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Floresta, carbono e renda

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25 Março 2019

Projeto que semeia árvores na região amazônica mostra como é possível juntar produtores rurais, comunidades e empresas no combate às mudanças climáticas.

A reportagem é de Tatiane Ribeiro, publicada por Instituto Socioambiental - ISA, 20-03-2019.

Plantar floresta nas áreas que precisam ser restauradas também é uma demanda dos produtores rurais. No Mato Grosso, estado que lidera a produção de soja e milho no Brasil, experiências com tecnologias novas de restauro florestal têm gerado bons resultados na geração de créditos de carbono, no fomento de uma cadeia produtiva que gera renda para comunidades locais e na mudança de paradigmas, em que produtores enxergam os benefícios e oportunidades da restauração.

¨Eu, como produtor rural, percebia a demanda grande que temos na região de áreas para serem restauradas, principalmente leitos de córregos e nascentes, e me interessei pelo modelo de restauro a partir de sementes, um desafio com boas perspectivas de dar certo¨, conta Fokko Heinrich Schwabe, engenheiro agrônomo, morador do município de Santa Cruz do Xingu (MT). Ele é um dos pioneiros do projeto Carbono das Nascentes do Xingu, e realiza, com parceiros, ações de restauração ecológica para captura de carbono com impactos sociais validados internacionalmente.

Juntamente com outros produtores, Schwabe fundou a Associação Xingu Sustentável (AXS), que implanta a muvuca – uma mistura de sementes nativas e adubação verde – nas Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal degradadas de fazendas no município. ¨As propriedades onde foram implantadas as áreas de restauro tinham passivos ambientais e os proprietários tentaram reflorestar anteriormente com mudas, mas se frustraram¨, conta Schawabe. ¨Então nós queríamos trazer essa experiência para cá e agora, contando com a certificação, comprovamos que esse modelo é viável e pode ser aplicado em outras áreas.¨

O modelo é baseado na iniciativa do Instituto Socioambiental (ISA) que, desde 2011, fomenta o plantio de florestas na região em parceria com a Associação Rede de Sementes do Xingu (ARSX), organização fornecedora de sementes. Em 2019, o projeto, realizado junto com a AXS e focado no mercado de crédito de carbono, foi validado com o padrão Clima, Comunidade e Biodiversidade (CCB), certificação internacional que comprova a credibilidade redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) globalmente.

¨Precisávamos encontrar maneiras de incentivar economicamente o produtor a recuperar suas florestas”¨, lembra Rodrigo Junqueira, engenheiro agrônomo do ISA e um dos idealizadores do projeto. ¨E agora ficamos orgulhosos de ter um projeto certificado nesse padrão. Muito mais que carbono, estamos mostrando que é possível reconhecer e valorizar a diversidade socioambiental e cultural de um território: um carbono megadiverso com respeito.”

Movimento local de impacto mundial

A cadeia instaurada na região começa com a coleta e venda de sementes, implantação de áreas de restauro que, por serem as florestas do futuro, resultam em créditos de carbono comprados. Nesse caso, pela empresa Natura. Ao longos dos cinco primeiros anos, quase 10 mil toneladas de CO2 (Dióxido de Carbono) foram capturados em 180 hectares em processo de restauração na região, o equivalente à emissão de 1.500 voltas de carro ao redor do mundo ou 80 mil viagens de avião entre Rio de Janeiro e São Paulo, segundo calculadora de CO2 da ONG Iniciativa Verde. Para os coletores que forneceram as sementes via ARSX, em sua maioria mulheres, a atividade gerou uma renda de cerca de R$ 500 mil, o que torna esse carbono um produto de valor socioambiental agregado.

O CCB é um selo internacionalmente reconhecido pelo alto padrão na avaliação de impacto de projetos de carbono sobre o clima, comunidades e biodiversidade. Como o Carbono Nascentes do Xingu tem a expectativa de, em 30 anos, capturar 61.533 toneladas de CO2 na região amazônica, o projeto é verificado de cinco em cinco anos, e nessa primeira etapa, superou em três vezes o resultado estimado. ¨Não é fácil comprovar os impactos líquidos positivos de projetos como esse, seja para a biodiversidade ou para a comunidade. Essa certificação considerado de alto padrão coloca o ‘Carbono Nascentes do Xingu’ entre os três únicos verificados nesse mercado dentro do Brasil¨, conta Bruno Brazil de Souza, auditor do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), certificadora credenciada junto à Rainforest.

Os resultados da iniciativa vão de encontro à preocupação mundial com o clima que tem pautado discussões em diversos países como a recente mobilização de 1 milhão de crianças e jovens que foram às ruas, na última sexta-feira (15), pressionar líderes políticos e do setor privado para agirem contra as mudanças climáticas. Dados da Organização Meteorológica Mundial mostram que os anos de 2015 a 2017 foram os mais quentes desde 1880.

Mais florestas, mais renda

Para além do contrato da Natura, que prevê a captura de carbono nas áreas já plantadas até 2046, a AXS pretende acessar outros editais e novas oportunidades que viabilizem a restauração de áreas de passivos ambientais dos produtores associados. ¨Ao conseguir realizar a adequação ambiental do produtor daqui do nosso território já beneficiamos diretamente dez produtores da região, e a associação já conta com cerca de vinte, ou seja, temos mais áreas para restaurar¨, explica Cassiano Carlos Marmet, técnico agrícola da empresa Xingu Consultoria Ambiental, prestadora de serviço da AXS.

“Estamos contentes em participar. A tecnologia de restauro de florestas, em alta escala e com menor custo, alia geração de renda, empoderamento feminino e envolvimento de atores diversos em um projeto de impacto positivo¨, avalia Keyvan Macedo, da Natura. Desde 2007, a empresa realiza o Programa Natura Carbono Neutro para reduzir as emissões de GEE de seu processo produtivo. ¨Temos certeza de que esses benefícios serão multiplicados nos próximos anos, servindo de exemplo para ser replicado em outras regiões do Brasil.”.

Schwabe lembra que os resultados visíveis têm chamado a atenção de professores e alunos de agronomia e de outras áreas na região que visitam os locais e constatam o retorno da vegetação, bem como de animais silvestres e aumento da qualidade da água. ¨Ao ter contato direto com a realidade que estamos ajudando a criar aqui, surgem questionamentos e são apontadas soluções que levam a um novo modo de pensar desses pesquisadores e futuros profissionais¨, conta.

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