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29 Julho 2024

Se para alguns este “milagre” que salvou a vida do ex-presidente pode significar uma catástrofe global, há quem prefira apostar na esperança", escreve Juan Aries, jornalista, em artigo publicado por El País, 24-07-2024.

Eis o artigo.

A frase de Trump “Senti-me seguro porque Deus estava ao meu lado”, pronunciada após o atentado contra a sua vida e que o tornou um mártir entre o seu povo, ressoa hoje em todo o mundo como um desafio. Poderia ser traduzido como: “Eles não conseguirão me vencer porque Deus está do meu lado”. E o seu primeiro “milagre” foi a renúncia de Biden à candidatura, o que parecia quase impossível.

A questão que se coloca diante desta provocação de “Deus estava ao meu lado” é de que Deus se trata. O dos desamparados, dos migrantes, dos marginalizados, dos esquecidos pelo capitalismo desenfreado, ou do Deus dos vencedores, daqueles que podem pagar tudo porque estão predestinados?

E onde fica o diabo, os pactos demoníacos, neste romance? Há quem se pergunte se foi Deus ou Satanás quem esteve ao lado de Trump para desviar a bala fatal. A frase provocativa de Trump de que foi Deus quem quis que ele continuasse vivo porque o mundo precisa dele leva-nos de volta aos tempos em que a política e a religião se chocavam.

Qual é a cor de Deus? E religião? Um dia o vermelho foi a cor da esquerda considerada agnóstica ou ateia. Agora o vermelho brilha nos sapatos de Trump, e a esquerda e os seus valores lançam uma sombra. É como se Satanás tivesse se disfarçado de Deus. E isso não acontece apenas nas terras de Trump, mas também além. É tentador até mesmo na Europa.

Nunca na história o casamento entre religião e política foi bom. Não só existiram as guerras religiosas, mas também a religião da vingança, dos poderosos, da bandeira com as cores cruzadas de Deus e da pátria. O outro Deus, o Deus do perdão e da misericórdia, o Deus do pão sobre a mesa e das oportunidades para que todos se destaquem, aparece cada dia mais distante enquanto triunfam as políticas mais discriminatórias, o ateísmo disfarçado de nova religião, sequestrado pelos novos tiranos da história.

Sempre que tiranos acabaram por raptar os deuses – e a Espanha conhece muito bem esta farsa – o resultado foi sangue derramado desnecessariamente e até túmulos profanados. Melhor que o ateísmo, o agnosticismo, o nada, a ausência de deuses? Difícil, porque os deuses nasceram com o primeiro Homo sapiens, justamente para se defenderem dos medos que a natureza incutia e para exorcizar a morte. E o primeiro Deus foi uma mulher, talvez para inspirar menos medo. O mundo sempre foi povoado por deuses e demônios, mártires e algozes. A modernidade parecia ter superado esses medos com o triunfo da ciência e a bomba atômica chegou, as guerras não terminaram e os deuses foram sorteados entre os privilegiados no poder e roubados dos humildes.

E agora, justamente com a história simbólica de Trump, o guerreiro que assume a religião ressuscita mais uma vez o Deus que parecia ter sido enterrado para sempre, o Deus patrimonial e salvador dos poderosos, aquele curinga normalmente usado pelos poderes de todas as cores como um escudo e defesa contra suas lavagens.

Se para alguns este “milagre” de Deus que salvou a vida de Trump pode significar uma catástrofe global, com desequilíbrios político-econômicos que poderão reemergir novos conflitos globais, há quem prefira apostar na esperança, como tem sido feito aqui no Brasil. Fernando Gabeira, que logo após o “milagre” de Trump surpreendeu em sua coluna no jornal O Globo com uma discordância de esperança.

A quem vê apenas como catástrofe o que Trump considera uma dádiva dos deuses que lhe salvou a vida, e prevê até o ressurgimento de guerras e de antigas vendetas, Gabeira lembra-nos o seguinte: “Quando a situação se torna complexa, não significa ausência de Partidas. Não fomos invadidos por marcianos. Só precisamos resolver problemas de democracia. Uma delas é estigmatizar quem admite a existência desses problemas”. E aconselha a leitura do livro Men in Dark Times, de Hannah Arendt, relembrando subliminarmente os horrores do Holocausto.

A alegação pretensiosa de Trump de que foi Deus quem salvou a sua vida, sem explicar que Deus era, faz-me lembrar que o meu primeiro livro, publicado há 60 anos, chamava-se O Deus em que não acredito. Havia uma centena de imagens de Deus nas quais eu ainda não acreditava, entre elas a do Deus que permite o horror de uma mãe com seu filhinho morto nos braços. Se eu reescrevesse hoje teria mais um Deus em que não acreditaria: aquele que, segundo Trump, salvou sua vida.

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