• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Teorias da conspiração oferecem respostas simples para um mundo complexo, diz pesquisadora

Mais Lidos

  • Vozes de Emaús: Reimaginar o futuro e reconstruir o presente a partir da esperança. Artigo de Cesar Kuzma

    LER MAIS
  • Reflexões sobre uma igreja lacerada: o novo livro de Marco Politi. Artigo de Faustino Teixeira

    LER MAIS
  • Espiritualidades do eu no novo capitalismo. Artigo de Nicolás Viotti

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Solenidade Pedro e Paulo Apóstolos – Ser Igreja no seguimento de Jesus. Reflexão de Sonia Cosentino

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

01 Julho 2025

Para Ana Regina Rêgo, qualquer pessoa está propensa a acreditar em ideias absurdas, que ganham força com redes sociais

A reportagem é de Adele Robichez e Raquel Setz, publicada por Brasil de Fato, 30-06-2025.

Apesar de parecerem absurdas, teorias da conspiração têm um forte apelo popular e se disseminam com velocidade nas redes sociais. Para a professora e pesquisadora Ana Regina Rêgo, criadora da Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD), a atração por esse tipo de narrativa está ligada a fatores emocionais, afetivos e sociais, e ninguém está completamente imune.

“Questões da vivência e da convivência desse mundo não estão ao alcance de todos, e, portanto, algumas questões ficam em aberto, e pessoas, ao verem uma teoria que se encaixa e explica alguma complexidade do mundo contemporâneo, terminam, por valores, crenças ou ideologias, acreditando em algumas teorias que são verdadeiramente absurdas”, afirma. “Todos nós estamos disponíveis para acreditar naquilo que queremos acreditar, não apenas a extrema direita“, ressalta.

Segundo ela, essas teorias, que oferecem explicações simples para problemas complexos, encontram terreno fértil entre pessoas que se sentem desamparadas ou incompreendidas. “Elas vêm para suprir uma necessidade emocional de alguém que não consegue justificar porque não consegue ter algum sucesso financeiro na vida ou evoluir, e se apega em determinadas teorias, encontra os culpados. […] E aí criam-se verdadeiras seitas em que as pessoas saem por aí conspirando e matando”, explica.

Rêgo diz que, embora carreguem desinformação, as teorias conspiratórias são diferentes das chamadas fake news por apresentarem uma narrativa mais coesa e elaborada, muitas vezes com forte carga simbólica. “Trazem diretamente esse confronto entre dúvida e verdade, que é o que move efetivamente as inquietações da ciência”, indica.

Um exemplo marcante é a teoria da Terra plana. “Apesar de absurda, ela tem uma coerência interna. Existe todo um complô global, que envolveria a Nasa e a mídia, para esconder a suposta verdade de que a Terra é plana”, conta. Os chamados “terraplanistas” usam mapas antigos, se dizem baseados em ciência e alimentam uma rede própria de conteúdos para justificar a teoria. “Em 2018, 11 milhões de brasileiros acreditavam nessa teoria”, relata.

Algoritmos e comoção pública

A pesquisadora ressalta que essas crenças ganham força nas redes sociais, onde bolhas de informação e câmaras de eco reforçam certezas prévias, a partir dos algoritmos. “Uma desinformação possui uma potência 70% maior do que uma informação para viralizar. […] Ao se apropriar das estratégias disponibilizadas pelas plataformas digitais, em suas redes sociais, os desinformadores ou conspiradores ganham em volume e velocidade narrativa, chegando a um maior número de pessoas do que uma informação factual”, compara, citando uma pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), de 2018.

Conspiracionistas também exploram temas sensíveis, como a infância, para criar comoções. Ela menciona o movimento QAnon, por exemplo, que se baseia na ideia de que há uma rede internacional de pedófilos infiltrada na política e na cultura pop, e a conspiração sobre o chamado “kit gay” nas escolas, usado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha presidencial de 2018, além das teorias negacionistas durante a pandemia de Covid. “Isso bate nas pessoas, no ponto da ética da pessoa, de proteção a essa infância”, pontua.

A internet ampliou o alcance dessas teorias, e não raramente elas transbordam para o mundo real com consequências violentas, como no caso do Pizzagate, nos Estados Unidos. A conspiração promovida por apoiadores do presidente Donald Trump, em 2016, que afirmava que Hillary Clinton e outros democratas mantinham crianças como escravas sexuais em um restaurante de Washington. O local passou a ser alvo de ameaças e ataques, inclusive de um atirador. “Uma teoria da conspiração pode nascer num ambiente concreto e ir para o virtual e voltar enquanto violência”, alerta Rêgo.

Para ela, o antídoto não está em ridicularizar os que acreditam, mas em restabelecer o diálogo e o contrato de credibilidade com a sociedade. “Precisamos ouvir para saber por que acreditam e como podemos restabelecer o contato da leitura, da credibilidade”. Em relação ao jornalismo, ela enaltece iniciativas de verificação de fatos, mas pondera que elas precisam alcançar, de fato, a população.

Leia mais

  • Redes sociais criam bolhas ideológicas inacessíveis a quem pensa diferente
  • Plataformas digitais, ideologia e a produção de subjetividades. Artigo de Matheus Silveira de Souza
  • Digital, serial, algorítmica, a cultura do século XXI chegou
  • Em vez de “diabolizar as redes sociais”, pedopsiquiatra francesa defende diálogo e regulação
  • “As redes sociais são máquinas de subjetivação especialmente úteis à extrema-direita”. Entrevista com Rodrigo Nunes
  • As plataformas digitais estão na ponta de lança do projeto da extrema-direita: a privatização de tudo. Entrevista especial com Letícia Cesarino
  • “As redes sociais têm uma relação simbiótica com a extrema-direita que faz com que ganhem dinheiro”. Entrevista com Ben Tarnoff
  • Twitter, Facebook e WhatsApp: os antros da desinformação e da proliferação do discurso de ódio. Entrevista especial com David Nemer
  • Instagram, uso político e ‘fake news’ em 2020
  • O discurso de ódio que está envenenando o Brasil
  • A “caixa-preta” do WhatsApp. "Um novo direito para uma sociedade que não é mais centrada em organizações, mas em redes". Entrevista especial com Ricardo Campos
  • A democracia está sendo transformada pelas redes sociais. Entrevista especial com Ronaldo Lemos
  • Fake news – Ambiência digital e os novos modos de ser. Revista IHU On-Line Nº 520
  • Sociabilidade 2.0 Relações humanas nas redes digitais. Revista IHU On-Line Nº 502
  • Redes sociais formaram bolhas na internet que restringem circulação de opiniões e ideias. Entrevista especial com Raquel Recuero. Revista IHU On-Line, N° 502

Notícias relacionadas

  • Como as redes sociais mudaram a forma de lidar com o luto e a morte

    As redes sociais estão modificando as formas de luto e o diálogo sobre a morte no âmbito público. Duas sociólogas da Universi[...]

    LER MAIS
  • Em busca da Internet perdida

    LER MAIS
  • Os absurdos do algoritmo que escolhe as notícias do Facebook

    LER MAIS
  • @Pontifex e os sacros tuítes: As redes sociais digitais segundo Bento XVI

    A mensagem de Bento XVI para o 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais lança os desafios do papa à própria Igreja com rela[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados