Luteranos pedem que ministros das finanças sejam “Peregrinos da Esperança”

Foto: Jonathan Dias | Canva Pro

Mais Lidos

  • Cristo Rei ou Cristo servidor? Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS
  • “Apenas uma fração da humanidade é responsável pelas mudanças climáticas”. Entrevista com Eliane Brum

    LER MAIS
  • Sheinbaum rejeita novamente a ajuda militar de Trump: "Da última vez que os EUA intervieram no México, tomaram metade do território"

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

28 Fevereiro 2025

Cerca de 3,3 bilhões de pessoas – quase a metade da população mundial – vivem em países que gastam mais em pagamento de dívidas do que em saúde, educação ou medidas climáticas que salvam vidas.

A reportagem é de Edelberto Behs.

A constatação consta na carta que líderes luteranos enviaram aos ministros das finanças do G20 que se reuniram na África do Sul, dias 26 e 27 de fevereiro.

A carta, encabeçada pela secretária-geral da Federação Luterana Mundial, pastora Dra. Anne Burghardt, pede que os governos credores ajam com “coragem, solidariedade e compaixão”, para apoiar “as pessoas mais pobres e vulneráveis”. Luteranos defendem um sistema de dívida global mais justo e funcional.

A missiva enviada aos ministros relembra a antiga tradição bíblica do perdão de dívidas, restauração de terras e libertação dos escravos no Ano do Jubileu. Os líderes luteranos reportaram-se ao Papa Francisco, que nomeou 2025 como o Ano Jubilar da Esperança, com foco no perdão, reconciliação e renovação.

Francisco observou que “os bens da terra não são destinados a poucos privilegiados, mas a todos”. Insistiu que “a esperança deve ser concedida aos bilhões de pobres que muitas vezes carecem do essencial da vida”, aponta a carta aos ministros das finanças.

A liderança luterana convoca a todos os tomadores de decisão a serem “Peregrinos da Esperança”, a tomarem medidas que não se restringem à atual crise da dívida, mas também no estabelecimento das “bases para um sistema financeiro global mais justo e resiliente”.

Leia mais