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Para parar a agressão, Biden e Putin devem sentar-se à mesa

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21 Março 2022

 

"A guerra é entre a Rússia e os Estados Unidos, aliás, para ser ainda mais verdadeiros, é entre o alinhamento dos participantes nas sanções sob a liderança estadunidense e a Rússia", escreve Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por "Il Manifesto", 19-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Segundo ele, "a guerra é entre a Rússia e os Estados Unidos, aliás, para ser ainda mais verdadeiros, é entre o alinhamento dos participantes nas sanções sob a liderança estadunidense e a Rússia. Nós também estamos dentro disso e, portanto, temos o direito de falar. Está em jogo a ordem do mundo, após o uso perverso do fim dos blocos, entre os Estados Unidos, que querem o comando e todo o 'século americano' para si, a Rússia, que não quer ser posta às margens ou excluída até mesmo do mundo e da história, e a China, que está esperando".

 

Eis o artigo.

 

"Convite à negociação", "Possibilidade de negociação", "Negociação, não envio de armas": estas são as palavras mais sábias que podem ser ditas diante da tragédia em curso. Infelizmente, porém, até agora, essas palavras se revelaram fora da realidade. Porque uma negociação real se mostrou impossível a partir de Antália.

Tal impossibilidade, no entanto, deriva da hermenêutica dos fatos que está errada desde o início, mas, como vemos com consternação, é aquela que comanda tanto todos os comentários quanto todos os comportamentos.

Se as coisas estão como são explicadas hoje, a sobrevivência está em jogo para a Ucrânia e a Rússia; para uma em função da Rússia, para a outra em função dos Estados Unidos.

Putin, como dizem, "agrediu Zelensky sem motivo e deliberadamente mata crianças e bombardeia hospitais". Zelensky não pode decepcionar "o mundo contra Putin", como colocam as manchetes em nossos jornais, o mundo pelo qual ele se sacrifica, nem pode "trair seus concidadãos que ele detém na fronteira se já cumpriram 18 anos, maridos, pais, e os manda de volta para lutar na cidade”; se a situação é contada dessa maneira, fica claro que os dois, mesmo que se encontrem, não têm nas mãos a chave do futuro. Pelo contrário.

Está fora da realidade que Zelensky e Putin se sentem a uma mesa de negociação e acertem a guerra e o mundo.

Isso é improvável. Talvez o desespero faça o milagre, mas não podemos apelar para este. Por outro lado, não é impossível que Putin e Biden se sentem à mesa. Aliás, é tão provável que eles já estejam fazendo isso, mesmo que virtualmente, para se matar.

Se queremos voltar a uma realidade não virtual, devemos abandonar aquela história da guerra em que todos fingem acreditar e que não é a verdadeira e única. O maior fracasso é aquele dos jornalistas que deveriam entender e explicar os fatos como realmente são (essas são as “notícias”) e ao invés disso estão quase todos tragicamente alinhados.

Para os quais até o Papa Francisco às vezes é chamado de pró-Putin, simplesmente porque, ao contrário de todos os outros, levanta o problema de uma possível mediação de paz além das narrativas contrapostas.

"É uma questão de vida ou morte ver como estão as coisas", como disse Claudio Napoleoni ao morrer. A guerra não é entre a Rússia e a Ucrânia, e é por isso que o retorno contínuo a ela, ao discernir agredido e agressor, moralmente mais do que incontestavelmente, é enganosa, ou seja, nos desvia do caminho da solução. Embora rica em argumentos, a condenação da agressão não é bem orientada se não se perceber que esta não se dá numa sequência dupla, mas numa cadeia que começa longe e não termina aqui.

A guerra é entre a Rússia e os Estados Unidos, aliás, para ser ainda mais verdadeiros, é entre o alinhamento dos participantes nas sanções sob a liderança estadunidense e a Rússia.

Nós também estamos dentro disso e, portanto, temos o direito de falar. Está em jogo a ordem do mundo, após o uso perverso do fim dos blocos, entre os Estados Unidos, que querem o comando e todo o "século americano" para si, a Rússia, que não quer ser posta às margens ou excluída até mesmo do mundo e da história, e a China, que está esperando.

A Ucrânia não tem nada a ver com isso, mesmo que hoje pague para todos e esse é o principal motivo de nossa pena e nossa dor por ela, que foi jogada por todos os lados na fornalha sem necessidade.

A verdadeira resposta política, não impotente e declamatória (e se for verdadeira poderia ser menos irrealizável do que parece hoje por 99 por cento), seria uma negociação imediata a ser aberta entre Biden e Putin, que imediatamente tire a Ucrânia do trágico cenário com um cessar-fogo que deixe todas as balas imóveis como em uma imagem estática, e postule um mundo capaz de subsistir (nós sugerimos dar-lhe uma Constituição da Terra).

Se é verdade, como dizem os generais e os maquiavélicos defensores da realpolitik, que as negociações e a paz são feitas entre inimigos, que inimigos mais verdadeiros do que esses? Certamente seriam necessários homens de outra fibra.

Mas Biden desde o início entrou no papel e ele sabe muito bem, mesmo que goste de bancar o bom sujeito que diz não à guerra, que não quer enviar os soldados e a bomba, mas sim punindo e esperando o cadáver do inimigo.

Putin também está no papel e, enquanto ele era o mais fraco, ostentou a força de tanques e soldados e depois cometeu o crime de levar guerra e bombas, mas mais do que Biden precisa sair disso sem chegar ao redde rationem final. O apelo lancinante do Papa pode abrir um caminho, mas são os protagonistas que devem ultrapassá-lo, que devem parar o massacre.

Portanto, é preciso alguém que rompa o círculo mágico (diabólico) da atual falsa hermenêutica, que diga qual é o verdadeiro problema, que aponte a verdadeira não impossível solução, que reacenda a esperança perdida.

 

 

Leia mais

 

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  • Ucrânia: entre Oriente e Ocidente
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