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A crítica à interação do ser humano em relação aos ecossistemas naturais conduz à reflexão de sua relação consigo mesmo e com o outro. Artigo de Rosana Batista Almeida

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27 Novembro 2024

"A falta de cooperação nas relações demonstra nosso comportamento desconectado com o desenho da Vida e de nossa humanidade. Os caminhos naturais integram movimentos complementares e distintos, como as estações do ano, sendo a não circularidade em relação aos mesmos um sinal de adoecimento dos sistemas vivos pela ação patológica dos sistemas humanos", escreve Rosana Batista Almeida, Mestre em engenharia Civil, área de concentração Geotecnia (UFPE); especialista em meio ambiente e recursos hídricos no órgão ambiental do estado da Bahia (Inema); autora do livro de poemas, intitulado Circuitos de Solaris. Experienciou vivências no xamanismo.

Eis o artigo.

A complexidade do meio ambiente aponta aos comportamentos de não linearidade dos sistemas ambientais. Como já dizem os xamãs, as trajetórias descritas pelos fenômenos naturais são circulares. No antropoceno, os equilíbrios ambientais não podem ser assegurados nem consolidados, sendo imprevisíveis. Assim, os processos naturais, já modificados pelas mudanças climáticas, não são mais regidos por esquemas de equilíbrio.

Sob outro aspecto, estamos nesta política de produzir, mais e mais, em todo tempo e de forma irrefletida, reproduzindo os resultados de modelos antinaturais, tomados como referência. A deficiência de espaços vazios, de reflexão em relação às ações com os humanos, os outros seres e os ecossistemas consolida o caráter patológico do ser humano diante do mundo. O que tem sido perseguido em relação a nós mesmos e aos outros se baseia no modelo de exaustão – como uma função crescente infinitamente. Portanto, as catástrofes climáticas tornam-se um indicativo não apenas de nossa forma de se relacionar com o meio ambiente, mas de nossa relação conosco mesmo e com as outras pessoas na forma de exploração excessiva, sob a conjuntura de sistemas político- econômicos insustentáveis.

A falta de cooperação nas relações demonstra nosso comportamento desconectado com o desenho da Vida e de nossa humanidade. Os caminhos naturais integram movimentos complementares e distintos, como as estações do ano, sendo a não circularidade em relação aos mesmos um sinal de adoecimento dos sistemas vivos pela ação patológica dos sistemas humanos. Nas manifestações humanas, a monotonia – um som apenas – prevalece e é dominante. Não há harmonia e as coisas, de tão excessivas, agudas demais, põem-se destoantes: os elementos criados obedecem a uma modulação própria e estridente, como uma nota repetida infinitamente. Está-se imerso em modelos uniformemente lineares, monótonos e sem complexidade tanto nas relações interpessoais quanto na forma que exploramos o ambiente natural. Ao observar o mundo manifesto, há um indicativo de uma busca excessiva pela normose estabelecida, diante das quais cada um é impelido desde o nascimento. Os poucos espaços de criação singular, também, configuram-se como ambientes de uniformização. Sob o olhar do referencial de linearidade, as criações pouco têm de originais, mas consistem em sombras das produções já existentes no velho sistema movido pela tecnologia. Apressamos os passos e nos transformamos pela nossa mestre que se tornou a tecnologia. Observa-se, na vitrine, uma parafernália de processos e transformações instauradas, como a mutilação de corpos, ou seja, a conversão da Vida a modelos uniformes e de geração de produtividade. Desta forma, a Vida se configura com outro sentido, outras formas, como uma vertente de anomalia. Vive-se neste mundo tensionado, sem alternativas reais e monocromado. As pessoas prendem-se, assim, a uma espécie de camisa de força, reproduzindo modelos insustentáveis à Vida humana e à sua própria natureza.

A tecnologia se manifesta não apenas como intermediador das relações interpessoais, mas como esvaziador. Alimentamos os próprios fragmentos das redes sociais, tornando passiva a nossa atividade. Byung Chul Han coloca que se vive no mundo de não coisas, de ausências. O filófoso cita, no livro não coisas, Gumbrocht a respeito da “tendência predominante na cultura atual de abandonar e, até mesmo, apagar das memórias a possibilidade de uma relação com o mundo baseada na presença.” Está-se perambulando em nuvem fantasma, normalmente desmaterializado, ausente no mundo, habitando a atmosfera das redes.

A crítica à interação do ser humano em relação aos ecossistemas conduz à reflexão de sua relação consigo mesmo e com o outro, sabemos. É preciso revolucionar verdadeiramente as bases de sustentação de onde brotam os sistemas de estar no mundo.

Leia mais

  • Os rios secam e a floresta queima: a Amazônia e seus povos à beira da exaustão. Artigo de Gabriel Vilardi 
  • As catástrofes mostram o nosso próprio esquecimento em relação à nossa origem viva. Artigo de Rosana Batista Almeida
  • Futuro climático: o desafio da busca de desenvolvimento com menor demanda de recursos. Entrevista especial com Jean Ometto
  • "Não tem mais volta", diz Nobre sobre catástrofes climáticas
  • A catástrofe climática é, também, resultado de uma sociedade eticamente passiva e egoísta. Entrevista especial com Clóvis Borges
  • O mundo corre o risco de ficar preso em um intenso ciclo de catástrofes. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
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  • O lago Crawford, no Canadá, será o principal marcador para identificar o início do Antropoceno
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