• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Mudou o patamar. Artigo de Rudá Ricci

Protestos de 19 de junho em São Paulo | Foto: Ricardo Stuckert

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

21 Junho 2021

 

"O foco não é mais 2022. A data é 2021. Tanta gente na rua não aponta para 2022. A agenda e a ofensiva política popular têm que avançar sobre o terreno do Centrãos", escreve Rudá Ricci, cientista político, em artigo publicado por Jornalistas Livres, 20-06-2021. 

 

Eis o artigo.

 

As manifestações gigantes de ontem [19-06-2021] (em número de pessoas e de cidades mobilizadas) alteraram a configuração do embate entre forças populares (nada de republicanismos por aqui) e a extrema-direita. Foram registrados 427 atos realizados no Brasil e em 17 países no exterior. Estima-se que ontem foram 750 mil pessoas às ruas contra Bolsonaro e sua agenda genocida. A grande imprensa não consegue – como ocorreu na Campanha das Diretas – esconder a pujança das mobilizações.

Atingimos 500 mil mortes causadas pela orientação para a contaminação do rebanho de brasileiros, pela indicação de uso irresponsável de remédios para outros fins que o combate à vírus (vírus não é protozoário!). Os crimes de responsabilidade se amontoam. Ele já teve seu tempo de brincar de governante. Já brincou com emas e fingiu estar perdendo fôlego, reproduzindo a agonia dos que tentaram internação por não conseguir mais respirar. Talvez, finalmente, parcelas maiores da população de nosso país tenham chegado ao basta.

Agora, a mudança de patamar de embate exige nova postura das entidades que lideram as manifestações. Farei algumas ponderações a respeito. Começo com a data. O foco não é mais 2022, por mais que Lula e lulistas queiram. A data é 2021. Tanta gente na rua não aponta para 2022.

Outra necessidade é que a liderança das mobilizações ganhe um rosto. É preciso ganharmos uma referência que, como afirmei, não se limite a 2022. É preciso ter interlocutor neste embate cada vez mais tenso. Não podemos repetir a invisibilidade da condução que ocorreu em 2013.

Todos que me acompanham sabem o quanto eu sugiro que 2013 foi um momento especial da política no Brasil, inaugurando o século XXI por aqui. Nada a ver com o discurso fácil que 2013 tinha relação com a extrema-direita. Fiz pesquisa de campo para fundamentar minha leitura. Contudo, o maior erro político cometido em 2013 foi o tal “sem liderança”.

O discurso juvenil (ou principista no caso dos anarquistas e autonomistas) levou ao paroxismo de se negarem a negociar como bloco. Quando se sentaram numa mesa, diziam que só se representavam. Na prática, a agenda se perdeu. Nem mesmo se apresentou como múltipla. Ela simplesmente desapareceu. E deu lugar à disputa das interpretações. A grande imprensa saiu correndo dizendo que a pauta era a corrupção e o papel do MP. O Anonymous apresentou pauta. A esquerda.

Era o momento mais importante para uma reviravolta na política nacional. Mas, a Torre de Babel era de tal monta que os governos, acuados, não sabiam o que e com quem negociar. Dilma tentou – na verdade, o então ministro Gilberto Carvalho – e deu com os burros n´água. Não podemos repetir o erro.

Para que as manifestações precisam de um rosto? Para apresentar uma agenda e pressionar os congressistas. Agora é preciso ter uma coordenação política que esteja à altura desse novo patamar político que se ganhou ontem. As ruas estão além do impacto da CPI.

Ligando os pontos:

1) A luta política contra a extrema-direita não aponta para 2022, mas para uma ofensiva para agora;

2) Para tanto, é preciso que as mobilizações e ofensiva ganhem um rosto, o coletivo de 600 entidades que lideraram as manifestações de 29M e 19J;

3) Finalmente, a apresentação de uma agenda do presente e do futuro.

A agenda e a ofensiva política popular têm que avançar sobre o terreno do Centrão. A agenda nacional econômica não está nas mãos de Paulo Guedes, mas do Centrão; a parca estabilidade do governo está nas mãos do Centrão. O Centrão é o alvo. É a peça que gera o efeito dominó.

Portanto, seria fundamental que cards e cartazes denunciando a posição dos parlamentares que dão sustentação à agenda de destruição do Brasil e de aumento da precariedade social se espalhassem pelo país. Somente assim, as manifestações poderão se tornar ameaça. Somente assim, os parlamentares perceberão que estão sendo acompanhados em seu voto e que suas bases eleitorais começam a ligá-los com o governo e seu sofrimento. Enfim, o patamar de embate político foi alterado.

Termino este breve texto externando minhas saudades e tristeza pela morte de Eugênio Peixoto, que nos deixou ontem. Um militante extraordinário, ex-Secretário de Reordenamento Agrário do MDA e um dos coordenadores da Câmara Técnica da Agricultura Familiar do Consórcio Nordeste. Antes de tudo, um imenso coração. Mais um grande amigo que perco nesse fatídico 2021.

 

Leia mais

  • Antibolsonarismo consolida retomada das ruas
  • Das ruas às redes: manifestações de 29 de maio colocam a oposição de volta ao front. Entrevista especial com Rudá Ricci e Henrique Costa
  • 300 mil mortos: “Não existiu nem existe gestão das crises vividas no Brasil”. Entrevista especial com Rubens Ricupero, Roberto Romano e Rudá Ricci
  • Os erros pedagógicos que estamos cometendo durante a pandemia. Artigo de Rudá Ricci
  • O novo frustrou a busca de alternativas. Vem aí a política de ciclo curto. Entrevista especial com Rudá Ricci
  • Opositores rompem domínio bolsonarista das ruas
  • 29M pelo fora Bolsonaro chegou a mais de 200 cidades e ganhou as redes sociais
  • Dia 29: E o Lula? O Lula não foi… E nem mandou beijinhos
  • Contra factum
  • Opositores rompem domínio bolsonarista das ruas
  • CPI: As digitais de Bolsonaro na tragédia
  • Pandemia no Brasil está “fora de controle”, e virou “bomba-relógio” para o resto do mundo, diz imprensa internacional 

Notícias relacionadas

  • Bolsonaro testa limites com anúncios econômicos e ministérios: estratégia ou caos?

    LER MAIS
  • A divisão do campo progressista após a vitória de Bolsonaro

    LER MAIS
  • Gestão do meio ambiente não vai existir e banqueiros concentrarão poder

    LER MAIS
  • Fusão de ministérios antecipa desmonte ambiental no Brasil de Bolsonaro

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados