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23 Mai 2024

Satélites identificaram quilômetros de água quente do mar abaixo do gelo em glaciar que, se rompido, causaria elevação de 3 m no oceano.

A reportagem é de Leila Salim, publicada por Observatório do Clima, 21-05-2024. 

Um grupo de cientistas descobriu que a geleira Thwaites, a maior da Antártida Ocidental, é mais vulnerável do que se sabia ao derretimento causado pelo aquecimento do oceano. Dados de satélite mostraram que a água do mar circula por quilômetros abaixo da “geleira do fim do mundo”, como é conhecida justamente pelo potencial catastrófico de seu colapso – que pode inundar muitas cidades costeiras em todo o mundo. Segundo os pesquisadores, esse amplo fluxo das águas do Oceano Austral abaixo do gelo induzirá um “derretimento vigoroso” com o aquecimento da água marinha, agravando as projeções de aumento do nível do mar.

O estudo “Intrusões generalizadas de água do mar sob o gelo ancorado da geleira Thwaites, na Antártida Ocidental”, em tradução livre, foi publicado nesta segunda-feira (20) na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Os pesquisadores utilizaram dados coletados entre março e junho de 2023 pela missão de satélites Iceye, da Finlândia, que monitora mudanças na superfície do planeta. A captura repetida de imagens de áreas bem delimitadas permitiu a obtenção de dados mais refinados do que os até então disponíveis, que revelaram um cenário mais preocupante do que se imaginava.

“No passado, tínhamos alguns dados esporádicos disponíveis, e com apenas essas poucas observações era difícil entender o que estava acontecendo. Quando temos uma série temporal contínua e comparamos isso com o ciclo das marés, vemos a água do mar entrando na maré alta, recuando e, às vezes, indo mais para dentro da geleira e ficando presa [abaixo do gelo]”, explicou o autor principal do estudo, Eric Rignot, professor da Universidade da Califórnia em Irvine (UCI).

Os pesquisadores apontam ainda que a água sendo empurrada para a geleira não é “qualquer água do mar”, mas sim as correntes mais quentes – resultado dos efeitos das mudanças climáticas nos ventos e no aquecimento dos oceanos. O contato das chamadas águas profundas circumpolares (CDW, na sigla em inglês), quentes e salgadas, com a camada de gelo antártico tem acelerado o seu derretimento.

Isso se deve principalmente às interações físicas que acontecem nas áreas de transição entre a parte da geleira que fica ancorada (no fundo do mar) e o gelo que flutua no oceano, a chamada “linha de ancoragem”. As águas salgadas e quentes que fluem para essa área tocam a “base” do gelo e, por terem um ponto de congelamento menor que o das águas doces (-2ºC, contra 0ºC das águas doces), provocam o seu derretimento. Esse desequilíbrio provoca a perda de massa das geleiras, mesmo que não haja alteração na reposição de neve na região. A consequência é o aumento do nível do mar.

“Thwaites é o lugar mais instável na Antártida e tem um potencial de aumento de 60 centímetros de aumento do nível do mar. A preocupação é que estejamos subestimando a velocidade com que a geleira está mudando, o que seria devastador para comunidades costeiras ao redor do mundo”, comentou Christine Dow, professora da Universidade de Waterloo, em Ontário, Canadá, coautora do estudo.

Além do impacto direto do gelo derretido no nível dos oceanos, há mais um complicador: a posição de Thwaites no manto de gelo da Antártida faz com que a geleira desempenhe um papel de contenção. Seu derretimento poderia colapsar, em uma espécie de “efeito dominó”, todo o manto de gelo da Antártida Ocidental, gerando um aumento de mais de três metros do nível do mar global.

Segundo Dow, ainda são necessários mais estudos para calcular quanto tempo resta antes que a entrada de água do oceano abaixo da geleira seja irreversível. “Ao melhorar os modelos e focar nossa pesquisa nessas geleiras críticas, tentaremos ao menos estabelecer esses números para décadas versus séculos. Este trabalho ajudará as pessoas a se adaptarem às mudanças nos níveis do oceano, juntamente com o foco na redução das emissões de carbono para evitar o pior cenário possível”, disse.

O papel da crise do clima na perda de gelo marinho na Antártida foi investigado por um outro estudo publicado nesta segunda-feira. Pesquisadores da British Antarctic Survey mostraram que os baixos níveis recordes de gelo registrados em 2023 – mais de 2 milhões de km2 a menos do que a média do inverno – seriam “extremamente improváveis” sem a influência das mudanças climáticas. A atribuição, que analisou dados de 18 modelos climáticos diferentes para entender a probabilidade de uma redução tão volumosa no gelo, mostrou que o evento se tornou quatro vezes mais provável por conta do aquecimento do planeta.

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