• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

França: a esquerda vive, quando não se rende

Mais Lidos

  • Segundo a ministra-presidente do Supremo Tribunal Militar, o país necessita de vigilância constante

    “O Brasil tem uma tradição autoritária, com surtos de liberalidade”. Entrevista especial com Maria Elizabeth Rocha

    LER MAIS
  • Carta aberta ao Papa Leão XIV: “Chegou a hora de derrubar muros”

    LER MAIS
  • Gaza. “Não há precedentes. Falta leite para os recém-nascidos. O mundo deve intervir”. Entrevista com Amjad Shawa

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

17 Abril 2017

Jean-Luc Mélénchon sacode as eleições presidenciais e está a um passo de segundo turno. Segredo: fustigar regressão neoliberal e propor reformas democráticas radicais.

A reportagem é de Jon Henley publicada por OutrasPalavras, 14-04-2017. A Tradução é de Cauê Ameni e Inês Castilho.

Um avanço dramático, de 7 pontos percentuais nas pesquisas, parece levar inesperadamente o candidato de esquerda, Jean-Luc Mélenchon para uma disputa entre quatro candidatos, que decidirão o primeiro turno das eleições presidenciais francesas.

A dez dias das votações, em 23 de abril, o candidato de centro, Emmanuel Macron, e a líder direitista Marine Le Pen, ambos com 23-24% de intenção de votos, ainda são os favoritos para seguirem adiante no segundo turno. [Uma nova pesquisa, divulgada nesta sexta-feira, por Le Monde, indica que a diferença caiu para apenas dois pontos. Macron e Le Pen tem 22% dos eleitores; Mélenchon subiu dois pontos e tem agora 20%. (nota de Outras Palavras)]

A ascensão do Mélechon — um político ácido, com uma plataforma radical sobre impostos e gastos públicos — ocorre num momento em que que mais de um terço dos eleitores estão indecisos. Não há duas pesquisas totalmente iguais, por isso é impossível dizer com certeza quem seguirá para o segundo turno.

A extrema imprevisibilidade da disputa está sacudindo tanto o mercado financeiro quando os observadores. A campanha “cheira mal”, disse o presidente que deixa o posto, François Hollande, aos amigos, segundo informou Le Monde. Temendo o que alguns analistas chamam de onda destrutiva entre os eleitores, Hollande também alertou os perigos da “simplificação e falsificação” numa eleição marcada por raiva anti-estabilishment.

Muitos analistas estão agora contemplando o inimaginável confronto entre Mélenchon e Le Pen, um confronto entre extrema-esquerda e extrema-direita que poderia representar um abalo sísmico na política francesa e europeia.

Mélenchon, de 65 anos, saiu do Partido Socialista — de centro- esquerda e ao qual está ligado o presidente Hollande — em 2008. Formou e passou a liderar um movimento de base, A França Insubmissa [La France Insoumisse]. Aos poucos, atraiu os votos do candidato socialista oficial, Benoît Hamon.

Ajudado pela sua retórica casuística, performances fortes nos debates pela TV e uma ágil campanha, que inclui manifestações com holograma e Fiscal Combat – um jogo para “caçar os ricos” — sua aprovação pessoal saltou de 22 pontos para 68 em um mês, fazendo dele o político mais popular da França.“Ele inventou o stand-up político — disse um aliado ex-aliado do Partido Socialista, Julien Dray — ele tornou-se um showman”. O próprio Mélenchon afirma que se tornou uma figura “tranquilizadora” e “menos cabeça quente”.

As políticas de Mélechon incluem redução das jornadas semanais de trabalho de 35 para 32 horas; redução da idade mínima para aposentadoria para 60 anos; aumento do salário mínimo e benefícios de segurança social — além de uma vasta reforma tributária, que inclui alíquotas de 100% sobre qualquer rendimento que ultrapasse 33 mil euros por mês (R$ 110 mil).

