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25 Novembro 2023

"Ao grito de 'Eat meat, not Animals', 'coma carne, não animais!', os produtores de carne cultivada estão apostando no valor ético de interromper o perverso ciclo de sofrimento causado aos animais em fazendas intensivas".

O comentário é de Giulio Marchesini, professor de Dietética na Universidade "Alma Mater" de Bolonha, membro do grupo Energia para a Itália, em artigo publicado por Settimana News, 22-11-2023. 

Eis o artigo. 

Já tive a oportunidade (aqui) de discutir os problemas relacionados à carne cultivada, uma definição preferível a "carne sintética". A recente aprovação de um projeto de lei na Câmara dos Deputados para proibir a produção e venda de carne cultivada na Itália, justamente, me leva a retomar alguns aspectos da questão.

Sobre o que estamos falando

A carne cultivada é o resultado de uma longa história científica que levou ao desenvolvimento de um processo para a multiplicação de células animais em condições controladas, resultando em um produto semelhante à carne moída.

O processo, em muitos aspectos, apresenta semelhanças com o que a ciência permitiu para a produção de insulina e outros hormônios que hoje são produtos vitais para milhões de doentes, assim como para a produção de vacinas que nos tiraram da pandemia.

Na prática, células isoladas dos músculos dos animais são multiplicadas usando fatores naturais de nutrição (caldos de cultura) dentro de biorreatores, e depois são coletadas para formar "pacotes". As células mais comumente usadas são de frango ou carne bovina, mas o mesmo processo pode ser aplicado a células musculares de outros animais, frutos do mar ou, de maneira mais direcionada, a células de órgãos (por exemplo, células hepáticas para foie gras).

O produto final é classificado dentro da categoria de "Novel Foods", uma categoria de alimentos estritamente regulamentada pela União Europeia.

Os prós, contras e limites

Ao grito de "Eat meat, not Animals", "coma carne, não animais!", os produtores de carne cultivada estão apostando no valor ético de interromper o perverso ciclo de sofrimento causado aos animais em fazendas intensivas.

Enquanto a Organização Mundial da Saúde e associações de nutrição sugerem limitar o consumo de carne e produtos lácteos (proteínas animais) para evitar danos à saúde, a demanda por carne continua a aumentar no mundo, tanto devido ao aumento exponencial da população quanto à melhoria das condições econômicas em muitos países, especialmente na China, com seus 1,4 bilhão de habitantes.

O relatório da ONU (The World 2050) prevê que a demanda por proteínas animais poderia dobrar até essa data: uma meta impossível de alcançar se quisermos alimentar todo o planeta e, ao mesmo tempo, conter a produção de gases do efeito estufa, tentando mitigar as mudanças climáticas.

A produção de alimentos é globalmente responsável por cerca de um quarto das emissões de gases do efeito estufa, e mais de 50% disso provém de fazendas e cultivos associados. Reduzir as fazendas intensivas, muitas vezes em condições distantes das imagens bucólicas transmitidas pela publicidade, é, portanto, uma prioridade para um futuro sustentável. Na China, existem edifícios de 20 andares nos quais são criados – sem nunca poderem ver uma única grama de grama – até 20.000 porcos!

Certamente, a produção de carne cultivada também requer instalações industriais com considerável consumo de energia e emissões de gases do efeito estufa, mas pelo menos ao "cultivá-la" seria possível reduzir o consumo de terra e água. Certamente, haveria uma redução no uso de antibióticos, ainda amplamente administrados em fazendas intensivas, cujo uso sistemático está tornando ineficazes os medicamentos mais poderosos para combater as doenças infecciosas do futuro.

Custos e desigualdades

Entre os efeitos a serem considerados cuidadosamente, além da já mencionada necessidade de energia, estão os eventuais danos à saúde, ainda não comprovados e para os quais está sendo invocado, justamente, o princípio da precaução.

Permanece, então, em minha opinião, uma avaliação sobre a desigualdade econômica e social que, provavelmente, se ampliaria entre as classes privilegiadas da população dos países do Norte do mundo – que continuariam a se banquetear com carne – e aquele 20% da população dos países do Sul do mundo que continuaria a não ter comida suficiente. Duvido, de fato, que a produção de carne cultivada seria direcionada para alimentar os pobres.

Há, de fato, o problema do custo, ainda proibitivo, que fará da carne cultivada, mesmo nos países onde já é comercializada (Singapura) ou de próxima, provável, aprovação e entrada no mercado (Israel, Suíça, EUA), um alimento para poucos. Somente uma produção e uma disseminação comercial maciças poderão levar a custos competitivos em comparação com a carne de animais de criação, mas certamente não em curto prazo.

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