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Aquecimento global: perigoso desvio de rota na batalha pela qualidade ambiental do espaço urbano

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27 Agosto 2022

 

"Nesse contexto ambientalmente trágico que o surgimento e o modismo de uma nova variável climática, o aquecimento global, tem na prática servido como justificativa e pretexto para a desatenção de autoridades públicas e privadas no enfrentamento das várias carências ambientais que vem desqualificando a saúde física e mental das populações urbanas desde há muito tempo", escreve Álvaro Rodrigues dos Santos [1], geólogo, ex-diretor de Planejamento e Gestão do IPT e consultor em Geologia de Engenharia, Geotecnia e Meio Ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 26-08-2022.

 

Eis o artigo.

 

De repente, todas as discussões sobre políticas públicas ambientais para as cidades passaram a destacar, e muitas a priorizar, o combate ao aquecimento global no âmbito das bandeiras voltadas à melhoria da qualidade ambiental urbana.

 

Não cabe aqui criar qualquer polêmica sobre o fenômeno do aquecimento global em si, ou sobre a ordem de alterações climáticas que estudos vários e de várias origens estão a sugerir para os próximos anos, e muito menos discutir a validade da associação de eventos climáticos extremos contemporâneos ao fenômeno geral do aquecimento global.

 

O fato concreto é que, por força de uma nova variável climática, muito à moda nos últimos tempos, observa-se a tendência em se abandonar as muitas e antigas reivindicações e lutas pela melhoria ambiental no espaço urbano, carência de primeira ordem para os cidadãos de nossas cidades, com destaque aos segmentos populacionais de baixa renda. Carências, diga-se de passagem, já gravíssimas do ponto de vista da saúde física e mental das populações urbanas desde muito antes do advento da polêmica sobre o aquecimento global.

 

E mais, carências cujas soluções para sua eliminação ou mitigação não passam pela necessidade de reversão das proclamadas taxas de aquecimento global. Exemplificando, o que teria a ver a solução para casos tão comuns de crianças brincando em córregos densamente poluídos e/ou vivendo em ruas com esgotos correndo a céu aberto com a necessidade de redução de emissão de gases que vão colaborar com o efeito estufa? O que impediria a decisão de aumentar das áreas verdes urbanas, necessidade ambiental de primeira ordem, ou a proteção de mananciais hídricos que vem sendo sistematicamente “engolidos” pela urbanização predatória, antes de termos sob controle a emissão de gás carbônico.

 

Na mesma toada, o que nos impede de universalizar o saneamento básico integral, de estender os sistemas de coleta e tratamento de lixo, de acabar definitivamente com os lixões e com o lançamento irregular de lixo urbano e resíduos perigosos, de criar um sistema efetivo de fiscalização e impedimento da contaminação de águas e solos urbanos e da poluição atmosférica, de implementar um amplo programa de recuperação da capacidade de reter águas de chuva, assim colaborando para a redução do risco de enchentes, mesmo antes de conseguirmos alterar a matriz energética com redução do uso de combustíveis fósseis?

 

Como se vê, são anos de ausência ou extrema lentidão de medidas efetivas para uma indispensável melhoria da qualidade ambiental urbana, prolongando inexplicavelmente a vigência de condições ambientais desumanas e inaceitáveis em nossas cidades. São anos de ausência ou de extrema lentidão no ataque a problemas ambientais antigos e reais que não tem associação alguma com o fenômeno do aquecimento global e a ele não podem ser debitados.

 

É nesse contexto ambientalmente trágico que o surgimento e o modismo de uma nova variável climática, o aquecimento global, tem na prática servido como justificativa e pretexto para a desatenção de autoridades públicas e privadas no enfrentamento das várias carências ambientais que vem desqualificando a saúde física e mental das populações urbanas desde há muito tempo.

 

Por óbvio que não se trata de retirar a atenção de nossas responsabilidades nos programas de combate ao aquecimento global, sabendo que se assim não agirmos certamente enfrentaremos gravíssimos problemas ambientais no futuro, mas sim de voltarmos a priorizar o ataque aos pesados déficits ambientais urbanos reais que já hoje nos são impostos.

 

Nota

 

[1] Álvaro Rodrigues dos Santos é geólogo formado pela Universidade de São Paulo; ex-diretor de Planejamento e Gestão do IPT; autor dos livros “Geologia de Engenharia: Conceitos, Método e Prática”, “A Grande Barreira da Serra do Mar”, “Cubatão” e “Diálogos Geológicos” e “Enchentes e Deslizamentos: Causas e Soluções”, “Manual Básico para Elaboração e Uso da Carta Geotécnica”, “Cidades e Geologia”. Consultor em Geologia de Engenharia, Geotecnia e Meio Ambiente.

 

 

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