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O essencial perdido: só a graça salva

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10 Abril 2024

O dominicano Candiard traz de volta um tema antigo, mas na sua opinião debatido por muito tempo de maneira equivocada: contra as derivas neopelagianas o importante é aprender a deixar-se amar por Deus.

A reportagem é de Roberto Italo Zanini, publicada por Avvenire, 09-04-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

“Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?”. Um livro que começa com a pergunta do “jovem rico” (Mt 19,16) e termina com uma clara consideração sobre a essencialidade da graça de Deus que “é um encontro e é um encontro de amor” é certamente provocativa. O próprio autor, o teólogo dominicano Adrien Candiard, ressalta que “todos os discursos teológicos sobre a graça desenvolvidos ao longo dos séculos... se perderam quando esqueceram o essencial." A lista é longa e atravessa os milênios entre debates teológicos eruditos (jesuítas-dominicanos), cismas, contrarreforma, concílios, contraposições pastorais e assim por diante. No entanto, aquele essencial "ofusca como o sol de verão da Galileia aproximando-se do zênite", diz o autor relembrando uma recente peregrinação ao Monte das Bem-Aventuranças. É a originalidade incomparável e muitas vezes não reconhecida da vida cristã, hoje perdida na névoa de sentido e de verdade que envolve as cada vez mais exíguas Igrejas do Ocidente.

O essencial “ofusca”, mas evidentemente não é fácil de perceber. O jovem rico vai em busca exatamente disto: a vida verdadeira, feita pelas coisas que importam, que dão plena satisfação, que nos fazem felizes e permanecem por toda a eternidade. Aquele que é uma alma bela e observa todos os mandamentos, vá perguntá-lo justamente à "luz que brilha como o sol", que prontamente o ama, mas não consegue ficar iluminado. Como nós e como os discípulos da história evangélica, fica atordoado pela crueza da resposta de Jesus: “Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me!".

Candiard também se diz atordoado pela enormidade das palavras de Jesus e no livro coloca a pergunta que questiona os cristãos desde São Paulo: mas se, como diz o Apóstolo, é a confiança na graça que doa a vida eterna, porque Jesus, que sempre acolhe a todos, pergunta ao jovem se obedece aos mandamentos e depois formula uma proposta de perfeição tão exigente que os próprios discípulos, consternados, perguntam-se, mas então quem pode ser salvo? Nessa perspectiva, a resposta de Jesus, “para o homem é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis”, é um esclarecimento eficaz, mas não responde à pergunta sobre o valor da graça e das obras.

Dilema milenar e cismático que ressurge ciclicamente e com prepotência condicionante, a tal ponto que o Papa Francisco várias vezes sublinhou o perigo para a Igreja de hoje de permanecer engaiolada num novo pelagianismo. Porque, concentrando tudo na práxis, na doutrina social, nas obras assistenciais, nas coisas a fazer, na liturgia reduzida à rotina, nas orações sem alma acaba-se perdendo o carisma profético e autenticamente cristão, que vem da abertura total ao amor de Deus, à ação do Espírito.

Eis então a provocação desse livro, que na edição italiana (Lev, 109 p., 13 euros) tem um título explicativo e prático: A graça é um encontro. E no subtítulo especifica: Se Deus ama de graça, por que os mandamentos?

No original francês, porém, o título, mais simbólico, indica a caminho teológico-espiritual seguido por Candiard para fundamentar evangelicamente as razões de Graça. Um caminho que tem as suas raízes no Sermão da Montanha: Sur la Montagne. L’asperité et la grace. E na Montanha Jesus começa com as Bem-aventuranças (Mt5, 3-12) que certamente constituem um programa exigente, e continua com outras “asperezas” como: amem seus inimigos, ofereçam a outra face, deem a quem pedir, não se preocupem com o que irão comer, não podem servir a Deus e buscar a riqueza... Recomendações que, como especifica o Evangelho, para serem postas em prática é como construir uma casa sobre a rocha (Mt 7, 24-27).

