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Pacto com a China sobre os bispos: ''O papa já decidiu''

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19 Fevereiro 2018

Abençoar Pequim. E ser aceita como religião estrangeira não mais hostil à China comunista: a decisão do Papa Francisco.

A reportagem é de Massimo Franco e Paolo Salom, publicada por Corriere della Sera, 18-02-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“No que nos diz respeito, a decisão está tomada: a partir do fim de março, todos os dias são bons para assinar o acordo com as autoridades chinesas sobre o procedimento de nomeação dos bispos católicos.”

O expoente vaticano que confirma o passo dado nas relações religiosas entre a Santa Sé e a China admite a existência de uma cautela residual: quem, no lado de Pequim, será responsável pela assinatura do acordo; onde isso acontecerá; e se poderão haver surpresas de última hora, dados os tempos chineses.

Mas o nervosismo palpável na Embaixada de Taiwan junto ao Vaticano, ilha asiática e resíduo anticomunista de um “Império do Meio” dividido, atesta como o porto final das negociações já está a um passo de distância. E talvez chame ainda mais a atenção, misturada com desconfiança, com a qual os Estados Unidos, depois de ter acompanhado durante um ano os contatos entre a Roma papal e os palácios do poder de Pequim, estão se preparando para decifrar o ato final.

De acordo com o jornal Corriere, há algumas semanas, os analistas estadunidenses comunicaram o Departamento de Estado em Washington de que o acordo estaria prestes a se concluir. E, diante das insistentes demandas sobre os motivos que levam o Vaticano a um passo tão histórico quanto audacioso, duas respostas foram dadas.

A primeira é que a prioridade vaticana é a defesa da minoria católica naquele imenso país. O segundo é que, ao forçar os tempos do entendimento, a Santa Sé quer evitar a possibilidade de um cisma entre a chamada Igreja patriótica apoiada pelo governo e a “comunidade subterrânea” dos católicos obedientes somente a Roma, perseguida por muito tempo pelo Partido Comunista.

Mas Washington se interessa por entender especialmente as consequências dessa aproximação e os efeitos que terá sobre o problema da defesa dos direitos humanos e da liberdade religiosa.

E, acima de tudo, tenta-se entender se, a partir das relações religiosas, seguirão em cascata as diplomáticas, hoje inexistentes, entre Vaticano e Pequim. Uma China dotada de legitimação da Santa Sé poderia aumentar seu peso geopolítico em um panorama asiático em claro-escuro.

Por enquanto, a questão não teria sido abordada. “Mas é lógico que a próxima etapa será, mais cedo ou mais tarde, a distensão diplomática”, admite um dos altos prelados que acompanha de perto as negociações. “Mas não é possível prever com que tempos.”

Por isso, em Taiwan, mas também em Tóquio, sente-se uma forte preocupação. Fala-se de uma transferência da Embaixada de Taiwan junto à Santa Sé para a ordem dos catolicíssimos Cavaleiros de Malta, como possível passo em direção a Pequim; da criação de um “Instituto de Cultura” em Roma como substituto da sede diplomática; e do rebaixamento a “Delegação Apostólica” da nunciatura vaticana em Taipei, mas designando um bispo como gesto reparador.

“Taiwan está informada passo a passo por nós”, asseguram no Vaticano. Mas não está tranquila. Ela teria enviado uma delegação de cinco parlamentares para se encontrar com Francisco: ela foi recebida apenas pelo “ministro das Relações Exteriores”, Dom Paul Gallagher.

Fontes chinesas afirmam que essa missão, em Roma, teria sido uma tentativa de fazer com que a negociação descarrilhasse na última milha; com o apoio indireto dos estadunidenses por trás.

E, na mesma guerra de resistência, deve-se enquadrar a revelação do arcebispo emérito de Hong Kong, José Zen, de uma conversa confidencial com o papa: conversa na qual Zen teria acusado o pontífice de “vender os católicos chineses”. São confirmações de uma evolução que marcaria, mesmo assim, uma fissura; e que é vivida como um trauma por ambas as partes.

Os Estados Unidos sabem que no Vaticano existem “dois partidos” em contraste sobre a questão chinesa. E Washington insiste em não ser hostil ao acordo sobre a nomeação dos bispos. Tenta apenas interpretar suas repercussões. Até porque será difícil parar uma dinâmica que o secretário de Estado, o cardeal Pietro Parolin, buscou com paciência e prudência, apoiado por Bergoglio.

O fato de Francisco ser considerado um papa “pós-ocidental” jogou a favor da construção de uma relação de confiança: ele não foi percebido por Pequim como “um agente das potências estrangeiras”, em síntese, dos Estados Unidos. Além disso, o Vaticano assegura que não quer mudar a China e seu regime, mas apenas permitir que os fiéis vivam em liberdade. Nenhuma ingerência, portanto, que Pequim teme mais do que qualquer outro vírus.

“Trata-se de virar a página”, explicam na Roma papal. “Não queremos mais uma Igreja que, por definição, deve estar na oposição do governo chinês. É preciso dialogar de forma pragmática, superando a ideologia da Guerra Fria e do confronto.”

Ninguém está pronto para apostar que todos, na chamada Igreja clandestina, aceitarão isso, embora os sinais sejam positivos. Os dois bispos “não oficiais” que ainda se opunham ao acordo foram persuadidos a aceitar por obediência ao papa se retirarem para dar lugar aos bispos designados pela Igreja Patriótica Chinesa, isto é, pelo governo.

“Sabemos que se trata de um mau acordo, porque os chineses têm a faca e o queijo nas mãos, e todas as vezes em que nós, católicos, tentamos pegá-los, nós sangramos. Mas Pequim aceita que a Igreja de Roma entre nas questões religiosas: o que nunca foi admitido antes. E, além disso, hoje a porta está entreaberta. Amanhã poderia se fechar e qualquer diálogo se tornaria mais difícil. É melhor um mau acordo do que nenhum acordo”, é o mantra da diplomacia vaticana.

A Secretaria de Estado vaticana teme que, depois do último congresso do Partido Comunista Chinês, a situação piore, e não melhore. Em março, provavelmente após a conclusão da sessão anual da Assembleia Nacional em Pequim, uma delegação para aperfeiçoar o acordo sobre a nomeação dos bispos irá a Roma. Conta-se com a presença do vice-ministro das Relações Exteriores, responsável pela seção Europa, como contrapartida do Mons. Antoine Camilleri, encarregado da mediar com Gallagher e com um veterano de relações sino-vaticanas como Dom Claudio Maria Celli.

Superado esse obstáculo, o resto pode ser mais fácil. Xi Jinping estaria pronto para endossar o acordo.

“Mas vocês sabem que o sigilo e a falta de transparência com as quais as negociações foram conduzidas farão com que vocês percam a batalha de informação na mídia ocidental?”, perguntou um representante do Departamento de Estado dos Estados Unidos aos mediadores da Santa Sé. “Estamos cientes de correr esse risco”, foi a resposta.

A fim de reparar a relação com o maior país asiático após a ruptura de 1951, que se seguiu ao reconhecimento de Taiwan, o papa argentino parece pronto para abrir este fronte: sabendo muito bem que não será apenas externo, mas também interno à própria Igreja Católica. E se tornará outra ocasião de crítica aos seus inúmeros adversários. “Se perdermos tempo, as resistências poderiam ressurgir no Partido Comunista, e o acordo, voltar ao alto mar.”

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