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“A saída para a crise é a cooperação entre ciência, política e economia”. Entrevista com Daniel Innerarity

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13 Mai 2020

A pandemia de coronavírus não só provocou a maior crise sanitária das últimas décadas. Abriu também um horizonte de perguntas em relação a nossa forma de vida, e a filosofia voltou ao centro do debate. Assim como o pensador esloveno Slavoj Zizek prognosticou o fim do capitalismo e o sul-coreano Byung-Chul Han rebateu sua tese, o filósofo espanhol Daniel Innerarity aborda os aspectos políticos derivados da crise em Pandemocracia, um ensaio que escreveu durante a quarentena e que será publicado no final do mês.

Autor de Política para perplexos, o intelectual, nascido em Bilbao, em 1959, reflete sobre os desafios do sistema político em seu novo livro. “A crise de coronavírus chegou a uma Europa desprevenida, cacofônica, cuja principal preparação eram os receituários ideológicos e com tensões entre seus países, basicamente entre o norte e o sul. O contexto não poderia ser pior”, afirma o autor.

Assim como a crise sanitária está testando a vida em comunidade, também faz o mesmo com o sistema democrático, afirma Innerarity: “Suscitou-se um debate entre aqueles que pensam que esta crise será uma revulsão que derrubará o capitalismo e aqueles que pressagiam um sistema que consolidará as tendências autoritárias, nisso que chamamos de democracias iliberais”.

O filósofo aponta que “a democracia se encontra agora em uma encruzilhada sem precedentes”.

A entrevista é de Andrés Gómez, publicada por La Tercera, 10-05-2020. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

O que resgata da gestão chinesa, diante da emergência?

A contraposição entre autoridade e efetividade está na origem tanto da sedução como do temor à China. Como ponto de partida, parece-me mais acertada a avaliação de (Francis) Fukuyama que a de (Yuval) Harari ou (Byung-Chul) Han: os governos democráticos possuem muitos problemas de ineficácia, mas nem estes problemas se devem a que são obrigados a respeitar a vontade popular e os procedimentos legais, nem as autocracias são um modelo de eficácia. O debate sobre este tema se sobrepõe a uma batalha de relatos pela reputação e em meio a uma gigantesca manipulação da informação. A autoridade do governo chinês não é modelo para nada. Outros países realizaram confinamentos sem sacrificar valores democráticos. O isolamento radical, por meio da repressão e a censura, foi implacável lá. Talvez demoraremos muito a saber a crueldade que ocorreu naquele espaço fechado de Wuhan e, em geral, a conhecer os dados reais da pandemia na China.

Como o mundo globalizado reagiu à ameaça do vírus?

Uma das questões inéditas deste experimento social involuntário da pandemia é se entramos em um período de desglobalização ou se a globalização continuará. Minha conclusão é que não será detida porque assim decidiremos ou seja decretado pelos governos. O grande debate consiste em redimensionar os âmbitos de decisão em função da natureza dos riscos. Temos que redefinir as escalas e os níveis adequados de gestão e produção: local, nacional, internacional, supranacional, transnacional, global. A globalização nervosa precisa ser seguida pela “glocalização” sustentável. Em vez de oscilar entre disciplina e desordem, regressão e aceleração, o que esta globalização precisa é de mais regulação. Os bens públicos exigem instituições e soluções globais.

Os líderes que não estiveram à altura do desafio, pagarão os custos políticos?

Não estou em condições de prever se o vírus acabará com os líderes populistas ou se criará um terreno fértil de raiva e frustração que lhes impulsione, mas, sim, posso afirmar que a pandemia manifestou o simplismo de suas posições. Do ponto de vista das pessoas, fala-se que as mais afetadas pela crise do coronavírus serão as mais vulneráveis, mas do ponto de vista ideológico, o mais afetado será o populismo. Há três coisas que os líderes populistas detestam e que a crise revaloriza: o saber especializado, as instituições e a comunidade global.

“Pensemos em como a necessidade de conhecimento especializado contrasta com o desprezo de Trump à ciência e como se omitiu em relação às advertências feitas pelos seus assessores, assim como suas estúpidas recomendações”, prossegue.

“A segunda [questão] é a lógica institucional. Não é um modelo de grandes líderes que se dirigem verticalmente a seus povos, mas de organização, protocolos e estratégias. São valorizados os serviços sociais e um sistema público de qualidade. Tudo é inteligência coletiva, tanto na resposta médica, como na organização e política”.

Em terceiro lugar, aponta, “as medidas de fechamento são apenas conjunturais. A verdadeira saída é a cooperação, na ciência, na política, na economia... Não há solução com o comando único, nem com o interesse próprio à custa dos outros. Ulrich Beck já fez essa advertência, após a catástrofe de Chernobil: ainda que possa haver um primeiro impulso protecionista, os riscos compartilhados são o principal fator de unidade de um mundo onde todos estamos ameaçados”.

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