 15 minutos, durante os quais o Papa enviou saudações a Kirill enquanto o Metropolita falava da grande presença da Igreja Russa no Cazaquistão e a possibilidade de um encontro do Papa com o patriarca ortodoxo de Moscou: "Existe a possibilidade de um encontro - disse Metropolita Antonij - mas deve estar bem preparado. Estávamos prontos para esse encontro em Jerusalém, que foi cancelado pela Santa Sé. Estamos convencidos de que o encontro é muito importante. Temos que ver onde e quando fazê-lo e terá que terminar com um documento como em Havana. É muito importante que os dois líderes cristãos continuem este caminho para ajudar as pessoas”.

 

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