Se a palavra “bem-aventurados”, diz Candiard, pode ser facilmente traduzida como “felizes”, as Bem-aventuranças são o caminho da verdadeira felicidade e sentir-se desorientados é a primeira consequência para o leitor atento. O que a felicidade tem a ver com a fome de justiça, com a perseguição, com o choro, com a pobreza? Ainda mais, podemos acrescentar, que a alegria da ressurreição é pura felicidade? Para sair dessa arriscada incompreensão, o padre dominicano nos lembra que para Jesus a felicidade não consiste em não ter nada, mas em possuir o Reino de Deus, em viver nele. Portanto, “O que é melhor procurar não é ser pobres, tristes ou famintos de justiça, mas ser consolados, saciados, perdoados, ser chamados filhos de Deus, ver Deus." Em suma, o que gera e propicia a verdadeira felicidade, a verdadeira vida; o que estava buscando jovem rico e que provavelmente busca dentro de si cada um de nós, é tudo isso junto, é o Reino de Deus, a pérola preciosa mais desejada do que qualquer outro bem do mundo.

E o Reino de Deus não é o Todo-Poderoso quem vem para assumir o controle do mundo, mas é o seu amor incondicional que se revela numa pobre manjedoura e se oferece na cruz regenerando a vida, a felicidade eterna. O Reino de Deus é amor, e é amor doado, oferecido a todos, gratuitamente, para sempre. Amor capaz de nos tornar filhos: divinos como ele é divino. Esta é a boa notícia. Essa é a graça, enfatiza Candiard. E para mudar as nossas vidas, segundo o desejo do jovem rico, devemos simplesmente desejar ser curados e deixarmo-nos curar, desejar ser amados e deixarmo-nos amar. Fácil? Evidentemente que não, se Pedro inicialmente se recusar a deixar o Mestre lavar o seus pés (João 13, 8); se tanta gente fica indignada ao ver Jesus que aceita ter os pés perfumados por uma prostituta (Lc 7, 38); se há alguém que aparece na festa de casamento sem usar a veste nupcial (Mt 22,12); se depois de séculos de debate teológico ainda corremos o risco de ficar enredados no engano pelagiano de conquistar o Reino com as nossas próprias forças, apesar de termos sido avisados ​​pelo próprio Jesus de que não temos o suficiente.

“Na Igreja – acrescenta Candiard, que se pergunta por que há tanta dificuldade para os cristãos falar da graça – gastamos muitas energias, homilias e conferências reclamando sobre como é difícil obedecer ao mandamento de Cristo e, portanto, amar ao próximo como a nós mesmos. Esforçamo-nos por contornar a dificuldade à custa da habilidade exegética e de retórica, explicando que amar não é necessariamente o que pensamos, que já é suficiente fazer o melhor, querer o bem ou não fazer o mal. E não consigo entender por que, nesse interim, nos ocupamos muito menos com o nosso verdadeiro campo de atenção, ou seja, deixar-nos vestir pela veste nupcial, deixar-nos amar, acolher o Reino que nos foi dado."

Aqui, Candiard aborda o tema da oração com simplicidade eficaz. Porque a oração é simplicidade; é voltar a atenção para Deus que está no nosso coração “mais íntimo de mim do que mim mesmo”, como diz Agostinho (várias vezes citado por Candiard como defensor da teologia da graça), deixando-se ajudar pelo Espírito, ou melhor, deixando-o rezar por nós, como escreve São Paulo na Carta aos Romanos, porque “o Espírito ajuda as nossas fraquezas e intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (8,26) e “através do Espírito clamamos ‘Abba ! Pai!’” (8,15). Extremo paradoxo, para nós, cristãos, tão pouco habituados a abrir-nos ao amor doado e às coisas autenticamente espirituais, descobrir, como Candiard, que Deus reza em nós.

Porque não só o Espírito está em nós, mas em nós “reza para nos fazer rezar”. Deus está em nosso coração esperando por nós e o que ele faz? Reza! E ele vem incessantemente com o seu Espírito para despertar a nossa oração. Para o teólogo dominicano é a Trindade que mostra o seu rosto em nós: o amor que se revela no amor. Então por que não se deixar amar?

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