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Inaugurado o novo escritório do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados na UNISINOS: um sonho de Pedro Arrupe

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25 Fevereiro 2024

Nesta última sexta-feira (23), foi realizada a inauguração do novo escritório do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR), no campus de São Leopoldo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Dentre os presentes, estiveram presentes o reitor da universidade, Sérgio Mariucci, SJ, a diretora nacional do SJMR Brasil, Flávia Reis, o coordenador do SJMR Porto Alegre e Florianópolis, Elias Gertrudes e outras autoridades locais e membros da comunidade acadêmica.

A informação é de Gabriel Vilardi bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP - São Paulo/SP) e em Filosofia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE - Belo Horizonte/MG). Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Direito da UNISINOS e colaborador do Instituto Humanistas Unisinos (IHU).

O compromisso da Companhia de Jesus com os migrantes e refugiados vem desde 1980, quando o então Superior-Geral dos jesuítas, Padre Pedro Arrupe, SJ, fundou o Serviço Jesuíta a Refugiados, na esteira de uma grave crise migratória. Desde o início de seu pontificado, o Papa Francisco tem insistido na importância desse apostolado ao se investir na “cultura do encontro”, que acolhe e acompanha, em detrimento dos muros e restrições que têm sido impostos às pessoas migrantes, pelos países ricos:

“Dou-vos as boas-vindas por ocasião do 35º aniversário de fundação do Serviço Jesuíta a Refugiados, querido pelo padre Pedro Arrupe, na época Superior-Geral da Companhia de Jesus. A impressão e a angústia por ele sentidas face às condições dos boat people do Vietnã do Sul, expostos aos ataques dos piratas e às tempestades no Mar Chinês Meridional, induziram-no a tomar esta iniciativa. O padre Arrupe, que tinha vivido a explosão da bomba atômica em Hiroshima, deu-se conta das dimensões daquele trágico êxodo de refugiados. Nele reconheceu um desafio que os Jesuítas não podiam ignorar, se quisessem permanecer fiéis à sua vocação. Quis que o Serviço Jesuíta a Refugiados fosse ao encontro das necessidades quer humanas quer espirituais dos refugiados, portanto não só das suas imediatas necessidades de alimentação e asilo, mas também das exigências de ver respeitada a sua dignidade ferida, e de ser ouvidos e confortados”.[1]

As atividades começaram com a celebração da Eucaristia, na capela da instituição, presidida pelo superior dos jesuítas e coordenador do Núcleo Apostólico São Leopoldo, Padre Antônio Tabosa, SJ e concelebrada pelo próprio reitor, pelos padres jesuítas Pedro Gilberto Gomes e Clóvis Cavalheiro, bem como pelo coordenador de pastoral da Diocese de Novo Hamburgo, Padre Cláudio Vicente Immig.

Durante a missa o Pe. Tabosa, SJ sublinhou que o apostolado socioambiental só pode avançar na medida em que tiver apoio, agradecendo a aproximação com a UNISINOS. Já o Pe. Mariucci, SJ exaltou a parceria entre as duas redes apostólicas da Companhia de Jesus, a Rede Jesuíta de Promoção de Justiça Socioambiental (RJPSA), a que pertence o SJMR e a Rede de Educação Superior, integrada pela própria instituição.

Celebração Eucarística na capela da universidade (Foto: Gabriel Vilardi)

Depois, no espaço colaborativo, houve uma breve cerimônia em que o coordenador local do SJMR, Elias Gertrudes destacou a presença de migrantes e reafirmou o desejo de oferecer “aquilo que temos de melhor: o serviço aos migrantes”.

Por sua vez, a diretora do SJMR Brasil, Flávia Reis pontuou que o trabalho do serviço se iniciou há 20 anos em Porto Alegre e se estendeu para o resto do país, com escritórios também em Belo Horizonte, Manaus, Roraima e Florianópolis. Reconheceu como “um marco significativo a vinda do SJMR para o campus da universidade” e conclamou a união para além dos líderes institucionais, com uma menção especial aos voluntários, essenciais para o bom funcionamento do serviço.

Por fim, Pe. Sérgio reconheceu que em que pese do SJMR chegar em um momento difícil para a universidade, “é exatamente aí que podemos estender a mão e aprender com quem nos traz uma realidade diversa”. Mesmo porque, continua, “essa ferida da humanidade nos ensina a sermos melhores”. O reitor afirmou que apesar de o Brasil ser um país formado por vários fluxos migratórios, tendo na sua identidade os povos negros e indígenas, “não soubemos aproveitar essa oportunidade” de reconhecer e valorizar a pluridiversidade. Isso porque não se enfrentou a grande questão da “migração forçada da escravidão”.

Com coragem e assertividade insistiu ser “preciso olhar as feridas da escravidão negra e indígena para entender a nossa história”, sugerindo com lucidez que cada um se coloque a inquietante indagação: “por que a minha geração permitiu isso (não tendo enfrentado a questão)?” Recordou que mesmo tendo as massas migratórias europeias migrado para fugir da fome, existe ainda uma dificuldade de muitos para lidar de forma acolhedora com a migração atual.

Asseverou que por mais brutal que sejam as condições de alguém não se pode jamais renunciar à dignidade de ser humano. Concluiu dizendo que o “trabalho do SJMR deve ser resgatar e fortalecer a dignidade de quem vive uma situação de vulnerabilidade”, uma vez que o migrante e refugiado não almeja ser tratado com qualquer sentimento de comiseração ou pena. Assim, reconheceu ser papel da universidade “usar o conhecimento e o amor para colaborar nessa missão”.

Equipe do SJMR de São Leopoldo (Foto: Pedro Gilberto Gomes)

Essa decisão certamente trará bons frutos à universidade e aos migrantes e refugiados atendidos, estando em plena sintonia com a 36ª Congregação Geral que pede o trabalho em rede a todas as obras da Companhia de Jesus. Além do mais, trata-se de um gesto concreto para que se rompa com a “síndrome de Caim” e faça-se florescer a amizade social, como insta a Campanha da Fraternidade e o magistério do Papa Francisco, que nestes termos denunciou, na Encíclica Frattelli Tutti (nº 39):

“«Nalguns países de chegada, os fenômenos migratórios suscitam alarme e temores, frequentemente fomentados e explorados para fins políticos. Assim se difunde uma mentalidade xenófoba, de clausura e retraimento em si mesmos». Os migrantes não são considerados suficientemente dignos de participar na vida social como os outros, esquecendo-se que têm a mesma dignidade intrínseca de toda e qualquer pessoa. Consequentemente, têm de ser eles os «protagonistas da sua própria promoção». Nunca se dirá que não sejam humanos, mas na prática, com as decisões e a maneira de os tratar, manifesta-se que são considerados menos valiosos, menos importantes, menos humanos”.

“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro na vida”, como cantou magistralmente o poeta Vinícius de Moraes, no seu “Samba da Benção”. É tempo, pois, de vencer os medos e derrubar os muros, para valorizar a imensa socio-diversidade que a migração pode trazer para o já diverso Brasil. Que toda a comunidade acadêmica e a sociedade da região possa aproveitar essa oportunidade ímpar para viver seu magis e “ser melhor”, como exortou o Pe. Mariucci, SJ! Mais sensível, mais justa, mais humana! 

(Foto: Pedro Gilberto Gomes)

Referências

[1] PAPA FRANCISCO. Discurso do Papa Francisco aos membros do Serviço Jesuíta a Refugiados. 14 nov. 2015. Disponível clicando aqui. Acesso em: 25 fev. 2024

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