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J.D. Vance: de antitrumpista furioso a vice de Trump. Artigo de John Nichols

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19 Julho 2024

"O Partido Republicano não é mais o 'partido de Lincoln', nem mesmo o 'partido de Reagan'. Nem mesmo é mais um partido político em qualquer sentido convencional. É uma subsidiária da Organização Trump, um culto à personalidade que acolhe hereges rastejantes no rebanho. Contanto que estejam dispostos a renunciar à sua antiga fé e jurar lealdade ao Partido Trump", escreve John Nichols, em artigo publicada por Nueva Sociedad, julho de 2024.

John Nichols é jornalista na The Nation. Ele escreveu, coescreveu ou editou mais de uma dúzia de livros que abordam temas que vão desde a história do socialismo americano e o Partido Democrata até análises dos sistemas de imprensa.

Eis o artigo.

O homem que Trump escolheu como seu companheiro de chapa foi um dia o maior defensor do 'Trump, nunca'. Ungido como candidato a vice-presidente, Vance é dono de uma trajetória sinuosa e acomodatícia.

Joe Biden nunca falou tão duramente de Donald Trump como J.D. Vance, pelo menos em público.

Trump escolheu na segunda-feira o senador de Ohio como seu companheiro de chapa para as eleições de novembro de 2024. Mas não faz tanto tempo, Vance foi um feroz crítico de Trump. Talvez até o mais feroz. 'Eu sou do tipo que diz Trump, nunca,' anunciou Vance no outono de 2016, quando parecia que a democrata Hillary Clinton venceria a presidência. Ele não estava sozinho. Naqueles dias, muitos republicanos se opunham a Trump. Mas Vance aumentou o volume do 'Trump, nunca', referindo-se ao candidato republicano como um 'idiota'.

Poucos críticos de Trump e do trumpismo foram mais viscerais que Vance em 2016. Em um artigo publicado pela The Atlantic em julho daquele ano, Vance, que havia escrito sobre a adição em seu bem-sucedido livro 'Hillbilly Elegy: A Memoir of a Family and a Culture in Crisis', descreveu Trump como 'heroína cultural'. Em seu artigo, intitulado Opioid of the Masses, afirmou: 'Para muitos, Donald Trump faz eles se sentirem bem, mas não pode consertar a crescente crise social e cultural dos Estados Unidos, e a queda final será dura'.

Em uma entrevista de agosto de 2016 para a National Public Radio (NPR), Vance, que na época se posicionava como porta-voz dos eleitores rurais que se sentiam abandonados pelos dois grandes partidos, rejeitou o populismo cínico e bilionário de Trump. 'Eu acho que é prejudicial e está levando a classe trabalhadora branca a um lugar muito escuro', advertiu. Mas essa não foi a opinião mais dura de Vance. Quando Trump competia pela nomeação republicana em 2016, Vance escreveu em uma mensagem de texto que depois vazou para a imprensa: 'Estou em dúvida se Trump é um idiota cínico como [Richard] Nixon e não seria tão ruim (e até poderia ser útil) ou se ele é o Hitler dos Estados Unidos'.

Depois que no sábado, 13 de julho, atiraram contra a vida do ex-presidente em um comício em Butler, na Pensilvânia, muitos republicanos rapidamente sugeriram que os democratas incitaram o possível assassino de Trump com suas críticas ao 46º presidente. Vance liderou o pelotão, declarando poucas horas após o tiroteio: "O que aconteceu hoje não foi um incidente isolado. A premissa central da campanha de Biden é que o presidente Donald Trump é um fascista autoritário que deve ser detido a todo custo. Essa retórica levou diretamente à tentativa de assassinato do presidente Trump".

Não há dúvida de que a campanha de Biden disse coisas duras sobre Trump. Este ano, depois que Trump republicou uma referência à 'criação de um Reich unificado', Biden expressou preocupação, dizendo: "Esta é a linguagem de Hitler, não a dos Estados Unidos". Mas o presidente atual nunca questionou em voz alta se Trump poderia realmente ser 'o Hitler dos Estados Unidos'. Biden também nunca comparou Trump à heroína e aos opioides viciantes. Foi J.D. Vance quem o fez.

