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04 Junho 2024

"Os algoritmos e a inteligência artificial (IA) estão aí para isso. Claro que, se e quando devidamente regulamentados, ambos podem servir positivamente para o estreitamento das relações humanas. Deixadas a si mesmas e sem regras, porém, constituem hoje em dia um risco sem precedentes para uma comunicação sana e saudável. Nuvem perniciosa de boatos que cobre e encobre os fatos e acontecimentos históricos. Da igual forma que o mundo real dos meios de comunicação convencionais carece de uma lei regulatória, tanto mais a regulação será necessária no que diz respeito ao universo virtual da Internet e derivados", escreve Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS, assessor do SPM – São Paulo.

Eis artigo.

Ao desaprovar o veto que proibia as fake news no processo das eleições, o Congresso Nacional legitima a mentira, a distorção e a desinformação na campanha eleitoral. E o faz sem apresentar nada em troca, como se fosse natural tentar manipular e estupidificar o eleitor que comparece às urnas para cumprir seu dever de cidadania. Se os representantes do poder Legislativo estão em Brasília não para melhorar e regulamentar a legislação brasileira, e sim para destruir o que outros tentam fazer sem nada construir em substituição, então podemos perguntar para quê elegê-los? Para quê elevá-los à honra e ao ofício de autoridades federais? Mais grave ainda, para quê conceder-lhes, através do voto, a função de legislador, além de um alto salário com todas as regalias e benesses que isso significa?

Mais espantoso que a decisão de derrubar o veto, porém, foi o debate em plenário: raso, xucro, chulo, boçal, grosseiro, obtuso, retrógrado, parco, bronco, ignorante, inculto, arrogante, cafona, prepotente, politicamente analfabeto, vazio, vácuo, bizarro – a lista dos adjetivos poderia continuar, multiplicar-se várias vezes, mas torna-se desnecessário encher os ouvidos com tanto lixo literário. Adjetivos que envergonhariam até mesmo as conversas de botecos (com todo respeito por quem os frequenta). Isso sem trazer à tona os dedos em riste, os chavões, as acusações recíprocas, o comportamento indecoroso, o desinteresse manifesto pelo assunto, uma polarização que, há tempo, vem impedindo serenidade e seriedade na arte de legislar. Cabe aqui novamente a pergunta: retrata isso o nível de nossas autoridades legisladores? Onde foi parar a efetiva representatividade e defesa dos eleitores e da população em geral?

Entretanto, será preciso cavar mais fundo e com mais energia para chegar ao núcleo da temática em questão. Até que ponto interessa aos senhores deputados e senadores, comodamente instalados na capital federal, a informação direta e correta da sociedade brasileira? Qual o seu compromisso real e verdadeiro com um tipo de comunicação transparente? Por que o referido debate, em lugar de tentar se aprofundar com exemplos de outros países, permanece por horas a fio na superfície de águas turvas e torvas? Por que lhes falta a coragem de mergulhar às correntes subterrâneas e invisíveis dos interesses mais profundos? O que ocorre nos escusos corredores e bastidores, por trás das cortinas desse abjeto cenário? Certamente não se trata apenas de inércia e preguiça. Na obliquidade das fake news e da desinformação, há oportunismos a ganhos eleitoreiros a serem covarde e convenientemente intocáveis.

No fundo, a pergunta se impõe: quem ganha com a mentira, o caos, as turbulências e a possibilidade de conflitos no decorrer da campanha eleitoral? A verdade é que, com o avanço da ciência e tecnologia, em particular na área das comunicações, tornou-se possível disparar uma avalanche de notícias falsas por segundo. Os algoritmos e a inteligência artificial (IA) estão aí para isso. Claro que, se e quando devidamente regulamentados, ambos podem servir positivamente para o estreitamento das relações humanas. Deixadas a si mesmas e sem regras, porém, constituem hoje em dia um risco sem precedentes para uma comunicação sana e saudável. Nuvem perniciosa de boatos que cobre e encobre os fatos e acontecimentos históricos. Da igual forma que o mundo real dos meios de comunicação convencionais carece de uma lei regulatória, tanto mais a regulação será necessária no que diz respeito ao universo virtual da Internet e derivados.

Em lugar daquela linguagem chula e xucra, para não repetir novamente toda a lista dos adjetivos, falta aos parlamentares brasileiros um debate sério, sereno e sadio sobre os desafios das novas formas de informação e comunicação. Não serve a ninguém entrar na arena política como galos de briga. Debatedores que se prezam não são inimigos, e sim distintos pontos de vista que podem contribuir para uma visão de conjunto mais rica e plural. Como também na prática política, visões opostas não são necessariamente lados inimigos em pé de guerra. Na arena pública as diferenças, acompanhadas de uma oposição respeitosa, podem ajudar a construir propostas em benefício da população mais carente. Várias cabeças, quando convergem para o bem comum, mais do que somar, multiplicam os projetos de médio e longo prazo. Em vista de mudanças vertiginosas por que vem passando, o tema da comunicação exige uma regulamentação que inclua as diversas plataformas da Internet, os chamados influenciadores, os patrocinadores e, de forma particular, a formação de Conselhos de Comunicação, onde a população possa ter vez e voz. Como vimos, não basta confiar a discussão e a decisão aos representantes lá do Planalto Central.

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