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Nora Cortiñas: o compromisso

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04 Junho 2024

“‘Com vida os levaram, com vida os queremos’ é o lema que deu força a elas e a nós que acreditamos que a repressão, a perseguição e a eliminação dos direitos não podem ser regra em nenhuma sociedade, e que o silêncio é sempre cúmplice dos repressores e de sua impunidade”, escreve Baltasar Garzón, jurista espanhol, internacionalmente conhecido por emitir um mandado de prisão, em 1998, contra o ex-ditador chileno Augusto Pinochet, em artigo publicado por Página/12, 01-06-2024. A tradução é do Cepat.

Nora Cortiñas, ícone das Mães da Praça de Maio, faleceu aos 94 anos, no último dia 30 de maio de 2024.

Eis o artigo.

“Essa ausência, essa dor que sinto todos os dias, é o motor de meu compromisso. Por isso, em todos os lugares, acompanho as lutas contra todas as opressões; porque, simplesmente, quero mudar este mundo injusto”. Assim falava Nora Cortiñas, mãe da Praça de Maio, que acaba de nos deixar. Era uma lutadora incansável em busca de seus filhos, de filhos e netos de outros, de causas que precisavam de apoio, em favor dos direitos de todos e implacável contra a impunidade e o negacionismo.

Em 15 de abril de 1977, o mundo sacudiu para Norita. Seu filho, Gustavo, havia desaparecido e ela conta que começou a correr de um lado para outro: habeas corpus, a delegacia, o Bispado, o Ministério do Interior. E continuou percorrendo as organizações que existiam naquele momento, que eram a Liga Argentina pelos Direitos do Homem e a Assembleia Permanente dos Direitos Humanos (APDH).

De um lado para outro, até que se juntou às mulheres que se reuniam todas as quintas-feiras na Praça de Maio e passou a ser uma “dessas loucas” que tanto incomodaram e incomodam o poder, especialmente o poder autoritário que renega os princípios democráticos e a dignidade humana, simplesmente porque perguntavam por seus filhos desaparecidos.

Encontrar os filhos sequestrados, torturados e desaparecidos era a prioridade. “Com vida os levaram, com vida os queremos” é o lema que deu força a elas e a nós que acreditamos que a repressão, a perseguição e a eliminação dos direitos não podem ser regra em nenhuma sociedade, e que o silêncio é sempre cúmplice dos repressores e de sua impunidade. Nora, assim como as outras lutadoras, eram pintadas como “mães terroristas”, com seus nomes completos nas paredes das cidades. Naquele tempo de canalhas, apenas na Praça, com as outras mulheres, é que encontrava saída para a dor que havia chegado ao seu interior para jamais deixá-la.

Em determinado momento, tomou consciência. Em uma entrevista a Graciela Di Marco, dizia que primeiro foi saber por que os levaram “por ser militantes” e, depois, o propósito: “Fomos sabendo conforme caminhávamos na rua com os sindicalistas, com os professores, com os médicos, com as pessoas que seguiam a luta que nossos filhos e filhas tiveram. E era para implementar esta política econômica de opressão neoliberal, de fome, de falta de trabalho, de apequenamento de um país rico, transformá-lo em um país empobrecido. E fomos aprendendo, mas na rua, porque, no início, nós também não nos animávamos em falar de política”.

Penso nela como uma mulher pequenininha que crescia diante da dificuldade e o abuso. Nora dizia que gostaria de ser lembrada “como uma mulher que quer exaltar o gênero, no sentido de que valorizo e aprendi a luta das mulheres no mundo, em qualquer canto e que seja a mais humilde…”. E também com um sorriso e com o grito que para ela e para todas as pessoas de bem significa tudo e nos dá uma força tremenda, e uma coragem inusitada para continuar lançando aos quatro ventos: “30.000 desaparecidos presentes. Agora e sempre!”

Descanse em paz, querida Nora.

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