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O Vaticano II e a nova onda do catolicismo conservador nos EUA. Artigo de Massimo Faggioli

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13 Mai 2024

O ressurgimento do catolicismo tradicional em nível global é inegável. É crucial reconhecer isso e considerar como se engajar com ele de forma construtiva. A unidade exige esforço, e as divisões culturais dentro da Igreja precisam ser preenchidas mediante o respeito mútuo e o diálogo aberto.

A opinião é de Massimo Faggioli, historiador italiano, em artigo publicado por La Croix International, 09-05-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

No dia 1º de maio, a Associated Press publicou uma reportagem interessante sobre o retorno do catolicismo conservador nos Estados Unidos. A síntese do artigo é esta frase: “Gerações de católicos que abraçaram a maré modernizadora desencadeada nos anos 1960 pelo Vaticano II estão cada vez mais dando lugar a conservadores religiosos que acreditam que a Igreja foi distorcida pela mudança, com a promessa de uma salvação eterna substituída por missas com violão, bancos de alimentos paroquiais e uma indiferença casual à doutrina da Igreja”.

Essa reportagem baseia-se em alguns exemplos cuidadosamente escolhidos de paróquias, escolas, centros e campi universitários católicos – e não consegue oferecer uma imagem completa de uma Igreja tão grande e diversificada como é o catolicismo nos Estados Unidos. Mas ela conta a história do que aquelas pessoas que hoje trabalham na Igreja dos Estados Unidos têm visto nos últimos anos: estudantes e colegas nos campi universitários, publicações e instituições acadêmicas, sem falar das mídias sociais e de vários tipos de ministérios disponíveis na internet.

O artigo diz que, “apesar de sua crescente influência, os católicos conservadores continuam sendo uma minoria. No entanto, as mudanças que provocaram são impossíveis de ignorar”. Sim, é difícil negar que estamos assistindo a um lento processo de substituição de um certo tipo de “catolicismo do Vaticano II” (dadas as muitas maneiras pelas quais essa expressão pode ser interpretada) por católicos mais jovens (homens e mulheres leigos, clérigos, membros de ordens religiosas) que privilegiam diferentes formulações da teologia e da espiritualidade católicas, e misturam ação e contemplação. É um movimento geracional, composto por jovens estadunidenses que procuram um senso de identidade que possam reivindicar como distinto e diferente.

Essa busca está articulada em tendências doutrinais, estilos de vida individuais e comunitários, e estilos litúrgicos. Mas não são apenas os jovens: é um momento de reequilíbrio, uma oscilação do pêndulo do pensamento teológico e das necessidades religiosas que está tentando encontrar uma forma de lidar com um mundo material e intelectual pós-século XX e suas incertezas, e especialmente nos Estados Unidos, diferente das expectativas do período do Vaticano II: persistência e agravamento das desigualdades sociais e econômicas, a normalização da guerra e a militarização do controle social, o debate sobre gênero etc.

Discernir um senso saudável da Igreja

Esse retorno de um catolicismo tradicional existe, e de diferentes formas, não apenas nos Estados Unidos. É um fato, e quanto mais cedo pararmos de negá-lo, melhor.

A questão é como interpretar e se relacionar com ele. Uma opção é deixar que essas diferentes identidades se desenvolvam, em mundos separados, e deixar que uma certa ideia da vida na Igreja à la Darwin siga seu curso. A convivência é possível, mas nem sempre ocorre naturalmente: a unidade dá trabalho.

Deixar isso nas mãos dos “guerreiros culturais” seria potencialmente destrutivo, aumentando a polarização e a alienação mútuas, e provavelmente não levaria a um cisma formal, mas sim a uma casa dividida que, em longo prazo, não poderá subsistir.

Uma opção diferente seria reconstruir espaços e momentos para um reconhecimento mútuo da catolicidade do catolicismo dos outros e para um processo de discernimento, em todos esses diferentes campos identitários, daquilo que leva a um senso saudável da Igreja, da tradição católica, de uma vida semelhante à de Jesus, e daquilo que, em vez disso, é apenas um espelhamento eclesial das políticas identitárias.

Nesse ponto, o Sínodo sobre a Sinodalidade é apenas o começo. Mas não podemos fingir que o Sínodo terá sucesso – mesmo na abertura de espaços para esse processo – sem alguma aceitação dessa realidade incômoda.

Os católicos liberais-progressistas de hoje devem encontrar, ao mesmo tempo que lidam com o passado e a tradição da Igreja, um caminho diferente e alternativo para a cegueira do “queimar tudo” e para a ignorância deliberada dos intelectuais autoflageladores que se recusam a ver o que é verdade e bom na tradição católica, e que são incapazes de ver o bom uso da tradição. Uma leitura ostracizante do passado responde a objetivos que são mais políticos ou de política acadêmica do que eclesiais.

O outro lado (e é preciso dizer que existem muitas variações do movimento tradicionalista-conservador na Igreja) precisa encontrar um caminho diferente e alternativo para um neotradicionalismo que é incapaz de criticar e, quando necessário, mudar as tradições teológicas e eclesiásticas católicas, alegando que “isso não pode mudar porque nunca mudou”.

Uma glorificação generalizada do passado é apenas uma variação da fúria ideológica dos “donos da verdade” que acham que estão sempre “do lado certo da história” e não é a forma como o magistério católico lida com o passado.

Uma noção do que é a tradição viva

Como escreveu o teólogo francês Pierre Gisel em seu capítulo de um livro recentemente publicado, a questão central aqui é a relação com o passado. Gisel defende “uma relação estruturante com o passado [que] ocorra em um cenário de diferenças”.

A busca identitária das gerações mais jovens é uma forma de rejeitar o deslizamento da igualdade baseada na imago Dei para a uniformidade (auto)imposta. Lidar com essa busca exige abandonar toda fantasia de conseguir ter um contato direto com a verdade, em tempo real.

Isso significa restaurar alguma confiança na importância das mediações para a fé: mediações que são intelectuais, litúrgicas e institucionais. É uma tarefa que se aplica, de maneiras diferentes, tanto para o imaginário católico neotradicionalista quanto ao imaginário pós-eclesial e futurista.           

Como um católico nascido cinco anos após o fim do Concílio, durante a maior parte da minha vida achei fácil vestir com leveza e conforto a minha teologia e a minha espiritualidade do Vaticano II, tanto como membro leigo da Igreja quanto como acadêmico. Isso ficou mais complicado ultimamente.

Às vezes, o tradicionalismo católico afirma ou tenta ser um retorno ao Vaticano II “real”. Outras vezes, o retorno do tradicionalismo despreza a teologia do Vaticano II ou é totalmente anticonciliar. Isso tem consequências perigosas em todos os níveis – o retorno do antissemitismo em alguns círculos católicos, por exemplo. O fato é que, para responder aos males do neotradicionalismo, é preciso ter uma noção do que é a tradição viva, como ela funcionou no passado e como pode funcionar no mundo de hoje. E é a partir daqui que precisamos começar.

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