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08 Abril 2020

"A linguagem de Stanley Hauerwas é muito acessível, sem tecnicismos teológicos. Suas reflexões de viés trinitário, com sua simplicidade, nos ajudam a viver a Semana Santa de maneira profunda e correta no nível teológico".

O comentário é do teólogo italiano Roberto Mela, professor da Faculdade Teológica da Sicília, publicado por Settimana News, 04-04-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Depois de lecionar por muito tempo na Universidade de Notre Dame, Stanley Hauerwas, teólogo texano de quase oitenta anos, passou a ocupar a cadeira de ética teológica na Duke Divinity School desde 1984 . Ele está publicando um livro com as reflexões realizadas durante uma liturgia para a qual havia sido convidado.

Comentando as sete palavras de Jesus na cruz, ele não quer buscar explicações e aprofundamentos psicológicos, domando sua força e reduzindo-a à nossa maneira humana de pensar, mas permanecer no plano teológico em que se desenrola o drama trinitário da morte na cruz de Jesus, filho de Deus. Aqui se revela a grande luz de Deus, mistério justamente por isso.

"Essa história, as sete expressões de Jesus na cruz - afirma o autor - nos obriga a reconhecer que o passado não é passado enquanto não houver redenção, o presente não pode ser conhecido com certeza, exceto à luz dessa redenção, e o futuro existe apenas na esperança possibilitada pela cruz e pela ressurreição de Jesus. Em resumo, pelo menos uma das tarefas da teologia, o que tentei realizar nessas meditações nas sete expressões, é fornecer uma leitura pontual das Escrituras para o nosso tempo" (p. 15).

Ele se apoia na contribuição das reflexões de outros autores, especialmente Hans Urs von Balthasar sobre o mysterum paschale.

Após a introdução (um pouco longa e "aérea", p. 11-20), o autor examina as palavras de Jesus nesta ordem: 1. "Pai, perdoa-lhes pois não sabem o que estão fazendo" (Lc 23, 34); 2. "Em verdade eu te digo, hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23:43); 3. "Mulher, eis aí o teu filho!" ... "Eis aí a tua mãe!" (Jo 19,26 e seg.); 4. "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mt 27,46); 5. "Tenho sede" (Jo 19,28); 6. "Tudo está consumado" (Jo 9,30); 7. "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito" (Lc 23,46) (p. 21-90). Fecha uma breve bibliografia (p. 91-93).

O autor ressalta toda a humanidade de Cristo, mas também a dramaticidade de suas palavras, dada sua divindade. Somente ela pode assumir o sofrimento e o pecado dos homens e, assim, invocar o perdão do Pai e dar aos homens a força do perdão, como a teve o pe. Christian de Chargé, o monge martirizado de Tibherine.

O trecho de algumas linhas do livro pode dar a ideia do tom e do conteúdo presentes na obra.

Somente “Jesus, o único Filho de Deus, tem o direito de pedir ao Pai que perdoe pessoas como nós, que preferem matar a enfrentar a morte. É justamente por isso que somos atraídos pela cruz, é por isso que justamente lembramos as palavras de Jesus, na esperança de que possamos ser para o mundo aquele perdão que foi fito por nós através da cruz de Cristo" (p. 31).

“Como sabemos muito pouco sobre Jesus - continua Hauerwas -, a nossa imaginação corre solta para compensar as lacunas dos evangelhos e, em particular, dessas palavras da cruz. No entanto, estou convencido de que a reticência dos evangelhos, bem como essas poucas palavras da cruz, não sejam acidentais. Pelo contrário, essa reserva é um ensinamento divino que visa envolver-nos, tornar-nos participantes do silêncio de uma redenção forjada pela cruz" (p. 35).

Isso, segundo o autor, explica nossa perturbação diante da cruz de Cristo.

Stanley Hauerwas, Il Cristo straziato.
Le ultime parole di Cristo in croce (Meditazioni 253),
Queriniana, Brescia 2020, p. 96, 7,65 €,
ISBN 978-88-399-3252-2.

Como o "bom ladrão", também pedimos "desesperadamente para sermos lembrados, porque tememos não ser nada". Por outro lado, esse ladrão pede com confiança para ser lembrado porque reconhece Aquele que pode se lembrar. Isso é extraordinário. Esse homem consegue ver e reconhecer que é justamente ele quem salvará Israel. ... O ladrão entende que este Jesus é o santo de Deus, que vence a morte ao sofrê-la" (p. 40). “Estar no paraíso - continua Hauerwas - é equivalente a estar "com Jesus”, ser atraídos para a vida de Deus por esse amor tornado evidente na cruz. Nossa salvação não é mais nem menos do que nos tornarmos parte do corpo de Deus, da memória divina encarnada, para que o mundo saiba que somos redimidos pelo nosso desejo febril e espasmódico de garantir que não sejamos esquecidos" (p. 41-42).

Maria é o novo Abraão, que vive com fé, mas que não pode impedir a morte trágica, mas redentora, de seu Filho. Ela é a mãe da Igreja, que vive nos tempos definitivos da redenção da humanidade do mal e do pecado.

O autor se aproxima com humilde participação à trágica oração de Jesus, enquadrando-a no projeto mais amplo da história da salvação e das expressões dos salmos que ajudam a mostrar em Jesus a plenitude da fé em oração de Israel, especialmente de seus membros mais fracos e mais frágeis.

A linguagem de Hauerwas é muito acessível, sem tecnicismos teológicos. Suas reflexões de viés trinitário, com sua simplicidade, nos ajudam a viver a Semana Santa de maneira profunda e correta no nível teológico.

Leia mais

  • Posso ajudá-lo? Sobre os motivos que nos levam a ajudar os outros
  • A esperança de Jó. Artigo de Roberto Mela
  • Justificados pela graça. Artigo de Roberto Mela
  • As sete palavras de Jesus na cruz. Comentário de Roberto Mela
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  • As sete palavras de Jesus na Cruz. Comentário do Evangelho de Adroaldo Palaoro
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