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Amartya Sen: “A desigualdade mina as vantagens das democracias”

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02 Junho 2021

 

Amartya Sen recebeu, na última terça-feira [25/05], o Prêmio Princesa das Astúrias para as Ciências Sociais 2021. Poucas horas depois, de sua casa em Cambridge (Estados Unidos), sede da Universidade Harvard, o economista (Santiniketan, Índia, 87 anos) atendia o jornal El País muito agradecido pela premiação e ressaltando seus vínculos com a cultura espanhola. Entre os constantes telefonemas de felicitações, falará sobre duas de suas grandes preocupações: a pobreza que volta a crescer, resultado da pandemia, e a situação político-social indiana.

A reportagem é de Luis Doncel, publicada por El País, 27-05-2021. A tradução é do Cepat.

Durante décadas, suas pesquisas influenciaram nas políticas contra a desigualdade extrema projetadas em diversas organizações internacionais. No entanto, após anos de avanços nessa luta, a pandemia de coronavírus significou um sério retrocesso. Em um recente relatório, a ONU alertava que a pior recessão, em 90 anos, havia causado a perda de 114 milhões de empregos e a expulsão de cerca de 120 milhões de pessoas para a pobreza extrema.

“Esta crise foi uma péssima notícia na luta contra a pobreza. Não só pela perda de renda de muitos trabalhadores, mas também porque muitos dos que ficaram sem trabalho perderão as habilidades que tinham adquirido previamente. Quanto mais você se isola, menos eficiente tende a ficar”, responde do outro lado do telefone.

O economista e filósofo repete, mais de uma vez, que o maior golpe do coronavírus é a perda de vidas humanas. “Se você não está vivo, dá no mesmo se antes era rico ou pobre. A grande tragédia é a morte”, reflete.

Amartya Sen não é muito pessimista sobre a saída da crise. Considera que não será necessário esperar muitos anos para recuperar o nível de riqueza prévio à chegada do vírus que colocou o mundo de pernas para o ar. “A riqueza perdida pode ser recuperada mais ou menos rapidamente, mas isso não anulará a tragédia de que tantas pessoas tenham morrido”, acrescenta.

O novo prêmio Princesa das Astúrias se mostra cético em relação à ideia de que as políticas de incentivo implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irão mudar o paradigma econômico que nasceu nos anos 1980 com a revolução conservadora de Thatcher e Reagan: “Não acredito. Não acredito que estejamos pensando de um modo novo”.

Sen emergiu, nestes anos, como um dos grandes críticos ao Governo nacionalista indiano liderado pelo primeiro-ministro Narendra Modi. Agora, com a trágica situação vivida pelo país pela expansão da epidemia, o também prêmio Nobel de Economia acredita que muitos dos males das políticas incentivadas pelo BJP, o partido nacionalista hindu no poder, estão vindo à luz. “A resposta do Governo à pandemia foi muito ruim. Não foi claro em suas políticas. E teve uma atuação muito desagradável, sobretudo para os pobres, que mais sofrem com a pandemia”, destaca.

Mas as críticas a Modi vão além da gestão dos últimos meses. “Essa má resposta também ocorreu em outras decisões políticas, como as políticas econômicas, a falta de atenção à educação e saúde. A situação na Índia é muito desigual e muito injusta. E a pandemia só agravou esta situação”.

Sen se tornou mundialmente famoso por sua teoria de que as democracias estão imunizadas contra a fome, já que seus governos têm incentivos para evitar essas grandes calamidades pelo seu alto custo eleitoral. Mas, agora, você avalia que a catastrófica gestão desta crise na Índia desvirtua em alguma medida esta ideia? “Meu argumento é que se o país que você governa sofre uma fome, deixará de ser popular e perderá as eleições. E, portanto, fará tudo o que for necessário para impedir essa catástrofe”.

Mas em seu país se acrescenta um elemento a mais na equação. “Na Índia, o Governo conseguiu estabelecer um férreo controle sobre os instrumentos de poder, enviando enormes quantidades de dinheiro de forma assimétrica. O BJP também conseguiu silenciar a voz dos protestos. São coisas que a democracia deveria evitar”, responde em um ataque frontal aos abusos cometidos em nome da preponderância do hinduísmo, a religião majoritária do país, sobre o islã.

“A desigualdade e a assimetria do poder têm o potencial de minar as vantagens da democracia. E isso é o que vemos na Índia”, acrescenta. Diria, então, que seu país está em vias de deixar de ser uma democracia funcional? “Não. Seria errado afirmar isso. É uma situação muito complexa. Sim, acredito que o Governo usou instrumentos que tornam a democracia menos viável”, conclui o premiado.

 

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