• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Fallet-Fogueteiro, Penha-Alemão. Artigo de Hugo Souza

Mais Lidos

  • O templo é a vida. Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS
  • “A neurociência ajuda a compreender os processos que ocorrem antes de um genocídio”. Entrevista com Emilie A. Caspar

    LER MAIS
  • Corpos esquecidos e memórias silenciadas: os altares quebrados da contemporaneidade. Comentário de Ana Casarotti

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

08 Novembro 2025

Em seis anos, desde a primeira até a mais recente chacina policial nos governos Witzel/Castro, patamar de letalidade da guerra inócua contra a arraia-miúda do tráfico de drogas no Rio subiu 680%.

O artigo é de Hugo Souza, jornalista, publicada em seu blog Come Ananás, 06-11-2025.

Eis o artigo.

No dia 8 de fevereiro de 2019, uma operação conjunta do Choque e do Bope da Polícia Militar do Rio de Janeiro resultou em 15 mortos nos morros do Fallet, Fogueteiro, Coroa e Prazeres, na região central da capital fluminense. Dos 15 mortos — jovens que tinham entre 16 e 21 anos de idade — dois foram encontrados por moradores na mata do morro dos Prazeres.

Ato contínuo à matança, os policiais removeram nove dos cadáveres que tinham produzido nos morros, a título de “socorro para as vítimas”. Os cadáveres foram empilhados na caçamba de uma viatura e levados para o Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio. Imagens daquele dia mostram dois policiais sentados sobre a pilha de corpos, que, segundo moradores, tinham marcas de facadas, mutilações, um com o pescoço quebrado.

Um ano após o episódio, a Human Rights Watch apresentou pareceres de peritos forenses internacionais apontando indícios de que os policiais tinham incorrido na prática de “falso socorro”, que é quando a polícia remove mortos em operações para hospitais sob a mentira de que as vítimas ainda tinham sinais de vida, mas na verdade para destruir provas e dificultar as investigações. Os pareceres apresentados pela HRW indicaram também falhas graves nos laudos de necropsia.

A chacina do Fallet-Fogueteiro, como o episódio ficou conhecido, foi a primeira de várias operações-matanças no Rio de Janeiro nos governos Wilson Witzel/Cláudio Castro. Na época, foi a maior chacina policial no estado em 12 anos, desde os 19 mortos no Complexo do Alemão em junho de 2007 numa operação que envolveu 1.350 policiais civis, militares e da Força Nacional.

Na época, Witzel classificou a chacina do Fallet-Fogueteiro como “ação legítima da polícia para combater narcoterroristas”. Já o então ouvidor da Defensoria Pública do Rio, Pedro Strozenberg, não precisou esperar o resultado de nenhuma investigação para dizer o que tem de ser dito diante de uma pilha de cadáveres produzidos por agentes do Estado:

“Uma operação com esse patamar de letalidade não pode ser considerada uma ação regular. É preciso que sua legalidade e a sua conduta sejam apuradas. Isso não pode virar um patamar dos novos tempos”.

Prazeres, Misericórdia

“Isso não pode virar um patamar dos novos tempos”, disse o ouvidor da Defensoria Pública do Rio naquele segundo mês de governo Witzel/Castro no Rio e de Jair Bolsonaro no Brasil. Mas logo veio a chacina policial do Jacarezinho, em maio de 2021, elevando o patamar dos novos tempos para 28 chacinados, quase o dobro do número de mortos na chacina do Fallet-Fogueteiro.

Na semana passada, Claudio Castro e seus chefes de polícia aumentaram o patamar dos novos tempos para 117 “narcoterroristas neutralizados” na “Megaoperação Contenção”, que envolveu 2.500 policiais civis e militares. Quatro policiais também morreram. Dos 117 “suspeitos” mortos nos complexos de favelas da Penha e do Alemão, destes, não dois, como na mata do morro dos Prazeres, mas 63 foram encontrados por moradores na mata da serra da Misericórdia, com marcas de facadas, mutilações, um com a cabeça decepada e pendurada numa árvore.

Em seis anos, desde a primeira (15 mortos) até a mais recente chacina policial nos governos Witzel/Castro (117 mortos), o patamar de letalidade da guerra inócua contra a arraia-miúda do tráfico de drogas no Rio subiu 680%.

Guerra às drogas, Departamento ‘de Guerra’

Os 13 policiais que teriam apenas reagido a “injusta agressão” no Fallet-Fogueteiro chegaram a virar réus por fraude processual, mas o caso foi arquivado em definitivo em janeiro deste ano. Come Ananás apurou que o superior hierárquico entre os PMs que mataram 15 “narcoterroristas” no Fallet-Fogueteiro — então capitão, hoje major da PM do Rio — foi aprovado meses atrás em processo seletivo da Escola Superior de Guerra para a edição de 2025 do Curso de Políticas e Estratégias Frente a Ameaças Complexas. O curso é uma parceria entre a ESG e o Centro de Estudos Hemisféricos de Defesa William J. Perry, de Washington DC e vinculado ao Departamento Defesa dos EUA, ou melhor, agora Departamento “de Guerra”, por meio do qual Donald Trump ora ameaça militarmente a América do Sul a título de combate ao “narcoterrorismo”.

Nesta quarta-feira, 5, a jornalista Daniela Lima informou que o governo Castro “dispensou” perícia da Polícia Federal em cadáveres da Penha-Alemão sob a justificativa, dada no dia 30 de outubro, dois dias após a chacina, de que a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio já tinham finalizado o trabalho. Naquela altura, porém, conforme mostra um documento do IML do Rio, os corpos de 41 dos mortos na Penha-Alemão ainda não tinham passado por necropsia.

Leia mais

  • A chacina como arma política: da necropolítica à dessensibilização coletiva. Artigo de Mauricio Caleir
  • Ação no RJ “coloca em questão o próprio Estado Democrático de Direito”. Entrevista com Pablo Nunes
  • Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves
  • Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo
  • Massacre como o ocorrido no Rio de Janeiro pode ser considerado parte de política de segurança pública? Artigo de Cândido Grzybowski
  • Uma guerra pela regeografização do Rio de Janeiro. Entrevista especial com José Cláudio Alves
  • O desastre de uma megaoperação no Alemão e na Penha de um governo que terceiriza o seu comando. Artigo de Jacqueline Muniz
  • Lula retorna ao Brasil e convoca reunião urgente para discutir crise de segurança no Rio
  • Megaoperação policial deixa dezenas de mortos no Rio

Notícias relacionadas

  • Defensoria diz que Rio passou por "limpeza" de moradores de rua do centro

    As denúncias de constrangimentos e violência contra moradores de rua na região do centro do Rio de Janeiro cresceram 60% nos me[...]

    LER MAIS
  • A outra história do Porto Maravilha

    Maior parceria público-privada (PPP) do país, a criação do Porto Maravilha, em 2009, marcou não só o início da transforma[...]

    LER MAIS
  • "Tem lugar no mundo para nós", diz refugiada sobre a Rio 2016

    Grupo de asilantes no Rio de Janeiro se reuniu para torcer por atletas da equipe olímpica de refugiados e conta como o desempenho[...]

    LER MAIS
  • 8 argumentos dos organizadores para explicar 'mistério' das arenas vazias da Rio 2016

    Dos 6,5 milhões de ingressos postos à venda, a Rio 2016 diz que 88% foram arrebatados por torcedores do Brasil e do mundo. No en[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados