• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Digital Age: onde os opostos se encontram. Artigo de Paolo Benanti

Mais Lidos

  • Santander financia grupo ligado a desmatamento no Brasil

    LER MAIS
  • Gaza, novos ataques israelenses: mais de 100 mortos durante a noite. Human Rights Watch: “É extermínio”

    LER MAIS
  • O deputado estadual do RS pelo PT propõe “um grande consorciamento de municípios, do estado e do governo federal” para gerenciar a manutenção e gestão de diques e casas de bombas em toda a região metropolitana

    “Autoridade metropolitana”: uma proposta para enfrentar eventos climáticos extremos no RS. Entrevista especial com Miguel Rossetto

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

12 Abril 2021

"A Digital Age se vê hoje sonhando com uma sociedade análoga àquela sonhada por visões opostas e aparentemente irreconciliáveis da vida e do homem: o capitalismo mais avançado e o bolchevismo soviético. Isso nos questiona e nos faz perguntar por quê. Como evitar dar origem a um sistema tecnocrático que corre o risco de esmagar o homem como outros totalitarismos do passado?", questiona Paolo Benanti, teólogo e frei franciscano da Terceira Ordem Regular, professor da Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e acadêmico da Pontifícia Academia para a Vida. Em português, é autor de “Oráculos: Entre ética e governança dos algoritmos” (Ed. Unisinos, 2020). O artigo foi publicado por L'Osservatore Romano, 10-04-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Na semana passada Sam Altman da OpenAI, uma organização sem fins lucrativos que tem Elon Musk entre seus fundadores e se propõe à pesquisas sobre inteligência artificial com o objetivo de promover e desenvolver benefícios para a humanidade, afirmou que a inteligência artificial em breve gerará riqueza suficiente para pagar a cada adulto US $ 13.500 por ano.

A fronteira do capitalismo do Vale do Silício parece sonhar com a possibilidade de construir uma sociedade capaz de superar as distinções de gênero, capaz de usar os dados para organizar a oferta e a procura, para gerir a demanda por mão de obra e direcionar os trabalhadores para os empregos onde seu trabalho é mais solicitado, deixando todos livres para viver de acordo com as próprias aspirações e paixões.

No entanto, esse horizonte tem um precedente. Um livro de ficção científica escrito em 1907 que fala de uma sociedade utópica libertária em Marte, que superou qualquer distinção entre homens e mulheres, e usa um aparato estatístico eficiente para elaborar dados econômicos aptos a indicar às fábricas o que elas precisam produzir e indicar aos desempregados em que fábrica encontrar trabalho, e assim por diante, deixando cada um livre para escolher como viver. A questão se torna ainda mais surpreendente se olharmos os detalhes da obra intitulada Estrela Vermelha.

Capa do livro Estrela vermelha

Estrela vermelha é um romance-utopia, obra de Aleksandr Bogdanov escrita um ano após a revolução fracassada na Rússia em 1905. O surpreendente é a figura do autor. Bogdanov nasceu em 1873, depois de terminar a escola de forma brilhante, ele se matriculou na Universidade de Moscou para estudar ciências naturais. Tornou-se membro de uma organização estudantil que ajuda colegas de províncias distantes. Envolveu-se em atividades políticas. Ele foi preso várias vezes. Traduziu O Capital  de Marx para o russo. Ele trabalhou com propaganda política, escreveu textos de economia para os trabalhadores. Ele estudou medicina na Ucrânia, foi preso novamente e exilado. Em Zurique, ele estabeleceu relação com Lenin. Foi um dos líderes do movimento bolchevique. Logo após o fracasso da revolução de 1905, um duro embate deflagrou-se entre ele e Lenin dentro da facção bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo. Seria a posição de Lenin que resultaria majoritária e Bogdanov, que depois da Revolução de Outubro obteria, de qualquer forma, uma cadeira de Economia na Universidade de Moscou e a direção da Academia Socialista de Ciências Sociais, mas sempre permaneceria uma voz bastante “herética” entre os bolcheviques, parcialmente desabafaria sua amargura ao escrever esse romance.

O conceito-chave da produção teórica de Bogdanov é a noção de "organização". A vida social é a organização do trabalho coletivo. O conhecimento é a organização da experiência e dos conceitos. Podemos entender a realidade como organização, como estrutura. A imagem do mundo que Bogdanov propõe é em termos de uma escala de formas de organização cada vez mais complexas: desde elementos mínimos que interagem diretamente, passando pela organização da matéria no ser vivo, pelo desenvolvimento biológico da experiência individual organizada em indivíduos, até o conhecimento científico, que é, para Bogdanov, experiência organizada coletivamente. Suas obras, através da leitura que fará delas Norbert Wiener, pai da cibernética, e Ludwig von Bertalanffy, com sua teoria de sistemas contribuíram para lançar as bases do que conhecemos como inteligência artificial.

A Digital Age então se vê hoje sonhando com uma sociedade análoga àquela sonhada por visões opostas e aparentemente irreconciliáveis da vida e do homem: o capitalismo mais avançado e o bolchevismo soviético. Isso nos questiona e nos faz perguntar por quê. Como evitar dar origem a um sistema tecnocrático que corre o risco de esmagar o homem como outros totalitarismos do passado?

 

Leia mais

  • A enorme transformação da era digital e a correlação que conduz o nosso conhecimento sobre a realidade. Entrevista especial com Paolo Benanti
  • Tecnologia e ensino: a escola ainda é necessária? Entrevista com Paolo Benanti
  • Machine Intelligence: a inteligência artificial e a espionagem. Artigo de Paolo Benanti
  • A algorética e o colonialismo digital. Artigo de Paolo Benanti
  • A corrida pela inteligência artificial em 2021: o relatório da Information Technology & Innovation Foundation
  • Depois da inteligência, vem aí a intuição artificial
  • Vídeo do Papa. Em novembro, Papa pede que avanços da inteligência artificial sejam "humanos”
  • “A inteligência artificial já faz parte da nossa cotidianidade.” Entrevista com Luciano Floridi
  • Quando a Covid-19 infecta as inteligências artificiais. Artigo de Paolo Benanti
  • Uma ex-gerente do Google explica o problema do Vale do Silício: big tech fechadas em uma bolha
  • A escola inteligente do Vale do Silício: assim se desenha os trabalhadores do futuro. Artigo de Ekaitz Cancela
  • Os arrependidos do Vale do Silício
  • O vale do Silício e o novo trabalho fantasma
  • As Complexidades nos salvarão da distopia?

Notícias relacionadas

  • Transição e novos cenários de contrapoder

    LER MAIS
  • "Nossas cidades são insustentáveis". Entrevista especial com Luciana Ferrara

    LER MAIS
  • "A financeirização é a própria crise permanente que se torna forma de governo". Entrevista especial com Gigi Roggero

    LER MAIS
  • “Assusta-nos o fato de que os Estados Unidos estejam negociando duas bases com Macri”. Entrevista com Leonardo Boff

    Franciscano até 1992, Leonardo Boff concedeu uma entrevista a este jornal, na qual narrou sua própria experiência perante a Inq[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados