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Deslocamento forçado de migrantes e o racismo no Brasil

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Por: Isabelle Bastos Ferreira | 23 Novembro 2022

“Não podemos tratar a imigração de forma massiva, como se todos os rostos fossem iguais. É necessário saber colocar rostos, saber colocar nomes, saber colocar necessidades, saber identificar vulnerabilidades, saber identificar violências de certos grupos que estão mais expostos do que outros”.

Essa foi uma das constatações do Pe. Agnaldo Pereira Oliveira Júnior, jesuíta, diretor nacional do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados - SJMR, na última quinta-feira, dia 17 de novembro, no sexto encontro da série de debates [online] Sociedade e Racismo de 2022, intitulado O racismo no contexto da crise migratória.

O encontro foi promovido pelo CEPAT junto com os seus parceiros, mediado por Sandro Luis Fernandes, do projeto Dialogar Mediação Familiar, e também contou com a participação de Gloire Nkialulendo Mvangi, presidente da Associação dos Imigrantes Estudantes, Profissionais e Refugiados Africanos Bomoko.

Sandro Luis Fernandes, do projeto Dialogar Mediação Familiar, Pe. Agnaldo Pereira Oliveira Júnior S.J., do SJMR - Brasil e Gloire Nkialulendo Mvangi, da Bomoko, na atividade: "O racismo no contexto da crise migratória"

O evento foi divido em dois momentos. No primeiro, houve uma partilha das vivências e perspectivas de Gloire como mulher negra migrante. No segundo, uma apresentação do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados, realizada pelo Pe. Agnaldo.

Ao partilhar as suas vivências, Gloire apontou que em cada país a experiência de migração é diferente e que ao chegar ao Brasil, estabelecendo-se em Curitiba, logo se deparou com situações de racismo e xenofobia. Um dos pontos que mais chamou sua atenção foi o fato de que todos os imigrantes são identificados como haitianos.

Ainda que essa identificação imediata tenha relação com o grande fluxo migratório internacional, Gloire começou a perceber a necessidade da criação de espaços de representatividade para africanos e, então, passou a buscar alternativas para a reorganização da comunidade africana em Curitiba.

De acordo com Gloire, o Brasil não está preparado para o fluxo migratório e o deslocamento forçado coloca os migrantes em situações de vulnerabilidade social, uma vez que não conhecem a língua do país, a legislação e, na maioria das vezes, ficam em situação de rua, deparando-se constantemente com experiências de racismo e xenofobia.

Gloire Nkialulendo Mvangi, da Bomoko, na atividade: "O racismo no contexto da crise migratória"

Gloire finalizou sua exposição apontando a necessidade de uma luta organizada e coletiva, na busca de espaços de representatividade dos imigrantes africanos.

Já o Pe. Agnaldo apresentou um panorama geral da instituição em que atua no Brasil. O SJMR trabalha com situações de deslocamento forçado, migração e refúgio, prestando serviços gratuitos de educação, apoio psicossocial e pastoral, integração, proteção e intervenções emergenciais.

Atualmente, o SJMR possui 5 centros de atendimentos e 2 presenças de incidência. Os centros de atendimento estão localizados em Belo Horizonte/MG, Manaus/AM, Brasília/DF, Porto Alegre/RS e Boa Vista/RR e as presenças de incidência, com a construção de um trabalho de articulação local, estão localizadas em Salvador/BA e Florianópolis/SC.

Segundo o Pe. Agnaldo, mais de 100 milhões de pessoas estão em situação de deslocamento forçado no mundo, 53,2 milhões de pessoas estão sendo deslocadas internamente, 4,4 milhões de pessoas que residem na Venezuela foram deslocadas para outro país e no Brasil há cerca de 1,3 milhão de imigrantes, sendo em sua maioria venezuelanos e haitianos.

Pe. Agnaldo Pereira Oliveira Júnior S.J., do SJMR - Brasil, na atividade: "O racismo no contexto da crise migratória"

Em sua avaliação, não existe no Brasil uma resposta governamental efetiva para o acolhimento de pessoas imigrantes e que alguns pontos precisam de atenção especial ao abordar essa temática, como as migrações decorrentes de mudanças climáticas, a busca de refúgio de grupos indígenas, o tráfico de pessoas e o fato de que o Brasil é um país estruturalmente racista, sexista e classista.

Além dessas considerações, Pe. Agnaldo destacou dois acontecimentos recentes sobre migração: a denúncia de que imigrantes negros na Ucrânia foram alvo de racismo, sendo barrados em trens ao tentarem fugir, e a ameaça de uma possível chacina, em Itajaí-SC, em um evento de cultura haitiana, realizada por um grupo neonazista.

Por fim, o Pe. Agnaldo encerrou sua exposição elencando algumas organizações que atendem pessoas migrantes no Brasil e são consideradas sinais de esperança na garantia de direitos e fomentação de políticas públicas, sendo elas: Associação para Solidariedade dos Haitianos no Brasil – Curitiba, Associação dos Haitianos do Rio Grande do Sul – AHRS, Associação dos Imigrantes de Santa Catarina – AISC, Associação dos Haitianos de Águas de Chapecó, Associação Kay Pa Nou em Florianópolis, Estrangeiros Haitianos em Santa Catarina, Associação dos Imigrantes Haitianos de Joinville – AIHJ, e Associação Brahaitianos Unidos – ABHU – Blumenau.

Abaixo, disponibilizamos a íntegra da exposição e debate. 

Leia mais

  • Haitianos e venezuelanos: a marca recente da presença de migrantes e refugiados no Brasil
  • Racismo Estrutural – Taxas de pobreza de pretos e pardos são cerca de duas vezes maiores que a dos brancos
  • O encadeamento do racismo estrutural
  • Contra o racismo estrutural e individual ‘religioso’
  • A política nacional de cotas raciais como resposta ao racismo estrutural
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