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Poucas parábolas reduzidas ao essencial do essencial

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24 Março 2018

"Devemos, mesmo assim, reconhecer que em Meier o minimalismo da colheita dos frutos corresponde a uma impressionante e colossal investigação científica que atesta o nível altamente sofisticado e refinado da pesquisa bíblica exegética", escreve Gianfranco Ravasi, cardeal italiano e presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 04-03-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Na versão italiana a obra Um judeu marginal estende-se em 5 volumes com um total de 3.735 páginas em volta das quais labutaram por um período de 16 anos (24 no original inglês) 6 diferentes tradutores. O autor, um dos mais eminentes estudiosos bíblicos estadunidenses, John P. Meier, é professor na prestigiada Universidade de Notre Dame, em Indiana, EUA, e consagrou toda a sua vida de estudioso (inclusive fisicamente, tanto é assim que no último volume expressa sua gratidão aos vários médicos que o cuidaram) para reconstruir o perfil histórico de Jesus de Nazaré, um "judeu marginal", mas tão importante a ponto de merecer tal catedral exegética.

Na verdade um templo um tanto espartano, apesar de sua imponência, porque a aplicação rigorosa (e às vezes um tanto rígida) do método histórico-crítico - especialmente através dos moldes muito inflexíveis dos chamados “critérios de verificação de autenticidade histórica” da pessoa e dos atos de Jesus – deixou de fora do edifício historiográfico erguido por Meier, um volume gigantesco de materiais evangélicos.

É o caso do último (pelo menos por enquanto, porque foi sugerida a possibilidade de um sexto volume sobre as autodefinições de Cristo) volume dedicado às parábolas consideradas por quase todos os estudiosos como o coração e a abordagem metodológica da pregação do Jesus histórico, apesar da diversidade numérica de sua catalogação (variam de 29 a 72 e mais, por causa da identificação um tanto fluida da parábola como gênero literário). Sobre elas passa agora o rolo compressor da análise de Meier, obsessivamente precisa e implacável na aplicação de seus critérios, e no final conseguem sobreviver apenas quatro parábolas como indiscutivelmente atribuíveis "a Jesus”: a semente de mostarda (ver, por exemplo, Marcos 4,30-32), os lavradores maus (conferir em Marcos 12,1-11), o grande banquete (conferir Mateus 22,2-14) e, finalmente, os talentos (Mateus 25, 14-30).

O professor estadunidense desmonta a crença comum de seus colegas passados e presentes (alguns já clássicos como Jülicher, Jeremias, Dodd, Scott Snodgrass), que atribuíam às parábolas um primado na mensagem de Jesus e faz isso na premissa de suas "tese não atuais" (em inglês unfashionable que é mais forte, "fora de moda"). A seguir cabe às várias parábolas que são confrontadas com os frios moldes, acima citados, dos critérios de autenticidade histórica com o resultado de fazer transbordar a incandescência literárias dos evangelistas, para, logo depois, serem descartadas.

No entanto, deve ser logo acrescentado que não necessariamente aquelas não confirmadas por Meier devem ser consideradas "inventadas" pelos evangelistas ou pela comunidade. E isso por um fenômeno histórico geral. É o que acontece, de fato, com uma enorme massa de pessoas, atos e palavras que não têm nenhum registro histórico confiável ou que simplesmente foram transmitidas; porém, mesmo assim se trata de pessoas que viveram e de dados históricos reais.

Por essa ótica, é significativa a orelha do volume em que o editor italiano apresenta uma ressalva. Vamos citá-la porque é esclarecedora e não só apologeticamente preventiva para o leitor: "Em geral os exegetas operam com base no pressuposto [estamos convencidos de que seja algo mais de um postulado ou de uma suposição prévia] que as parábolas narradas nos Evangelhos podem ser substancialmente atribuídas ao Jesus histórico. O volume de Meier coloca em discussão esse consenso geral.

Alega que nenhum critério de historicidade pode fornecer razões convincentes para garantir que uma determinada parábola tenha sido originada pelos lábios do Jesus histórico. Nós não dispomos, portanto. de argumentos fortemente positivos em favor da historicidade das parábolas". Neste ponto, no entanto, o editor acrescenta: "Isso, porém, não demonstra automaticamente que não sejam verdadeiras". A aporia é apenas aparente, porque - como mencionava-se acima - nem tudo o que não é documentável criticamente é falso ou apócrifo: o Jesus da história é mais do que o Jesus histórico-crítico.

Devemos, mesmo assim, reconhecer que em Meier o minimalismo da colheita dos frutos corresponde a uma impressionante e colossal investigação científica que atesta o nível altamente sofisticado e refinado da pesquisa bíblica exegética. Procure, por exemplo, acompanhar a sua análise de um Evangelho apócrifo como o copta de "Tomás", considerado por alguns uma fonte para os Evangelhos canônicos. A hipótese é demolida por Meier que, aliás, inverte a dependência genética segundo a qual o precioso relato de “Tomás” teria sido baseado no Evangelho de Mateus e não o contrário, por exemplo, no caso da parábola das ervas daninhas no campo de trigo (Mateus 13,24-30).

A mesma meticulosidade naturalmente é aplicada principalmente para o material parabólico do evangelho sinóptico (ou seja, de Marcos, Mateus e Lucas) e à fonte mais antiga à qual eles se reportam, convencionalmente designada como Q (do alemão Quelle, "fonte").

O filtro adotado para a avaliação, ou como falávamos um tanto rudemente, o ‘molde’ com o qual atestar a origem das parábolas do Evangelho no Jesus histórico é a dos chamados ‘critérios de verificação de autenticidade histórica’ que são sistematicamente aplicados pelo estudioso aos materiais evangélicos. Meier os enumera em uma espécie de pentagrama nas páginas 24-31.

O "critério do constrangimento" identifica dados evangélicos dificilmente inventados pela Igreja primitiva porque teriam constrangido ou colocado em dificuldades os crentes daquele tempo (por exemplo, o batismo de Jesus por João ou a crucificação, execução capital para os criminosos e os escravos).

O "critério da descontinuidade" centra-se nas palavras e nas ações de Jesus não derivadas do judaísmo ou da Igreja de então.

O "critério da múltipla confirmação" avalia expressões e ações de Cristo oferecidas por fontes literária independentes entre si (Marcos, Paulo, João, Q) ou segundo diferentes gêneros literários.

O "critério da coerência" descobre a congruência de alguns elementos com o banco de dados ideal de informações obtidas com a aplicação dos critérios anteriores.

Finalmente, o "critério da rejeição" ou "da execução" coleta aqueles dados que explicam o destino final da história de Jesus com o processo e a condenação à morte, sinal de ameaça real representada pela sua figura concreta no contexto sócio-religioso de então.

Vamos parar por aqui e reconhecer com o próprio Meier que podem existir abordagens adicionais e alternativas que, no entanto, ele rejeitou. Sobre elas nós seremos mais cautelosos, mas especialmente menos decididos em separar tão radicalmente o dado histórico e a sua interpretação, porque mesmo esta última pode alicerçar-se um depósito de elementos testemunhais autênticos, imbuídos no tecido da releitura dos próprios eventos. O resultado, então, poderia ser muito mais amplo do que aquelas parábolas few, happy few ("as poucas eleitas", como aparece na versão italiana da obra) salvas pelo autor e que dão o título ao capítulo final.

Leia mais

  • Um judeu marginal: autenticidade das parábolas
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