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Yosef, o homem que carregou nos braços, guiou, beijou e alimentou o filho de Deus

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19 Março 2021

 

"Precisamente daqui, de onde vos escrevo, o adolescente e jovem Jesus saía para trabalhar, em direção à cidade helenística de Seforis, acompanhado por seu pai São José. Essas experiências marcaram o Filho de Deus em sua humanidade. José transmitiu a Jesus a percepção de sentir-se único, que é aliás propriedade de quem trabalha com a criatividade do artesão", escreve Bruno Varriano, guardião e reitor dos Santuários da Anunciação e da Casa de José de Nazaré na Galileia, em artigo publicado por L'Osservatore Romano, 17-03-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Desde que cheguei à Terra Santa, há mais de duas décadas, muitas situações e eventos me levaram a meditar sobre o amor de Deus pelo homem. Um amor que, para salvar e recapitular Jesus em todas as coisas (Cl 1,16-22), se encarna, cresce, vive, ensina, encontra, morre e ressurge para todos e para cada um. Esta busca pelo conhecimento de Jesus tornou-se ainda mais concreta com a minha mudança para Nazaré em 2013, como guardião do Convento de Nazaré e reitor da basílica santuário da Anunciação e de São José. Aqui (hic) onde o Verbo se fez carne.

Cheguei a Nazaré na mesma época do início do pontificado do Papa Francisco. Um Pontífice que desde o início mostrou uma forte identidade paterna, que não poderia deixar de associar aqui à paternidade de São José. Ele abraça os pequenos, os simples, os doentes, as crianças, e se relaciona com eles com prazer, demonstrando com os seus gestos uma proximidade que supera as barreiras físicas, conceituais e ideológicas.

Em meio às dificuldades da pandemia de covid-19, o Papa nos mostra que a única maneira de vencer o mal é a fraternidade universal. Com a Carta Encíclica Fratelli Tutti leva-nos até frescor do Evangelho, à beleza do seu início, transporta-nos aqui a Nazaré, onde todos os dias respiramos um perfume de Encarnação. O perfume da flor da Galileia, an-Nāṣira (“Nazaré”), em árabe significa flor. Esse cuidado pelo próximo, que é a chave da ação do Papa Francisco, me lembra as características da "escola" de Nazaré. Aqui o Filho de Deus aprendeu a humanidade de sua natureza teândrica com seu pai Yosef Ben Yacob - São José. Aquele que o educou, o alimentou e com quem cresceu em sua humanidade.

A originalidade do Evangelho é marcada pelos 30 anos de permanência de Jesus na vida oculta. Fato único porque antes de ser pregado, o Evangelho foi vivido. Porque o Evangelho é vida e não uma ideia. Não posso esquecer o dia 19 de março de 2013, seis dias após sua eleição, quando Francisco inaugurou seu pontificado com uma homilia sobre São José, centrada no papel de "guardião" do crescimento humano de Jesus. Aquela homilia nos tocou e comoveu aqui em Nazaré: falando de José naquele dia percebemos o pensamento do Papa dirigido também a nós, que aqui em Nazaré guardamos a sua casa e sua memória.

Não nos surpreendeu, portanto, sua decisão de dedicar ao santo a Carta Apostólica Patris corde e de proclamar o ano "de José", elevando São José a modelo de paternidade, esposo, educador, que se esquece de si mesmo para cuidar de um filho quem não era dele.

Ele “acolhe Maria sem preconceitos” e é o homem em quem “Jesus viu a ternura de Deus”. Yosef (José), que ensinou Yehoshua a orar, convida cada pai de família a abrir seu horizonte para a vida de oração. Trabalhador exemplar, neste período de crise econômica, ele nos ensina que a economia deve estar a serviço da humanidade. Yosef é lembrado por sua castidade e pode nos ajudar neste mundo, invadido por um hedonismo erótico, a redescobrir com urgência o verdadeiro significado do amor em todos os níveis. Olhar para o justo e humano artesão da Galileia nos ensina a nos abrirmos a todos como irmãos.

Precisamente daqui, de onde vos escrevo, o adolescente e jovem Jesus saía para trabalhar, em direção à cidade helenística de Seforis, acompanhado por seu pai São José. Essas experiências marcaram o Filho de Deus em sua humanidade. José transmitiu a Jesus a percepção de sentir-se único, que é aliás propriedade de quem trabalha com a criatividade do artesão. As características de quem parava para conversar, para ouvir os clientes, que explicavam seus desejos, dificuldades e sonhos para o justo Yosef.

Yosef, em sua vida cotidiana, propiciou ao Filho de Deus o caráter humano, educando-o para o conhecimento da vida, do mundo, do trabalho, da linguagem e para o conhecimento da Torá. Abrindo-se também para aqueles que não eram da religião judaica. Seforis, onde iam trabalhar, era na verdade uma cidade mista em que judeus e romanos conviviam. Comove-me pensar que esta aldeia pobre e humilde, onde vivo pela "graça", confiado aos Frades da Custódia da Terra Santa, seja a fonte do cristianismo originário. São Paulo teve realmente um momento de grande inspiração quando comparou São José a uma lâmpada doméstica, que difunde os seus raios benéficos na "casa de Deus", a Igreja: José a ilumina com o seu exemplo incomparável, de serviço ao seu Filho e de Deus, com amor e por amor [1]. Por isso São Bernardo, grande pai da teologia monástica cisterciense, diz com franqueza que os "louvores atribuídos a São José se encontram na autenticidade do Evangelho". E continua: “O Senhor encontrou Yosef pelo seu coração e entregou-lhe com confiança os segredos mais misteriosos e sagrados do seu coração. Os reis e os profetas queriam ver mas não viram, porém isso foi concedido a ele, Yosef, que não só o viu e ouviu, mas o carregou em seus braços, guiou-o em seus passos, abraçou-o, beijou-o, deu-lhe comida e cuidou dele"[2]. A alta tarefa e missão de São José foram tão significativas para a Igreja nascente que a casa de Yosef Ben Yacob, na qual viveu na companhia de Jesus e da Virgem Maria, segundo fontes antigas e o testemunho do bispo peregrino Arcufo (século VI), foi chamada santuário da Nutrição.

Faço votos que este ano dedicado a São José seja um convite a todos para reconhecer e venerar o mais "humilde santo" que aqui viveu. Nós aqui em Nazaré oramos assim: “Louvado seja meu Senhor, por ‘Yosef Ben Yacob’, pai substituto de Yehoshua, ele nos ensina a trabalhar com alegria todos os dias, a ser simples, puros e santos para fazer a santa vontade do Pai. Ele, o guardião da vida e do amor, continua sua tarefa de Guardião do Redentor, defendendo a Igreja de seu Filho no mundo”. Que São José possa fazer com que os cristãos redescubram continuamente a própria identidade de discípulos da "Palavra de Deus" [3], encarnada e revelada em Yehoshua, o Verbo que se fez Carne, na história e na realidade, aqui (hic) em Nazaré.

 

Notas

[1] Homilia 19 de março de 1966.

[2] Homilia ii "super Missus est" 2, 16: pl 183, 70.

[3] Dei Verbum.

 

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