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17 Setembro 2016

"E que fará cada brasileiro diante da notícia de que a temperatura até o fim do ano será a mais alta desde 1880, tal como em 2014 e 2015? Que faremos, cada um de nós? Como nos organizaremos para que as temperaturas deixem de ser recordes sucessivos na temperatura global?", escreve Washington Novaes, jornalista, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 16-09-2016.

Eis o artigo.

Só palavras não bastam. Nem esperar sentados, à espera de milagres

Não estamos no vácuo, e sim relacionados diretamente com tudo o que está ao nosso redor – o ar que respiramos, a água que nos mantém vivos, o solo sobre o qual pisamos, os alimentos que nos sustentam –, por mais que os “céticos” do meio ambiente se empenhem em ridicularizar os pensamentos e ações daqueles que se preocupam com os cuidados a respeito do que está ano nosso entorno. Basta ler o noticiário do dia a dia e ver que vivemos um momento de agressões extremas.

Como lembra dom Odilo P. Scherer, cardeal-arcebispo de São Paulo, em seu artigo de 10/9 nesta página, “quando o papa Francisco convida a rezar pelo cuidado da criação”, está propondo uma nova tomada de consciência e uma nova atitude ética diante da questão ambiental. É algo que “faz muito sentido (...): pode levar”, enfatiza ele, “à prática daquela imensidade de pequenas ações que potencializam um novo cuidado da criação, no espaço do cotidiano”, de efeitos benéficos de “grande significado no trato da casa comum”.

Na verdade, bastaria ler a notícia publicada por este jornal no dia seguinte dando conta de que “sem acordo o patrimônio genético do País corre risco”, como adverte o experiente secretário executivo da Convenção de Diversidade Biológica (CDB) das Nações Unidas, o brasileiro Bráulio Dias, em entrevista a Giovanna Girardi. Sem a ratificação do Protocolo de Nagoya, sem regras para o acesso aos recursos genéticos, países detentores desse recursos, povos indígenas, comunidades locais, etc., além de todos os usuários, que incluem a comunidade científica local, toda a indústria farmacêutica e de biotecnologia, estarão ameaçados. E por aí se vê que a ausência ou presença de umas poucas palavras num texto podem ter implicações graves na vida de milhões de pessoas. Como podem ter na vida de todos os brasileiros, já que vivemos no “país mais rico em biodiversidade no mundo”.

O tema leva a outra notícia recente. A biodiversidade brasileira, que muitos pensam interessar apenas a cientistas distantes, pode ter importância próxima, direta e relevante para a adaptação a mudanças no clima, conforme estudo publicado pela revista Nature (amazonia.org, 31/8). Por mais essa razão, a biodiversidade deve ser valorizada como “instrumento de políticas públicas contra o agravamento da crise climática”. O passarinho ali no galho, a minhoca aos nossos pés têm muita importância para as condições do ambiente e para o nosso conforto pessoal. Óbvio, mas distante da consciência de muita gente. Quem se preocupa?

No Congresso Internacional de Conservação (Estado, 8/9) a ONG holandesa Black Jaguar Foundation propôs implantar um corredor verde gigante, de 2,6 mil quilômetros de extensão e 40 quilômetros de largura, cortando a metade norte do Brasil numa área total de 10,4 milhões de hectares, com cerca de 2 bilhões de árvores plantadas. Um projeto que tem como base o Código Florestal, que obriga à recuperação de áreas desmatadas ilegalmente. E ali se expandiria agora a biodiversidade.

A poluição atmosférica custa US$ 4,9 bi/ano ao Brasil, informa manchete de página deste jornal (9/9). E acrescenta que “a poluição atmosférica já é a quarta causa de morte prematura no mundo, respondendo por 2,9 milhões de óbitos somente em 2013, conforme relatório divulgado pelo Banco Mundial”. À economia planetária ela custa US$ 225 bilhões por ano. Sem falar que “o planeta perdeu 10% das áreas selvagens em apenas 26 anos” , segundo artigo da revista Current Biology (Fábio de Castro, 9/9). Quanto custará isso para cada cidadão? Que consequências terá na vida de cada um?

E vamo-nos aproximando de temas cada vez mais graves para as pessoas. Por exemplo, o de que 44,7% dos domicílios brasileiros não contam com recolhimento e tratamento de esgotos. Se se lembrar que cada pessoa expele cerca de 200 gramas diários de matéria orgânica com suas fezes, mais de 92 milhões de pessoas (44,7% de 206 milhões da população) produzirão perto de 20 toneladas diárias de matéria orgânica que irão em grande parte sem tratamento para rios. A cada dia.

E que fará cada brasileiro diante da notícia de que a temperatura até o fim do ano será a mais alta desde 1880, tal como em 2014 e 2015? Que faremos, cada um de nós? Como nos organizaremos para que as temperaturas deixem de ser recordes sucessivos na temperatura global? Desde outubro de 2015, julho foi o décimo mês seguido de temperaturas mais altas, segundo a Nasa e uma rede de 6 mil estações. Que iniciativas teremos para chegar a projetos relevantes, capazes de contribuir para o arrefecimento da temperatura no mundo?

Consequências inquietantes já estão por toda parte. Na Amazônia brasileira já houve este ano atraso no fornecimento de comida – por causa do leito mais raso de rios – e agora há também ameaça para o suprimento de água, com os rios baixando e diminuindo o volume de água (Folha de S.Paulo, 10/8). A navegação também tem estado problemática em alguns pontos.
O provável recorde anual no número de queimadas na Região Amazônica é outro ponto que deve preocupar, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e a Nasa. Até agora, já está cerca de 60% acima do mesmo período do ano passado. Com isso crescem as emissões de gases que influem no clima. E até aqui já somos, segundo o Ibama, um dos países que mais queimam no mundo, com a média histórica de 169 mil focos por ano.

Seria possível acrescentar muito: nossa situação vergonhosa em matéria de resíduos (cerca de um quilo diário produzido por pessoa), com mais de 200 mil toneladas diárias só de lixo domiciliar; lixões em mais de 3 mil municípios brasileiros; mais de 10% das residências brasileiras sem receber água tratada. E por aí afora.

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  • Rio Madeira pode ficar sem água para navegação
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