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“Façamos as mulheres cardeais e que dirijam a Igreja”. Entrevista com José Casanova

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18 Junho 2019

Professor de Sociologia da Religião, na Universidade de Georgetown, em Washington DC, José Casanova é um dos estudiosos mais prestigiados da área. Autor de “Religiões Públicas no Mundo Moderno” (PPC, 2000), um clássico neste campo, e com outros trabalhos bem conhecidos sobre a relação entre globalização, imigração, religião e secularização, este especialista de origem espanhola, que está há mais de 40 anos vivendo nos Estados Unidos, participou recentemente em Roma do congresso sobre direitos humanos, realizado na Pontifícia Universidade Gregoriana. Nele ofereceu uma conferência que tratou da liberdade de pensamento e religião na esfera pública.

A entrevista é de Darío Menor, publicada por Vida Nueva, 16-06-2019. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Francisco tem condições de recolocar a Igreja no espaço público?

A princípio, sim. Disse que não ia mudar a doutrina e pôs a ênfase no Evangelho, naquilo que nos define como cristãos. O problema de Francisco é que com ele surge a síndrome do filho pródigo. Foi procurar o filho perdido, mas sem levar em conta o sentimento daquele que permaneceu em casa e foi fiel. Depois, há a dificuldade ligada ao analfabetismo sobre o que é a Igreja, que leva a pensar que o que define os católicos é o confessionalismo moral. E, claro, os escândalos pelos abusos sexuais, que estão comendo tudo. Sem esquecer o conflito interno dentro da Igreja e a incapacidade do clericalismo em se autorreformar. Francisco viu que o principal problema da Igreja é o clericalismo.

Isso é consertável por um pontificado?

Não. A única solução é colocar as mulheres no poder na Igreja. Não estou falando sobre o sacerdócio. Façamos as mulheres cardeais e que dirijam a Igreja. É claro que a questão não é o sacerdócio, mas o poder, o clericalismo. O interessante de Francisco é que não é um reformador autoritário, desde cima. Sabe que amanhã um papa diferente pode chegar e mudar as coisas. Sua posição é abrir processos, não ocupar posições e que o tempo é mais importante que o espaço. Mas, depois, se dá conta que não há tempo e que o atacam. Trata, então, de reagir e se torna uma pessoa contraditória, tanto para católicos como para os de fora.

Como a internacionalização do Colégio Cardinalício, que Francisco está realizando, pode afetar o rumo da Igreja?

Alguns dos meus trabalhos recentes são sobre os jesuítas no início da modernidade, porque foram um modelo de cristianismo pluralista. Tinham a ideia de que o cristianismo se tornasse chinês ou japonês e não a de europeizar os novos cristãos. O Concílio Vaticano II só pôde ocorrer porque houve uma globalização anterior da Igreja. Ser católico na América Latina é diferente do que na Ásia. Então, veio a reação contra o Concílio e começaram as tentativas de controle por parte de Roma. É o que fizeram Wojtyla e Ratzinger. Houve uma romanização, uma centralização romanizante.

Tentou-se retirar a autonomia conquistada pelas conferências episcopais e nomear bispos em todo o mundo, na medida de Wojtyla. O que lhes fazia bispos era a questão do aborto e do se fechar ao sacerdócio feminino. Francisco está criando cardeais com um perfil mais pastoral e tenta se abrir às Igrejas locais, mas há um enorme medo ao pluralismo. E isso que a Igreja é o que é porque há dominicanos e franciscanos, que se matavam entre si, e jesuítas, Opus Dei e Comunhão e Libertação. Para mim, há espaço na Igreja Católica para todos. A tentativa de unificar e homogeneizar acaba com a vitalidade que vem de baixo.

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