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Centenário de Elizabeth Teixeira, símbolo das Ligas Camponesas na Paraíba, acontece de 13 a 15 de fevereiro em Sapé (PB)

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23 Janeiro 2025

Memorial das Ligas e Lutas Camponesas será palco do Festival da Memória Camponesa, com Marcha, Exposição e Feira

A reportagem é publicada por Brasil de Fato, 22-01-2025.

De 13 a 15 de fevereiro de 2025, será realizado na cidade de Sapé (PB), o Festival da Memória Camponesa, em celebração ao centenário de Elizabeth Teixeira. A construção do centenário é uma realização do Memorial das Ligas e Lutas Camponesas, que convoca as principais organizações e movimentos sociais do campo e da cidade, o Estado e todo o país.

Elizabeth Teixeira é memória viva da história das Ligas Camponesas no estado da Paraíba. Desde a morte de seu companheiro, João Pedro Teixeira, militante das Ligas Camponesas e fundador da Liga de Sapé (PB), ela passou a ser a identidade e a força para a trajetória de milhares de famílias camponesas por esse país em busca de respeito, direitos garantidos e vida digna.

Programação Cultural e Política - 13 e 15 de fevereiro de 2025, em Sapé (PB)

13 de Fevereiro: O primeiro dia será marcado pelo reencontro de Elizabeth Teixeira com familiares e amigos, seguido do lançamento de uma exposição que retrata sua vida e luta: Elizabeth Teixeira: 100 faces de uma mulher marcada para viver. Uma programação cultural especial também será apresentada no Memorial das Ligas e Lutas Camponesas. (evento restrito a Elizabeth Teixeira, familiares e amigos).

14 de Fevereiro: O segundo dia trará a Marcha da Memória Camponesa, que partirá da Capelinha João Pedro Teixeira – local do tombamento de seu companheiro – e seguirá até o Memorial. A programação inclui a abertura oficial da exposição e apresentações culturais que celebram a resistência camponesa.

15 de Fevereiro: O último dia será dedicado à Feira Cultural da Agricultura Familiar Camponesa, um espaço para valorizar os produtos da reforma agrária e promover o diálogo sobre a memória e história da luta pela terra. O dia será encerrado com um ato político que contará com a presença de autoridades nacionais, estaduais e locais, seguido de atividades culturais na Praça de Sapé.

A Trajetória de Elizabeth Teixeira

Elizabeth Altina Teixeira nasceu em 13 de fevereiro de 1925, na comunidade de Antas do Sono, na época, município de Sapé, Paraíba. Filha mais velha de Altina Maria da Costa, de origem latifundiária, e Manoel Justino da Costa, de família de pequenos proprietários de terra.

Elizabeth enfrentou desde cedo as expectativas impostas pelo pai, que desejava ter um homem como primogênito. Desde jovem, ela demonstrava inconformismo com as injustiças praticadas pelos grandes proprietários de terra contra as famílias camponesas. Em 1940, Elizabeth conheceu João Pedro Teixeira, um trabalhador negro e evangélico que trabalhava em uma pedreira próxima a sua casa.

Apesar da resistência de seu pai, que desaprovava o relacionamento, Elizabeth desafiou a realidade social da época, casando-se com João Pedro. Juntos, construíram uma vida de amor e luta, dedicando-se à defesa dos direitos dos trabalhadores rurais. João Pedro Teixeira tornou-se uma das principais lideranças das Ligas Camponesas de Sapé, organização criada nos anos 1950 para combater as violações do latifúndio e defender os direitos dos trabalhadores do campo.

Em 1962, João Pedro foi assassinado em uma emboscada, a mando de grupos contrários à luta camponesa. No leito de morte de seu marido, Elizabeth prometeu continuar sua luta, assumindo papel de liderança nas Ligas Camponesas. Durante sua gestão, Elizabeth ampliou a participação de mulheres nas Ligas, dobrando o número de associados. Contudo, com o golpe civil-militar de 1964, ela foi perseguida, obrigada a viver clandestinamente por 17 anos na cidade de São Rafael, no Rio Grande do Norte, mudando de identidade para sobreviver. Elizabeth dedicou-se à alfabetização de crianças, mantendo viva a essência de sua luta. Em 1981, com ajuda de seus dois filhos, o cineasta Eduardo Coutinho reencontrou Elizabeth, que retratou sua história no documentário Cabra Marcado para Morrer.

Desde então, ela retomou o diálogo sobre as lutas e os conflitos dos povos do campo, consolidando-se como um símbolo da resistência camponesa. Hoje, a casa onde Elizabeth viveu com sua família, na comunidade tradicional rural de Barra de Antas, em Sapé, abriga o Memorial das Ligas e Lutas Camponesas. O sítio de memória é um espaço comunitário dedicado à preservação das histórias e das resistências dos povos do campo. Celebrar o centenário de Elizabeth Teixeira é mais do que uma homenagem; é um compromisso coletivo com a memória e a história das lutas camponesas no Brasil.

Leia mais

  • Elizabeth Teixeira, mulher marcada para morrer, ainda está aqui. Artigo de Xico Sá
  • Cabra marcado para morrer. Artigo de Solange Peirão
  • Elizabeth Teixeira reencontra Eduardo Coutinho
  • "Eu continuo a luta”, diz Elizabeth Teixeira, esposa de João Pedro Teixeira
  • Marcada para viver. Entrevista com ex-líder camponesa Elizabeth Teixeira
  • De ‘Cabra Marcado para Morrer’, Elizabeth Teixeira é vacinada para viver
  • O parabéns aos 90 anos de Elizabeth Teixeira, mulher marcada para morrer
  • 90 anos de Elizabeth Teixeira, mulher marcada para viver
  • Marcado para morrer: como a obra-prima de Eduardo Coutinho se tornou símbolo do impacto do golpe
  • Em memória a João Pedro Teixeira 50 anos após seu assassinato
  • Há 57 anos, o "cabra marcado" João Pedro Teixeira era assassinado na Paraíba
  • Casa de João Pedro Teixeira é transformada em Memorial das Ligas Camponesas
  • Coutinho e o caminho até "Cabra"
  • “Cabra marcado para morrer”: morte do líder camponês João Pedro Teixeira completa 60 anos
  • Reforma Agrária: Como o golpe sufocou os camponeses. Artigo de Jean Marc von der Weid
  • A luta pela terra e pelo território é a luta pela vida. Entrevista especial com Letícia Chimini
  • 60 anos do golpe militar: estudo aponta 1.654 camponeses mortos e desaparecidos na ditadura

 


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