Então, como Vance se tornou o companheiro de chapa de Trump? Na verdade, ele tem feito campanha pelo cargo há anos, em um dos exercícios mais cínicos da história política americana.

Advogado corporativo e capitalista de risco, Vance ficou famoso por um livro no qual pretendia revelar a verdadeira história da classe trabalhadora nas áreas rurais dos Estados Unidos (apesar de ter crescido em uma cidade média, se formado na Faculdade de Direito de Yale e passado a maior parte de sua vida adulta fazendo amizade com bilionários no norte da Califórnia). Vance só retornou à sua Ohio natal em 2017.

Ele retornou com ambições políticas e rapidamente começou a se posicionar como o 'mini-eu' de Trump: um populista bilionário que gostava de fazer declarações crudamente racistas e xenófobas que antes havia condenado em seu agora benfeitor político. Foi um exercício patético que exemplificou exatamente o tipo de oportunismo político que Vance afirmava desprezar. E certamente não o levou a lugar nenhum nas fases iniciais de sua campanha para o Senado.

Os republicanos de Ohio mostraram pouco interesse na candidatura de Vance. Mesmo depois de vários anos trabalhando nos circuitos de jantar do partido local e participando de reuniões conservadoras de Chillicothe a Ashtabula, e mesmo depois de seu antigo chefe, o bilionário Peter Thiel, investir mais de 10 milhões de dólares em uma campanha publicitária para impulsionar sua candidatura, Vance parecia estar perdendo terreno. Três semanas antes das primárias de 03-05-2022, sua porcentagem nas pesquisas mal chegava a 10% dos votos, ocupando o quinto lugar entre os candidatos republicanos. Apesar de sua fama e do grande aporte financeiro de Thiel, Vance parecia estar fadado ao fracasso.

Mas as coisas mudaram quando, em 15 de abril, Trump apoiou Vance, o homem que uma vez chamou a ex-estrela de reality shows de 'uma fraude total' e, potencialmente, 'o Hitler dos Estados Unidos'. Outros três candidatos de Ohio imploraram pelo apoio de Trump, mas Vance os superou fazendo o que mais agrada ao ex-presidente: se rebaixar e se arrepender. Vance limpou sua conta no Twitter (apagando mensagens anti-Trump como aquela que dizia: 'Daqui a quatro anos, espero que as pessoas lembrem que fomos nós, que simpatizamos com os eleitores de Trump, que lutamos mais agressivamente contra ele') e foi à Fox News se desculpar explicitamente por ter ofendido o querido líder.

A turnê de arrependimento satisfez Trump. Não importava que o ex-presidente mal conhecesse o candidato que estava apoiando, ou que eventualmente confundisse o nome de sua escolha ao dizer à multidão em um comício em Ohio: 'Nós apoiamos J.P, certo? J.D. Mandel, e ele está indo muito bem'.

Josh Mandel, o ex-tesoureiro do estado de Ohio que era o favorito na disputa quando Trump apoiou Vance, havia feito de tudo para ganhar o favor do ex-presidente. E com boas razões. Depois que Trump escolheu a fama e a bajulação de Vance em vez da experiência e da visão conservadora mais coerente de Mandel, a disputa deu uma reviravolta rápida e dramática. Em questão de semanas, Vance passou do quinto lugar para o primeiro. Ele assegurou a indicação republicana e seis meses depois era senador por Ohio.

Agora ele é o candidato republicano a vice-presidente.

Por quê? Porque J.D. Vance entendeu o que alguns republicanos e muitos especialistas ainda não entendem. O Partido Republicano não é mais o 'partido de Lincoln', nem mesmo o 'partido de Reagan'. Nem mesmo é mais um partido político em qualquer sentido convencional. É uma subsidiária da Organização Trump, um culto à personalidade que acolhe hereges rastejantes no rebanho. Contanto que estejam dispostos a renunciar à sua antiga fé e jurar lealdade ao Partido Trump.

Nota: A versão original deste artigo em inglês foi publicada na The Nation em 16/7/24. Tradução: Mariano Schuster.

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