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05 Junho 2024

"Quando, amargamente, Israel esquecerá a sua antiga escravidão e escravizará outros, se encontrará novamente no exílio", escreve a teóloga e biblista italiana Rosanna Virgili, professora do Instituto Teologico Marchigiano, vinculado à Pontifícia Universidade Lateranense, em artigo publicado por Avvenire, 04-06-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A Escritura abre principalmente um caminho, leva-nos a debruçar-se para uma visão em movimento, leva a extroversão. É a história de Adão, que uma Voz quis fazer sair de um si triste e só para encontrar na outra um corpo de correspondência, a sua própria carne, os seus próprios ossos (Gn 2,23).

Uma área de liberdade e canto onde crescer e se multiplicar. País de encontro, amizade, solidariedade para cultivar juntos um jardim prometido e promissor.

E eis que Abraão retorna sobre os passos de Adão e, empurrado mais uma vez por uma Voz, sai da sua terra do Oriente e vai para a terra de Canaã. Mas quem pensou que bastaria uma viagem para fazer a história de um homem está errado: quando a carestia atinge Canaã, Abraão parte novamente e desce para o Egito, e quando, mais tarde, o Egito o persegue, Abraão se lança de volta no caminho para chegar ao país dos cananeus. Aqui, aliás, permanecerá até à sua morte com o status de estrangeiro. Não por acaso seus filhos, de geração em geração, se lembrarão dele assim: “Meu pai era um arameu peregrino..." (Dt 26,5). Na sua vida de migrante, Abraão abraça as mulheres que conhece e constrói com elas a sua descendência: seu primogênito, Ismael, é filho de Hagar, a egípcia, Isaque é filho de Sara, que numa parábola profética é evocada como hitita ("Teu pai era um arameu e tua mãe hitita": Ezequiel 16,1) e, após a morte de Sara, pela cananeia Quetura, Abraão terá mais seis filhos. Um migrante, portanto, é Abraão e a sua família é multiétnica. Nunca será, portanto, possível falar de substituições étnicas uma vez que o sangue já é misturado e a língua cheia de estrangeirismos.

Jacó, neto de Abraão, será forçado a deixar a terra onde vive seu pai para escapar da vingança de seu irmão, a quem ele enganou (não é à toa que Jacó quer dizer: “o enganador”), viverá muito tempo no país do sogro, também como estrangeiro, até que a força da saudade não o fará partir novamente para a terra da infância e da juventude. Mas a descobrirá mudada completamente e se aproximará dela com terror do destino desconhecido que poderia aguardá-lo caso seu irmão ainda não tivesse esquecido o mal sofrido. Felizmente Esaú é acolhedor com seu gêmeo trapaceiro e o abraça como um pai misericordioso, de forma que Jacó pode instalar-se no país e desfrutar dos frutos das suas pastagens. Mas quando a seca retorna a toda a bacia do Mediterrâneo, a fome obriga Jacó a enviar seus filhos para o Egito, sabendo que lá poderiam vender sacos de farinha. E foi assim que Israel – que ainda tinha consigo onze de seus doze filhos homens, juntamente com numerosos netos – desceu para o Egito e lá permaneceu por pelo menos quatro séculos. Um elemento a não esquecer: aquela farinha que os israelitas encontraram no Egito e que lhes deu a possibilidade de sobreviver era fruto da inteligência profética de José, o décimo segundo filho de Jacó, que os irmãos queriam cancelar.

Mas a história bíblica, na sua vocação de fornecer metáforas e símbolos para toda a humanidade, continua a levar os leitores atrás de outros migrantes que, dessa vez, também são refugiados. Quando os hebreus se tornaram numerosos no Egito (eram seiscentos mil homens adultos) o Faraó temeu o seu poder econômico e político e quis destruir o seu nome: mandou matar os recém-nascidos do sexo masculino e deixou viver as mulheres. Mas foram justamente as mulheres que salvaram um homem crucial para o seu futuro: Moisés.

Uma Voz, novamente, eleva-se de um arbusto e leva Moisés a liderar uma massa de escravos na estrada da liberdade, a abrir-lhes um caminho desde os subúrbios das cidades mais ricas do mundo (da época) até um país pequeno, mas lindo, doce, espaçoso e compartilhado. Um país não adquirido por mérito, mas dado em usufruto para eles, refugiados e sem-terra. Pois a terra é de Deus e o direito divino estabelece que nenhum homem ou mulher, nenhum grupo étnico ou “nação” possa tornar-se proprietário, naturalmente nem mesmo Israel, se não a partilhar com os seus irmãos, os pobres e os estrangeiros. E quando, amargamente, Israel esquecerá a sua antiga escravidão e escravizará outros, se encontrará novamente no exílio.

A Terra é um dom da graça e ninguém pode expulsar, erguer muros, fazer leis para fechar as suas (arbitrárias) fronteiras a migrantes ou refugiados sem violar o direito divino que a Bíblia propõe ao mundo e impõe aos crentes. “Pois a nossa cidadania está nos céus e de lá esperamos”, diz Paulo na Carta aos Filipenses. Com o Papa na mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 2024, podemos dizer que somos todos migrantes na terra, e a espera de todos nós deve se propor como uma obra de esperança que derrube os muros da rejeição e a transforme numa universal Belém de pão.

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