Descrever cientificamente todos os fungos do planeta levaria mil anos, aponta estudo

Os cogumelos fazem parte da grande família dos fungos. (Foto: Tamas Kolossa | Unsplash)

Mais Lidos

  • “O capitalismo do século XXI é incapaz de atender às necessidades sociais da maioria da população mundial”. Entrevista com Michael Roberts

    LER MAIS
  • Zohran Mamdani está reescrevendo as regras políticas em torno do apoio a Israel. Artigo de Kenneth Roth

    LER MAIS
  • Guiné-Bissau junta-se aos países do "cinturão de golpes militares" do Sahel e da África Ocidental

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

24 Outubro 2023

Mais de 8.600 espécies de plantas e mais de 10.200 espécies de fungos foram descritas desde 2020, mas muitas já ameaçadas.

A informação é de Aldem Bourscheit, publicada por ((o))eco, 20-10-2023. 

Conhecido esta semana, o 5º relatório dos Reais Jardins Botânicos de Kew (Reino Unido) estima que há no mundo 2,5 milhões de espécies de fungos. Apenas cerca de 155 mil variedades já foram descritas pela Ciência.

Anualmente é identificada uma média de 2.500 espécies e, assim, descrever o restante exigiria por volta de mil anos, indica o Kew. O problema seria minimizado com o uso de bases de dados de ácido desoxirribonucleico (ADN).

O balanço indica igualmente que, desde o início de 2020, mais de 8.600 espécies de plantas e mais de 10.200 espécies de fungos foram catalogadas. Todavia, muitas estão ameaçadas ou foram extirpadas do mapa mundi.

As estatísticas chocantes do relatório apontam que 45% das espécies de plantas com flor estão sob risco de extinção e que três em cada quatro espécies de plantas ainda desconhecidas já devem estar em risco.

Participaram do estudo aproximadamente 200 investigadores de 30 países, de mais de uma centena de instituições científicas. As informações foram publicadas na revista Wilder.

Leia mais