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Itália. Regime populista desafia Francisco novamente sobre a imigração

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30 Setembro 2018

Durante sua viagem de quatro dias aos países Lituânia, Letônia e Estônia, Papa Francisco pediu repetidamente pelo abrigo e pela abertura em relação aos imigrantes e refugiados, sem dúvidas deixando algumas pessoas coçando a cabeça, uma vez que nos países bálticos a imigração não é um problema muito relevante.

A reportagem é de Claire Giangravè, publicada por Crux, 28-09-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

O que teria ajudado seria se Francisco tivesse explicado que ele estava vindo e voltando à Itália, onde um novo governo populista estabeleceu novas regulamentações rigorosas para reduzir o número de chegadas de imigrantes e refugiados.

Assim que o papa partiu entre os dias 22 e 25 para o norte da Europa, Matteo Salvini, chefe da Liga Norte (partido populista italiano) e Ministro do Interior, introduziu uma legislação que visa fortalecer o controle das fronteiras e deportar imigrantes sem documentos.

O novo sistema, adotado em 24 de setembro, traz uma revisão abrangente no tratamento de pessoas que procuram por asilo na Itália. A permissão residencial, necessária para permanecer em solo italiano, não está mais disponível, exceto em “circunstâncias especiais”.

A lei também aumenta a quantidade de tempo que os refugiados podem ficar nos centros de imigração e nos pontos de acesso das fronteiras, bem como a quantidade de dinheiro necessária para fazer o pedido da permissão de residência ou de casamento. Nas grandes cidades, policiais estão permitidos a usar armas de choque contra imigrantes que resistirem à prisão, e mais fundos serão investidos para a deportação de imigrantes sem documentos.

E o mais importante: os imigrantes agora podem ser expulsos da Itália se forem inicialmente condenados a qualquer crime de primeiro grau, mesmo se estiverem recorrendo e não houver investigação sendo conduzida. O número de motivos pelos quais o status de refugiado pode ser cancelado também se multiplicaram.

Em virtude dessas mudanças ocorrendo no próprio território do papa, as palavras de Francisco nos países bálticos são de grande significado.

“A Virgem Maria está do lado daqueles que estão sendo julgados, condenados por todos, deportados,” disse o Papa durante a missa na Letônia, alertando contra “maneiras que nos fazem suspeitar dos outros.”

Enquanto isso, na Itália, a Igreja italiana tomou a frente para contestar o novo decreto de lei.

“Não podemos cair na tentação de instrumentalizar os medos ou usar promessas falsas para um interesse eleitoral míope,” disse o Cardeal Gualtiero Bassetti de Perugia, chefe da conferência de bispos italianos (CEI) para os repórteres locais.

A Itália está no meio de uma queda de braço com o resto da Europa desde que Salvini fechou os portos para embarcações de imigrantes que atravessavam o trajeto perigoso para a Europa em junho. Durante uma assembleia geral da ONU, o presidente francês Emmanuel Macron falou de uma “crise política” entre a Itália e seus parceiros europeus.

“A revogação de permissões para residência me preocupa por questões humanitárias e suas reduções,” disse Bassetti aos repórteres locais após o encontro da conferência de bispos, “porque desse modo estamos arriscando deixar as pessoas com o futuro incerto.”

O cardeal também criticou a expulsão de imigrantes após condenação em primeiro grau.

“Se isso é suficiente,” disse ele, “me parece que estamos fazendo algo que não está bate completamente com os requisitos da constituição.”

“Sempre há uma discrepância” quando se fala de imigração, acrescentou o cardeal. “Ninguém pode esperar que a Igreja diga o mesmo que um sociólogo ou um político diz. Temos outro ponto de vista, somos pastores, estamos interessados na solidariedade e na integração.”

Bassetti citou as palavras de alerta de Francisco sobre a imigração, dizendo que os receber requer prudência e uma análise cautelosa de uma base de imigração.

“Mas mesmo a Igreja Europeia reconhece que não há alternativa para uma solidariedade de recepção e integração, mesmo que tenham desafios,” acrescentou Bassetti.

O ex-Secretário Geral da CEI e atual Presidente da Administração do Patrimônio da Santa Sé (APSA), o Bispo Nunzio Galantino, também falou em defesa dos imigrantes e contra a nova legislação.

“A situação italiana não é tão negativa a ponto de precisar ser conduzida com fogo e enxofre,” disse ele, pedindo por “realismo para interromper comportamentos depravados que não nos permitem perceber um senso de realidade.”

A realidade da situação de imigração na Itália está detalhada no relatório mais recente do Eurostat, que mostra que o número de pedidos de asilo na Itália diminuiu cerca de 60% anualmente. Espanha e Grécia, pelo contrário, tiveram um aumento, com a maioria dos que procuram asilo vindos da Síria, do Afeganistão e do Iraque.

Galantino também admitiu não ter tido a chance de analisar o decreto mais de perto, mas disse que qualquer medida “depende do seu objetivo,” indicando que o decreto deve ser avaliado de forma que ou esteja focado em “atingir o máximo de lucro de certas atitudes, ou proporcionar um serviço para as pessoas independentemente de sua condição ou nacionalidade.”

Salvini respondeu às críticas dos bispos italianos durante uma coletiva de imprensa após uma reunião na Tunísia.

“Fico feliz que no Vaticano ou em qualquer outro lugar tenham pessoas preocupadas com os imigrantes na Itália, mas meu salário é pago por 60 milhões de italianos que querem segurança,” disse ele.

“Queremos garantias das pessoas que fogem de guerras reais, mas também queremos declarar guerra aos contrabandistas, aos mafiosos e aos traficantes de pessoas. Temos trabalhado para reduzir o número de migrantes sem documentos, reduzindo o número deles para 20 mil dos 100 mil que haviam ano passado,” acrescentou Salvini.

Pesquisas mostraram consistentemente que uma grande parcela dos italianos apoia a rígida posição de Salvini, a qual alguns observadores acreditam levantar questões sobre o peso e a influência da Igreja hoje na península da Itália.

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