Ele também quer deixar de usar energia nuclear, que hoje responde por cerca de 75% da geração elétrica da França, e reformar radicalmente a Constituição francesa, abolindo o regime presidencial da Quinta República. Embora sua posição sobre a imigração seja oposta à de Le Pen, Mélenchon não está tão distante da líder da Frente Nacional na política exterior, ao defender um “novo papel” para a França na UE, sua retirada da OTAN e laços mais calorosos com a Rússia.

Seus planos incluem ampliar os gastos públicos em 173 bilhões de euros em cinco anos e retirar a França dos tratados da União Europeia, se Bruxelas não concordar com reformas fundamentais. É o que mais irritou os conservadores e investidores. “Mélenchon: o programa louco do Chávez francês”, dizia a manchete de capa do diário conservador Le Figaro de quarta-feira, comparando o candidato apoiado pelos comunistas ao ex-líder venezuelano.

Pierre Gattaz, líder do principal grupo empresarial francês — o Medef — disse esta semana que um segundo turno entre Mélenchon e Le Pen seria “uma catástrofe” para a França, ao forçar os eleitores a escolher entre “o desastre econômico e o caos econômico”.

Pesquisas recentes sobre modelos hipotéticos de segundo turno preveem que Macron – um ex-ministro da economia e banqueiro de investimentos que nunca ocupou um cargo eletivo, mas diz que deseja transcender a divisão tradicional entre esquerda e direita e governar “de maneira justa e eficiente” — derrotaria Le Pen, Fillon e Mélenchon.

Fillon, um ex-primeiro ministro conservador que nega as alegações de que pagou à sua mulher centenas de milhares de euros de dinheiro público por um trabalhinho como assistente parlamentar, venceria Le Pen, mas perderia para qualquer um dos outros dois, enquanto Mélenchon venceria Le Pen e Fillon, mas perderia para Macron.

Leia mais

  • A ambiguidade política de Macron molda seu caminho na eleição francesa
  • O que você deve saber sobre a eleição presidencial na França, crucial para o futuro da Europa
  • A esquerda francesa, fragmentada em seis
  • Não há declaração que possa ajudar a direita francesa
  • Esquerda não consegue frear reforma trabalhista francesa
  • Após os EUA, é a vez da França?
  • Benoît Hamon, o Bernie Sanders francês?
  • A disputa pela candidatura do PS francês
  • Benoît Hamon, o emergente socialista francês que quer impostos dos robôs
  • A França luta em Noites Despertas
  • Após os EUA, é a vez da França?
  • Governo da França atropela Parlamento e impõe reforma trabalhista sem votação
  • Quem vai dar o passo atrás na guerra da lei do trabalho em França?
  • Governo da França atropela Parlamento e impõe reforma trabalhista sem votação
  • França deixa a esquerda popular órfã
  • Benoît Hamon, o emergente socialista francês que quer impostos dos robôs
  • O socialismo de Hollande se converte em liberal
  • Populismo, resposta legítima. Artigo de Thomas Piketty
  • Há duas Franças para François Hollande
  • Hollande, um novo presidente francês predestinado a decepcionar
  • Modelos civilizacionais em disputa e os desafios para a sua superação. Entrevista especial com Yann Moulier Boutang
  • A esquerda francesa está perdida’. Entrevista especial com com Paul Valadier
  • A ambiguidade política de Macron molda seu caminho na eleição francesa
  • França. Apoio ao candidato líquido
  • Candidato da esquerda sacode campanha presidencial francesa

Notícias relacionadas

  • Francisco e Hollande quebram o gelo

    As diferenças entre os dois chefes de Estado atingiram seu ponto mais alto quando Francisco não aprovou como embaixador um diplo[...]

    LER MAIS
  • Em Calais, quase 10 mil imigrantes estão em um beco sem saída

    Ashraf tropeça, antes de recuperar seu equilíbrio no último momento. Não é a primeira vez que seus pés esbarram no emaranhad[...]

    LER MAIS
  • Reino Unido levantará muro em Calais para impedir entrada de refugiados

    O governo britânico anunciou que irá construir neste mês um muro na cidade francesa de Calais, impedindo a passagem de refugiad[...]

    LER MAIS
  • Paris enfrenta a direita e abre um campo de refugiados

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados