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Atravessar e vivenciar “a loucura da caridade”. Artigo de Virginio Colmegna

Foto: Rémi Walle | Unsplash

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19 Março 2024

"Sempre acreditei que “estar no meio” das periferias, olhar da perspectiva de quem está às margens pode ajudar a compreender algo, a conhecer o que de outra forma permanece abstrato e distante", escreve Dom Virginio Colmegna, presidente honorário da Casa della Carità, em artigo publicado por L'Osservatore Romano, 18-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Estou muito feliz que esteja começando o ciclo de encontros Per Carità. O encontro do outro como ato político que a Casa da Caridade promove em conjunto com a editora Castelvecchi. Um empenho cultural “em nome da caridade” só pode levar-me à história e à experiência da realidade que tive a honra de viver apaixonadamente durante vinte anos, a Casa da Caridade.

Considero que essa oferta cultural responde plenamente a uma característica fundadora dessa realidade: abrir-se aos pensadores. Quando confrontados com os problemas sociais, precisamos certamente agir, mas também pensar. O Cardeal Carlo Maria Martini, idealizador da Casa da Caridade, ensinou-nos bem isso. Não era importante para ele saber se alguém era crente ou não, mas sim se pensava ou não. Com isso Martini reiterava a importância de aprender a se inquietar, a se questionar, sem cair na comodidade das respostas rápidas e fáceis. Nossa casa sempre foi um lugar mais cheio de perguntas do que de respostas. As perguntas estão encarnadas nas pessoas que chegam até nós: cada uma delas traz um sofrimento, um pedido, uma exigência, uma carência, um direito perdido.

As perguntas são também nossas, dos operadores e dos voluntários que ali trabalham e que se questionam sobre as causas das tantas e demasiadas dificuldades das pessoas que todos os dias batem à nossa porta. São perguntas que nos transformam, que nos fazem reconhecer o outro não como um sujeito a ser definido e gerido, mas a ser acompanhado num caminho de resgate e de reconquista das próprias energias. As perguntas fazem nascer a necessidade de se confrontar, de se ativar e de pedir a responsabilidade das instituições, dos governos e das suas políticas por escolhas incompreensíveis e desumanas.

A partir desse humilde e simples canto periférico de Milão, há mais de vinte anos nos esforçamos para abrir um diálogo com a cidade e os seus habitantes, partilhando a riqueza das tantas culturas que aqui chegam, os diferentes saberes e as diferentes religiões que aqui se cruzam. Considero que esse lugar é um “conjunto de dizer e fazer”, de agir e pensar, de prática e teoria, de ação social e pesquisa cultural. Posso continuar com os sinônimos, mas neste caso a repetição serve-me para frisar o que considero um aspecto imprescindível de uma realidade como a da Casa da Caridade e, mais genericamente, dos lugares que fazem acolhimento: a capacidade de construir conhecimento e cultura a partir dos mais frágeis. Reconhecendo que são precisamente eles — os excluídos, os marginalizados, os indefesos — que podem nos doar um ponto de vista diferente, que podem nos oferecer a possibilidade de identificar algo importante que seja válido não apenas para os diretamente interessados, mas também para todos e que melhora, portanto, toda a sociedade. Da relação com as pessoas “mais desprovidas”, como as definia Martini, surgem ideias importantes para uma boa convivência.

Sempre acreditei que “estar no meio” das periferias, olhar da perspectiva de quem está às margens pode ajudar a compreender algo, a conhecer o que de outra forma permanece abstrato e distante.

Construir uma relação, colocar-se à escuta, dar um nome e um rosto, descobrir histórias que merecem ser contadas, apertar as mãos e olhar nos olhos um do outro significa sair do anonimato e começar a caminhar juntos. Aspectos fundamentais que não podemos ignorar se quisermos continuar a ser comunidades civis. Isso para mim é o que significa caridade.

Martini falava da “sabedoria da caridade”, combinando acolhimento com cultura e cuidado. Eu adiciono um aspecto que responde hoje ao que vivemos: a “loucura da caridade” porque é necessário, senão urgente, inundar-se de coragem e ter a força obstinada para ir ao encontro do outro, enquanto o mundo muda e se torna cada vez mais feroz, como mais ferozes se tornam as dificuldades que as pessoas têm que enfrentar. Tenho orgulho desses encontros que terão início nesta segunda-feira, 18 de março, e que nos acompanharão até junho de 2025. Encontro de ampla visão, preciosas pílulas de pensamento, oportunidades para cavar em profundidade. Os amigos da Castelvecchi estão conosco nessa jornada que levanta perguntas e busca respostas, densas. Perguntas de justiça, indissociavelmente ligada ao conceito de caridade, a nossa estrela-guia neste mundo onde é fácil, mas não permitido, perder-se.

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