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Universidades como fábricas. Artigo de Branko Milanović

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08 Mai 2024

“Para mim, na atual onda de manifestações pela liberdade de expressão nos Estados Unidos, a novidade está em que foram os administradores das universidades que pediram à polícia que atacasse os estudantes”, escreve Branko Milanović, economista sérvio-americano e professor da Universidade da Cidade de Nova York.

“Hoje, seu papel é o de ser diretores-gerais de fábricas que se chamam universidades. Estas fábricas possuem uma matéria-prima que se chama estudantes e que convertem, em intervalos regulares anuais, em graduados”, avalia.

O artigo é publicado por Sin Permiso, 05-05-2024. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Vi e li sobre muitos casos em que a polícia retirava os estudantes que se manifestavam das universidades. A polícia comparecia por ordem das autoridades insatisfeitas com o oásis de liberdade criado pelos estudantes. Chegava armada, batia nos estudantes e colocava fim ao protesto. A administração universitária se colocaria ao lado dos estudantes, invocaria “a autonomia da universidade” (ou seja, o direito a ficar isenta da vigilância policial), renunciaria ou seria destituída. Este é o padrão habitual.

Para mim, na atual onda de manifestações pela liberdade de expressão nos Estados Unidos, a novidade está em que foram os administradores das universidades que pediram à polícia que atacasse os estudantes. Em pelo menos um caso, em Nova York, a polícia se mostrou desconcertada com a sua intervenção e pensou que era contraproducente.

É compreensível que esta atitude dos administradores possa ocorrer em países autoritários, onde os administradores podem ser nomeados por quem está no poder para manter a ordem no campus. Então, obviamente, como funcionários obedientes, apoiariam a polícia em sua atividade de “limpeza”, ainda que raras vezes teriam autoridade para convocá-la.

No entanto, nos Estados Unidos, os administradores das universidades não são nomeados por Biden, nem pelo Congresso. Então, por que atacariam seus próprios estudantes? São seres malvados que adoram bater nos mais jovens?

A resposta é não. Simplesmente, fazem um trabalho equivocado. Não estão vendo o seu papel como o que tradicionalmente era o papel das universidades, ou seja, buscar transmitir às gerações mais jovens valores de liberdade, moralidade, compaixão, abnegação, empatia ou qualquer outra coisa que se considere desejável. Hoje, seu papel é o de ser diretores-gerais de fábricas que se chamam universidades. Estas fábricas possuem uma matéria-prima que se chama estudantes e que convertem, em intervalos regulares anuais, em graduados.

Por conseguinte, qualquer perturbação nesse processo de produção é como uma perturbação em uma cadeia de abastecimento. É preciso eliminá-la o quanto antes para que a produção possa ser retomada. É preciso “dar saída” aos estudantes graduados, trazer os novos, embolsar o dinheiro deles, encontrar doadores, conseguir mais fundos. Caso os alunos interfiram no processo, é preciso discipliná-los, se necessário à força. É preciso trazer a polícia e restabelecer a ordem.

Os administradores não estão interessados em valores, mas na demonstração de resultados. Seu trabalho é equivalente ao de um diretor-geral do Walmart, CVS ou Burger King. Utilizarão o discurso sobre os valores, o “ambiente de desafios intelectuais” ou o “debate vibrante” (ou o que quer que seja!), conforme se descreve em um artigo recente na [revista] The Atlantic, como o habitual discurso comum, promocional, que os altos diretores de empresas produzem, hoje, na primeira oportunidade.

Não é que alguém acredite nesses discursos. Mas é de rigueur pronunciá-los. É uma hipocrisia amplamente aceita. A questão é que tal nível de hipocrisia ainda não é totalmente comum nas universidades porque, por razões históricas, não eram vistas exatamente como fábricas de salsichas. Supunha-se que deveriam produzir pessoas melhores. Contudo, isto foi esquecido na corrida pelos ingressos e o dinheiro dos doadores. Sendo assim, a fábrica de salsichas não pode parar e a polícia precisa ser chamada.

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