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13 Julho 2024

Quase toda a imprensa brasileira se limitou a repetir press-releases oficiais sobre a assinatura dos acordos firmados pelo Brasil com a Bolívia, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, na última terça-feira (09), com a presença do presidente Lula.

A reportagem é de Lúcio Flávio Pinto, publicada por Amazônia Real, 11-07-2024.

Com o maior destaque dado ao gás, pouco se informou sobre um dos acordos, sobre o aumento da geração de energia da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, que será “otimizada, com flexibilização de regras operativas”.

Para essa ampliação, será permitida a continuidade da operação na quota 90 “constante ou ampliada durante o período de estiagem com ganhos energéticos” ao Sistema Interligado Nacional, informou o Ministério de Minas e Energia.

A usina é a quarta maior geradora de energia do Brasil em capacidade instalada, atendendo 3,7% da demanda nacional. Ela é a maior hidrelétrica do mundo em quantidade de turbinas bulbo instaladas. São 50 unidades geradoras. Cada uma tem potência de 75 megawatts, dão a Jirau 3.750 MW de capacidade instalada.

Como são turbinas horizontais, elas não precisam de grandes reservatórios de acumulação de água para movimentar suas turbinas. São as chamadas usinas a fio d’água, ou a água corrente. O reservatório de Jirau, no rio Madeira, é de 361 quilômetros quadrados. O lago de Tucuruí, no Tocantins, no Pará, com capacidade plena de 8,2 mil MW (três vezes mais do que Jirau), é de 3.100, formando um reservatório nove vezes maior.

A energia firme de Jirau é maior do que as outras grandes hidrelétricas da Amazônia porque o Madeira, o maior afluente do rio Amazonas, tem vazão constante, com períodos de menor volume de água, mas sem longas estiagens, como Belo Monte, no rio Xingu, que fica sem gerar por três meses ou mais.

Para conseguir a sua geração atual, Jirau opera entre as cotas de 82,5 a 90 metros. Segundo o que foi anunciado na Bolívia, a operação passará a ser a máxima, agora em ritmo constante. Serão mais 10 turbinas, adicionando 750 MW e elevando a produção para 4,5 mil MW, com 60 turbinas.

Como isso será possível, ninguém explicou, mesmo porque parece que ninguém perguntou. Jirau completará em setembro 11 anos de funcionamento. Mudou bastante desde então. Mas poucos acompanham essa mudança, realizada por um quadro societário pequeno, mas poderoso.

A multinacional europeia Engie tem 40% das ações. A japonesa Mitsui, a privatizada Eletrobrás e a estatal Chesf dividem parcelas de 20% cada uma. É um esquema acionário que nem a ditadura militar conseguiu montar. Do poder que elas concentram, o péssimo noticiário da imprensa não deu uma tradução adequada.

Espera-se que o Ministério Público exija o licenciamento ambiental para a efetivação da mudança. A adição de mais 10 turbinas, que irão reter na barragem mais água para gerar mais 750 MW (potência que equivale a duas das enormes máquinas instaladas em Tucuruí), vão exigir a operação permanente do reservatório no seu nível máximo, de 90 metros, sem baixar mais para o nível de 82,5 metros. Isso significa mais 7,5 km2 a montante, o que irá afetar a vidas dos habitantes das margens do lago, rio acima.

A jusante, a represa reterá mais água, o que pode interferir no funcionamento da hidrelétrica de Santo Antônio, do mesmo porte de Jirau, 100 quilômetros rio abaixo. Esse fator foi considerado na decisão da ampliação?

São muitas as questões precisando de informações. Como quase sempre, uma cúpula se reúne, discute, decide e só comunica quando os fatos estão consumados ou a se consumar. É assim que se continua a tratar a Amazônia, que é ouvida, não entende e não reage: aceita.

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