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A cloroquina previne o coronavírus? Um megaexperimento em 40 mil médicos e enfermeiros

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13 Abril 2020

A cloroquina funciona contra o coronavírus? Políticos de competência duvidosa, como Trump e Bolsonaro, chamam o medicamento de "milagroso". Os médicos alertam que não há evidências de sua eficácia e alertam contra os efeitos colaterais no ritmo cardíaco. Enquanto isso, aos doentes, até italianos, o antigo antimalárico, datado da década de 1930, é administrado em regime off label, ou seja, fora das indicações oficiais, tanto no hospital quanto entre aqueles que se tratam em casa.

A reportagem é de Elena Dusi, publicada por La Repubblica, 09-04-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

O presidente da França, Emmanuel Macron, decidiu quinta-feira conhecer o autor de um dos dois estudos que promovem seu uso (o outro é da China), o diretor do Institut Hospitalo-Universitaire de Marselha Didier Raoult, personagem muito polêmico na França. Seu apoio ao medicamento foi de fato considerado pouco científico. O jornal da International Society of Antimicrobial Chemotherapy, no qual o estudo de Raoult havia sido publicado, tomou distância denunciando que a publicação "não atende aos padrões de rigor exigidos". O teste é de fato baseado na observação de 24 pacientes: muito pouco para tirar conclusões, com uma doença que - sem medicamentos - já tem uma taxa de cura superior a 90%.

Para responder a perguntas e acalmar a polêmica, a Universidade de Oxford está lançando o maior teste já organizado até agora, com 40.000 participantes na Ásia, Europa e África. O teste não tentará responder apenas à pergunta se a cloroquina cura a Covid, a doença do coronavírus. Seu objetivo também é entender se tem um efeito profilático. Se diminuir a probabilidade de ficar doente quando tomada antes da exposição ao vírus. Os voluntários que serão submetidos ao teste não foram escolhidos aleatoriamente: são profissionais de saúde que estão em contato próximo com os pacientes infecciosos. Já hoje em algumas enfermarias italianas onde a Covid é tratada, a cloroquina é tomada por médicos e enfermeiros na esperança de prevenir infecções ou enfraquecê-las no começo. A Índia e Bangladesh também a distribuem para profissionais de saúde saudáveis, mas engajados na luta contra o coronavírus.

Os resultados do megateste não serão imediatos. Fala-se de um ano. Mas com toda a probabilidade, na primavera de 2021, ainda não teremos uma vacina. O experimento de Oxford está estruturado dentro das normas para nos dar uma palavra definitiva ou quase sobre a eficácia desse medicamento que - também por causa dos chefes de estado dos EUA e do Brasil - acabou no liquidificador midiático e provocou uma corrida para garantir os estoques. Tanto é assim que os pacientes para os quais sempre foi indicado (pacientes com artrite reumatoide e lúpus) têm dificuldade em encontrá-lo na farmácia. Os 40.000 inscritos no teste, distribuídos em 50-100 hospitais nos três continentes, serão divididos em dois grupos e - escolhidos aleatoriamente - receberão um comprimido de cloroquina ou um placebo por três meses. Graças aos grandes números e à comparação direta, será mais fácil destacar o possível efeito do medicamento.

Os estoques do antimalárico usados também contra o coronavírus da SARS (a ideia de tentar usá-lo em 2003 foi de três médicos italianos, Andrea Savarino, Roberto Cauda e Antonio Cassone), estão se reduzindo. Sendo um medicamento sem patente, com poucos pacientes (pelo menos antes da chegada do coronavírus) e que custa no máximo uma dúzia de euros por mês, resta apenas uma empresa a fabricá-lo, a Sanofi, que produz uma versão chamada hidroxicloroquina, quase totalmente semelhante à cloroquina, com o nome comercial de Plaquenil. A Bayer decidiu se retirar do mercado apenas alguns meses atrás. Em 3 de abril, a Sanofi notificou a agência italiana de medicamentos sobre o risco de falta do medicamento, enquanto a Casa Branca arrematou 30 milhões de doses para sua reserva estratégica nacional.

O medicamento é usado porque teria um duplo efeito: antiviral (dificulta a entrada de vírus nas células do organismo) e anti-inflamatório (a pneumonia da Covid é o efeito de uma reação inflamatória exagerada). Outros ensaios estão em andamento em vários países ao redor do mundo, incluindo a Itália. A Organização Mundial da Saúde também incluiu antimalárico entre os possíveis medicamentos submetidos a ensaios clínicos. Enquanto isso, os Centros de Controle de Doenças dos EUA (a agência federal que trata das doenças infecciosas) removeram do site as indicações para a administração de cloroquina a doentes de Covid. Aconselhar um medicamento que ninguém até agora demonstrou a utilidade é, de fato, uma prática bastante incomum para um ente científico. E o presidente Donald Trump, revelou o New York Times, tem uma modesta participação financeira na empresa produtora.

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