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166 pessoas no mar, dêem-nos um porto seguro. Entrevista com Gherardo Colombo, presidente da ONG ResQ People

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18 Agosto 2021

 

Um “não” de Malta. Nenhuma resposta dos portos italianos contatados. Nem mesmo do Ministério do Interior. O navio ResQ People ainda está aguardando por um porto. Apesar dos apelos lançados pelo presidente honorário da organização sem fins lucrativos e ex-magistrado da associação Mani Pulite.

A entrevista com Gherardo Colombo é de Virginia Piccolillo, publicada por Corriere della Sera, 17-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Gherardo Colombo qual a situação a bordo?

São 166 pessoas, com menores, incluindo um bebê de nove meses. Atualmente em condições de saúde discretas embora psicologicamente muito provados. Mas ficar assim aglomerados pode favorecer o aparecimento de problemas.

Onde está o navio?

Procuramos uma situação que nos permitisse passar a noite tranquila entre Capo Passero e Siracusa. No aguardo de uma possibilidade de desembarque.

 

Mapa da Sicilia, a maior ilha do Mar Mediterrâneo (Foto: Google Maps | Reprodução)

 

Eles estavam em águas maltesas, por que Malta não os acolheu?

A ResQ era o Alan Kurdi. Nós o compramos, mas ainda navega com bandeira alemã. Portanto, nos disseram para ir para a Alemanha. Mas precisaríamos chegar ao Mar do Norte. Precisamos de um porto mais próximo.

 

Mapa da ilha de Malta, ao sul da Itália (Foto: Google Maps | Reprodução)

 

Então?

Na minha opinião, as autoridades italianas precisam intervir. O artigo 10 da Constituição, a lei das leis, fala claramente. Todos aqueles que não podem desfrutar das liberdades democráticas em seu país têm o direito de ser acolhidos. E temos o dever de acolhê-los. Do navio, o perguntaram a todas as autoridades.

O que você tem a ver com os socorros humanitários?

Propuseram-me há um ano e meio para ser presidente honorário de uma organização sem fins lucrativos que trata de salvamentos no mar. Compramos o navio, começamos uma arrecadação de fundos e, há cerca de dez dias, partimos para a primeira missão. Aliás, partiram (eu não estou a bordo).

Como é essa experiência?

É uma grande emoção, salvar pessoas. Mas o primeiro barco comprado foi apreendido pela guarda costeira da Líbia, embora em águas maltesas. E então também há uma grande tristeza. Acredito que não se pode fechar os olhos diante dessas tragédias. Também vemos isso no Afeganistão. Seria necessário imediatamente um corredor humanitário, pelo menos para as mulheres e as crianças que estão fugindo.

Mas há quem diga "então vamos parar com os desembarques".

É correto que as pessoas se afoguem porque ninguém as salva?" Se você pensa que sim, então não há resposta.

Dizem que os hot spots estão lotados.

A alternativa é: ou os salvamos ou não os salvamos. Queremos tentar salvá-los. Que mais podemos fazer? Tentar salvá-los na casa deles, depois desse triunfo que acabamos de verificar no Afeganistão?

 

Mapa do Afeganistão (Foto: Google Maps | Reprodução)

 

Então o que fazer?

Não me candidatei a primeiro-ministro ou ministro do Interior, nem sei se saberia como fazer isso.

Salvini lança o alarme sobre o número de desembarques.

Quase todos chegaram em pequenos barcos. Por outro lado, muitas pessoas também morreram. O nosso objetivo é salvar quem corre o risco de se afogar, tudo o mais está além das nossas possibilidades.

A bordo está Cecilia Strada, que ficou sabendo da morte de seu pai durante a missão.

Sim, ela escreveu que estava lá e vai ficar lá. Como o pai dele teria gostado.

Você acha que são necessárias mais missões?

Acredito que não deveríamos ser nós a colocar um navio ao mar para salvar as pessoas. Mas as instituições.

Não é estranho que um ex-promotor se dedique mais a resgatar pessoas do que a acordos internacionais.

Não devemos interpretar mal. Nós nos propusemos como único objetivo salvar as pessoas que se afogam.

Você não gostaria de assumir essa responsabilidade?

Minha profunda convicção é que para que este país mude, a cultura deve mudar. A mudança não vem de cima, mas de baixo. Não se pode escolher quem salvar. Também nós fomos um país de imigração e talvez daqui a vinte ou trinta anos o seremos novamente.

 

Mapa do Mar Mediterrâneo (Foto: Google Maps | Reprodução)

 

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