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Papa Francisco diz que tendências homossexuais ''não são pecado''

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02 Abril 2019

O Papa Francisco disse que as tendências homossexuais “não são um pecado”, enquanto encorajou os pais que começam a “ver coisas raras” em seus filhos a “se consultar, por favor, e ir a um profissional”, porque “pode ser que ele [ou ela] não seja homossexual”.

A reportagem é de Inés San Martín, publicada por Crux, 01-04-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Questionado sobre a sua famosa frase “Quem sou eu para julgar?”, o papa disse: “As tendências não são pecado. Se você tem uma tendência à ira, não é pecado. Agora, se você for raivoso e causar dano às pessoas, o pecado está aí”.

“O pecado é agir, de pensamento, palavra e ação, com liberdade”, disse Francisco.

Perguntado pelo jornalista espanhol Jordí Évole se ele acha que é uma “raridade” para os pais terem um filho homossexual, o papa respondeu que “em teoria, não”.

“Mas estou falando de um menino que está se desenvolvendo, os pais começam a ver coisas raras. Consultem-se, por favor, e vão a um profissional, e aí se poderá ver a que isso se deve. Pode ser que ele não seja homossexual, que se deva a outra coisa”, disse ele.

Francisco também disse que, em sua opinião, geralmente é difícil para uma família ter um filho homossexual, já que eles “se escandalizam com algo que não compreendem, algo fora do normal… Não estou fazendo juízos de valor, estou fazendo uma análise fenomenológica”, disse.

As palavras do papa vieram em resposta a uma pergunta sobre os comentários que ele fez no ano passado, quando disse que os pais que detectam que seus filhos têm comportamentos homossexuais deveriam levá-los a um psiquiatra.

Em uma nova entrevista que foi ao ar no domingo com o canal de notícias espanhol La Sexta, o papa disse que estava “explicando que nunca se expulsa de casa uma pessoa homossexual, mas eu fiz uma distinção que, quando a pessoa é muito jovem e pequena, e começa a mostrar sintomas raros, aí convém ir, e eu disse a um ‘psiquiatra’; nesse momento, te sai a palavra que te sai e, além disso, em um idioma que não é o seu”.

A partir de seus comentários, disse Francisco, a mídia concluiu que “‘o papa manda os homossexuais ao psiquiatra’, e não viram o restante, e isso é má-fé”.

Durante a entrevista, o jornalista alterna entre os termos “homossexual” e “gay”, mas o papa sempre usa a palavra “homossexual”. Durante sua viagem de volta do Brasil, em 2013, falando com jornalistas, Francisco se tornou o primeiro papa a usar a palavra “gay”.

Uma vez que a identidade homossexual está “fixada”, disse Francisco, um homem ou mulher homossexual “tem direito a uma família, e esse pai e mãe têm o direito a um filho [ou filha], venha como vier, e não se pode expulsar de casa nenhum filho ou a filha homossexual”.

Sobre o abuso, é um processo

O papa também foi questionado sobre a sua cúpula entre os dias 21 e 24 de fevereiro sobre os abusos sexuais clericais, e ele disse que entendeu que algumas vítimas não estão satisfeitas com os resultados.

“Eu os entendo, porque às vezes se buscam resultados que sejam fatos concretos no momento”, disse ele. “Por exemplo, se eu tivesse enforcado 100 padres abusadores na Praça de São Pedro, é um fato concreto, eu teria ocupado espaço.”

“Mas o meu interesse não é ocupar espaço. É iniciar processos de cura”, disse.

O resultado concreto da cúpula, argumentou, foi “iniciar processos, e isso leva o seu tempo”, disse, mas é a única maneira “para que a cura seja irreversível”.

Francisco comparou a crise dos abusos à conquista da América pelos espanhóis, dizendo que a história deve ser entendida com a hermenêutica da época. Antes da explosão dos escândalos de Boston em 2002, disse, “a hermenêutica era a de que convém tapar, evitar males futuros”.

Mas, “ao tapar, isso se propaga. Assim que entra a cultura do destape, as coisas não se propagam”, disse o papa, encorajando os sobreviventes a se manifestarem.

Sobre a Venezuela e um café com Trump

Perguntado sobre a situação na Venezuela, o papa disse que a Santa Sé tentou mediar, mas “fracassou”.

Ele disse que não fez um “juízo de valor” sobre os diferentes atores na crise e as tentativas de diálogo fracassadas, e também revelou que, após uma tentativa fracassada em 2016, houve outras tentativas mais “discretas, extraoficiais”, “pontes que ajudaram um pouquinho”.

A Venezuela enfrenta hoje uma crise sem precedentes, com o presidente Nicolás Maduro mantendo o poder com o apoio da China, Rússia e Cuba, embora o líder da oposição, Juan Guaidó, tenha sido empossado como presidente pela Assembleia Nacional, seguindo a Constituição do país. Guaidó conta com o apoio dos Estados Unidos, da União Europeia e da maior parte da América Latina.

Solicitado a dar uma opinião sobre Maduro, com quem o papa se encontrou duas vezes, Francisco disse que é difícil dar uma opinião sobre alguém com quem ele falou por apenas alguns minutos, mas o definiu como um homem “muito convencido do que é seu” e ressaltou que se encontrou com o sucessor de Hugo Chávez “antes que a coisa se tornasse mais aguda”.

Solicitado a dar uma opinião sobre Donald Trump, ele disse algo semelhante, que só se encontrou com o presidente dos Estados Unidos para um breve encontro dominado pelo protocolo, mas o definiu como um homem que “tem seu projeto e seu plano”.

Ele disse que achou “estranho” o comentário das pessoas sobre o seu rosto naquele dia, já que o pontífice parecia sério na maioria das fotos.

“Geralmente ele ri... devia estar com problema no fígado!”, brincou Francisco, citando o que as pessoas podem ter pensado.

Perguntado sobre com quem ele tomaria um café se tivesse que escolher entre Maduro ou Trump, Francisco assegurou que “com os dois”.

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