Operação desarticula garimpo ilegal na Terra Yanomami e apreende mais de 1 tonelada de cassiterita

Foto: Greenpeace

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23 Julho 2024

Duas áreas de garimpo ilegal foram identificadas e desarticuladas durante a operação na região de Waikás (RR), na Terra Yanomami, realizada no último sábado (20/7).

A informação é publicada por ClimaInfo, 23-07-2024.

Agentes das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública realizaram neste final de semana mais uma operação de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Batizada de Xaraka II (“flecha”, na língua Yanomami), a operação resultou na desarticulação de duas áreas de extração ilegal de cassiterita na região de Waikás (RR).

Nos dois garimpos, foram encontrados 200 kg de cassiterita em sacos e aproximadamente uma tonelada do mineral em montes espalhados no terreno. As forças de segurança também apreenderam e inutilizaram 10 motores, 3 geradores, 3 motobombas, uma esteira e uma motosserra. O prejuízo para o garimpo foi estimado em R$ 30 mil.

Junto com o ouro, a cassiterita é um dos principais alvos do garimpo ilegal na Terra Yanomami. O mineral é encontrado em abundância no território e a exploração visa abastecer principalmente o mercado internacional de estanho, metal nobre utilizado na fabricação de smartphones e tablets. Segundo O Globo, estima-se que cerca de 400 toneladas de cassiterita tenham sido apreendidas pela fiscalização nos últimos três anos. O Metrópoles também repercutiu a notícia.

Outra operação antigarimpo foi realizada na Terra Indígena Sararé, no Mato Grosso. Equipes da Polícia Federal, IBAMA, FUNAI e das Forças Armadas estiveram na semana passada no território para desbaratar a extração ilegal de ouro e outros minérios. A ação resultou na apreensão e na inutilização de 8 pás carregadeiras, 20 motores estacionários, 3 bombas d’água e 2 britadeiras, resultando em um prejuízo de R$ 8 milhões aos criminosos.

De acordo com a PF, as investigações prosseguirão a fim de identificar os financiadores da atividade ilegal e descapitalizar as organizações criminosas que atuam no território Sararé. Os investigados podem responder por usurpação de bem da União por extrair recursos minerais sem autorização. O Tempo deu mais informações.

Em tempo: A Agência Nacional de Mineração (ANM) contrariou a lei e autorizou 870 garimpos em 18 Unidades de Conservação no Brasil nas últimas três décadas. A Folha obteve esse dado a partir da sobreposição das informações sobre as autorizações concedidas pela ANM com o banco de dados do ICMBio, responsável pela gestão dessas áreas de proteção. Desse total, 14 foram concedidas na atual gestão do presidente Lula.

O levantamento também identificou o principal beneficiado pelas autorizações de lavra em UC: José Antunes, o Dr. José, ligado à Associação dos Mineradores de Ouro do Tapajós. O nome dele também apareceu em outra análise que identificou pessoas e cooperativas que criaram megagarimpos na região amazônica.

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