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Campos Neto deveria pedir demissão, afirmam economistas

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28 Outubro 2021

 

Áudio vazado do banqueiro André Esteves (BTG) revela como a elite financeira atua para capturar os poderes da República, perpetuando seus próprios privilégios. Presidente do BC ligou para banqueiro para se aconselhar sobre limites da redução da taxa Selic.

 

A reportagem é de Tiago Pereira, publicada por Rede Brasil Atual, 26-10-2021.

 

Os economistas Luiz Gonzaga Belluzzo (Unicamp), Fábio Terra (UFABC) e Eduardo Costa Pinto comentaram o vazamento do áudio em que o dono do banco BTG Pactual, André Esteves, se vangloria das suas relações com figuras proeminentes da República. O material foi revelado pelo site Brasil 247 no último sábado (22). Em evento na semana passada, chamado “Future Leaders”, para filhos de grandes empresários, o banqueiro diz que foi consultado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre limites mínimos da taxa básica de juros (Selic) no Brasil.

De acordo com os economistas, as conversas entre Campos Neto e Esteves revelam algo mais grave do que o crime de insider trading, quando operadores do mercado realizam ganhos a partir de informações privilegiadas. Destacam que o dono do BTG, assim como qualquer banqueiro, aufere lucros milionários em função das variações da taxa Selic.

“Em qualquer país do mundo, se você pega uma conversa com o quarto maior banco privado do país, o presidente do Banco Central pediria demissão na hora”, apontou Costa Pinto.

“Se o presidente do BC não tiver capacidade de pedir demissão ou algum tipo de investigação sobre o caso, é preciso que um poder fora do Executivo faça alguma forma de ação. No mínimo, que o MP (Ministério Público) entre com alguma causa nesse sentido”, disse Terra.

Eles participaram na segunda-feira (25) do debate intitulado Tenebrosas transações entre o Banco Central e André Esteves (BTG), promovido pelo economista André Roncaglia, em seu canal no Youtube.

 

Arrogância do capital

 

Para Belluzzo, Esteves se comporta como “um ser superior”, “uma espécie de imperador”, tal foi a sua “arrogância” ao relatar sua capacidade de influir nos rumos da política. Nesse sentido, ele ressaltou que o chamado “mercado financeiro”, que tem Esteves como um dos seus expoentes, se comporta como “conselheiro maior” do rei, ditando os rumos da política econômica. “Mas esse poder não é resultado do comportamento individual das pessoas. Ele é estrutural”, destacou.

Para irradiar sua influência, Belluzzo afirma que o capital financeiro conta com a mídia tradicional como instrumento. Mais do que isso, os veículos de comunicação foram “capturados”, segundo ele, repetindo os “mantras” ditadores pelos operadores do mercado financeiro, que também conformam as políticas adotadas pelo atual governo.

“Em geral, os economistas desconsideram as relações entre política e economia. Estamos assistindo agora, de maneira escancarada, a essas relações. Isso se agravou com a captura dos meios de comunicação. Eles repetem de maneira impensada tudo o que é dito pelo mercado”, criticou Belluzzo.

 

Além do Banco Central

 

Terra advoga em favor do aprimoramento institucional do BC. Ele afirma ser preciso que a autoridade monetária estabeleça maior diálogo com o conjunto da sociedade, e não apenas com setores específicos do mercado financeiro. E ressalta que as relações de poder do dono do BTG Pactual, segundo o próprio, vão muito além. Ele também relatou que influenciou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a votar pela constitucionalidade da independência do Banco Central.

Além disso, também teria sido consultado pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), sobre a recente demissão de assessores da equipe econômica do governo. Para ele, esse tipo de relação revela como o setor financeiro atua para garantir a reprodução e a acumulação dos seus capitais e, assim, se perpetuar no poder.

“Esteves ir formar ideias de ministros do STF para deliberar a favor da constitucionalidade da independência do BC é tão ou mais grave do que o contato com o presidente do Banco Central. Ele conversa com o presidente do BC, forma opinião de ministros do STF e é consultado pelo presidente da Câmara dos Deputados. O cara está em todos os poderes. Logo, não é uma condição estatutária específica do BC”, criticou.

 

Porta giratória

 

Por outro lado, além das revelações “bombásticas”, Costa Pinto chama a atenção para “nuances significativas” presentes no áudio de Esteves. Destaca os elogios do banqueiro aos ex-secretários Mansueto Almeida e Eduardo Guardia, que auxiliaram o então ministro da Fazenda Henrique Meirelles a conceber o teto de gastos, que congelou investimentos sociais por 20 anos.

O dispositivo foi elaborado para servir como uma “âncora” para o endividamento público. No entanto, os pagamentos de títulos da dívida pública, em grande medida nas mãos das instituições financeiras privadas, ficaram de fora da restrição fiscal. Atualmente, tanto Mansueto como Guardia são sócios e executivos do BTG Pactual.

“É a teoria da porta giratória”, disse o economista. “Servidores públicos que atuam na gestão da política econômica que vai gerar ganhos no médio e longo prazo para a iniciativa privada. Por que será que Campos Neto pegou o telefone para ligar para o dono do BTG? Será que quer virar sócio também, como os outros viraram?”, provocou Costa Pinto.

 

Confira a íntegra do debate:

 

 

Leia mais

 

  • Rico ri à toa
  • Empresa ligada a BTG Pactual e André Esteves foi quem mais devastou Pantanal, segundo Ibama
  • Os banqueiros e a ofensiva burguesa
  • "A taxa Selic é o veneno da economia". Entrevista especial com Amir Khair
  • Independência do Banco Central. Artigo de Plínio Arruda Sampaio Jr.
  • Por que banqueiros querem um BC “independente”
  • O Banco Central nas mãos da aristocracia financeira
  • Nobel de Economia alerta sobre Banco Central independente
  • As portas giratórias e a “blindagem” do Banco Central
  • A "privatização" do Banco Central
  • Um desastre chamado Banco Central
  • Um Banco Central contra o povo e pela especulação
  • Com R$ 325 bi do BC para o Tesouro, governo reforça prioridade a bancos em tempos de pandemia
  • Economia ou saúde? O paradoxo do mercado financeiro e de Bolsonaro

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