13 Agosto 2025
Nos jogos de tabuleiro, um perde o outro ganha. Mas nem todos os jogos precisam necessariamente de um perdedor e um vencedor. O Prêmio Nobel de Economia, John Nash, modelou jogos em que todos podem ganhar. Exige sutileza, paciência e um pouco de fé uns nos outros.
A reportagem é de Edelberto Behs.
A reflexão é do presidente do Conselho Sinodal de igreja protestante suíça, Yves Bourquin, em artigo para o jornal Reformado. “Felizmente, a teoria dos jogos reconhece outros equilíbrios, mais frágeis, mais humanos”, que não passa pela vitória num combate.
Jesus jogou esse jogo, afirma Yves. “Ele não esmagou ninguém. Lavou os pés dos seus amigos, ofereceu a outra face e repartiu o pão. E como frequentemente acontece neste mundo, foi recompensado com uma ultra solução: a cruz. Fim de jogo. Problema resolvido. Apesar da ofensa, Deus não respondeu com guerra... Recusou-se até mesmo a punir os perdedores. Ele reabriu o jogo. Ele estabeleceu um Novo Testamento”.
Desde então, conclui Yves, “o Evangelho tem sido um chamado para mudarmos nossa lógica. Para vencermos juntos por uma obra de beleza, justiça e significado”.
Não cabe nesse jogo o apelo ao conflito, à guerra. Nessa brincadeira perigosa do embate, em que tudo pode acabar, o certo é que haverá uma vencedora: a barata.
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