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O Vaticano cauteloso sobre os sinais (ainda ambíguos) da China ao Papa

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29 Novembro 2017

O Papa Francisco estaria "ansioso" para ir à China. O Vaticano está estudando o último congresso do Partido Comunista para procurar sinais de abertura.

No Vaticano começaram a estudar o longo relatório lido no último congresso do Partido Comunista Chinês pelo presidente Xi Jinping. Trata-se de entender se contém sinais de abertura; se junto com a presença férrea nos gânglios do poder do "novo Mao" também corresponderá uma maior abertura em matéria de direitos humanos e de liberdade religiosa. No momento, a evolução da China sobre essas questões "permanece uma incógnita. Esse grande país continua difícil de ser entendido". O juízo é cauteloso, típico de uma diplomacia pontifícia que analisa os sinais explícitos, mas também as centenas de nuances de um relacionamento ainda conturbado. A Cidade Proibida de Pequim será aberta em março para 40 obras chinesas conservadas nos Museus do Vaticano: uma "diplomacia da arte" que pretende, justamente, enfatizar a melhoria das relações. Igual número de obras chinesas será exposto em um espaço dos museus do Papa.

A reportagem é de Massimo Franco, publicada por Corriere della Sera, 25-11-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

A impressão, porém, é que o caminho para uma reconciliação entre a Igreja de Francisco e a segunda potência econômica mundial ainda é longo. No diálogo com aquele imenso país asiático, Jorge Mario Bergoglio está investindo muito desde que foi eleito. O desejo de visitar a China e estabelecer relações diplomáticas, não é mistério. E na viagem que se iniciará nesta segunda-feira e que levará o Papa para Mianmar e Bangladesh, terá com pano de fundo, necessariamente, os dois gigantes asiáticos: a Índia, que poderia ser visitada em 2018, e, justamente, a China. No final de outubro, recebendo trinta religiosos chineses, Francisco despediu-se dizendo: "Em breve irei visitá-los para retribuir sua amável visita". É um "em breve" a ser considerado com os longos tempos das estratégias do Vaticano e dos chineses.

Além disso, quando no ano passado foi entrevistado pela Asia Times, Francisco usou palavras de extrema abertura para a China. E admitiu que conversações estão sendo mantidas, de forma lenta: as coisas lentas estão indo bem, aquelas apressadas, não.

É uma lentidão mais marcada pelo lado chinês, com sinais ainda não tão claros. Ultimamente, teme-se até mesmo certo endurecimento em relação à chamada "Igreja Católica clandestina": aquela que não é reconhecida pelo governo de Pequim, que nomeia os bispos da "Igreja Patriótica" sem entrar em acordo com o Vaticano. Continua sendo um dos pontos de maior tensão, sobre o qual há anos vem sendo buscado um compromisso. Poucos dias atrás, em um debate na Civiltà Cattolica, a revista dos jesuítas, o padre Federico Lombardi, hoje presidente da Fundação Ratzinger, insistiu sobre a possibilidade de uma Igreja "plenamente chinesa e plenamente católica". Ele passou em revista as razões, todas fundamentadas, para as quais a atenção de Francisco “é retribuída na China”: inclusive porque Bergoglio “não é um europeu. Não pertence àquele continente de povos colonizadores que, especialmente nos séculos XIX e XX, fizeram sentir à China seu poderio militar e o peso dos seus interesses econômicos. Nem esteve diretamente envolvido no confronto com a ideologia comunista e os regimes que se inspiraram nela".

Não está claro se isso é suficiente para inverter para tempos mais breves uma estratégia chinesa na qual o encontro com a Santa Sé não parece estar no topo da agenda. Pelo que filtra no Vaticano, no passado recente tentou-se sondar a comitiva de Xi Jinping para entender se seria possível um encontro entre Francisco e o presidente, talvez em um lugar neutro. Mas a sensação foi que do lado chinês não vieram sinais de uma verdadeira vontade de organizá-lo. E quando os 30 sacerdotes que visitaram o Papa no final de outubro foram recebidos pelo Secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, foi-lhes solicitado transmitir "a seus compatriotas católicos que a Santa Sé está trabalhando para o bem da Igreja entre os herdeiros do Império Celestial, a fim de garantir espaços de liberdade até agora não disponível”. Desde a criação da Associação Patriótica, o braço longo do regime de Pequim, em 1957, as divisões ficaram mais profundas. Nos últimos anos foram feitos esforços notáveis para superá-las: uma política de mediação e de compromisso que atraiu as críticas de alguns cardeais conservadores contra o próprio pontífice e Parolin.

Mas os resultados ainda são confusos. Entre outras coisas, a agência católica de notícias AsiaNews, em 22 de novembro, deu a notícia de que o Partido Comunista Chinês tenta bloquear o turismo de compatriotas no Vaticano. O PCC "deu indicações para que nenhuma agência de viagens no país enviasse grupos de turistas para visitar o Vaticano e a Basílica de São Pedro, porque "não existem relações diplomáticas" entre a China e a Santa Sé". Qualquer agência de turismo chinesa que fizer propaganda desses destinos nas suas publicações "será submetidas a multas de até 300.000 yuans (mais de 39.000 euros)", escreveu o diretor, padre Bernardo Cervellera. É provável que a proibição seja contornada de alguma forma. Mas o sinal é considerado preocupante e, em qualquer caso, em contradição com o processo de distensão que está se entabulando.

Como condição para o diálogo, a China continua a exigir o rompimento das relações diplomáticas com Taiwan e a não interferência nos assuntos internos. A dupla exposição de março inaugura uma "diplomacia da arte" que pretende mitigar as desconfianças. O Vaticano também usou esse expediente em 1892 com os Estados Unidos, enviando mosaicos do século XVI para a Exposição colombiana de Chicago para reaproximar as relações na época tensas pelo confronto entre católicos e protestantes. O degelo aconteceu. Mas, até estabelecer relações diplomáticas plenas entre os EUA e o Vaticano foi necessário chegar a 1984.

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