• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

67% dos estoques do país são alvo de pesca excessiva

Mais Lidos

  • O protagonismo geopolítico do pontificado de Francisco é uma das razões que explicam a comoção em torno da eleição de Leão XIV, diz o sociólogo. Francisco, pontua, devolveu “um protagonismo em escala global para a Igreja”

    Pontificado de Francisco foi um verdadeiro ‘kairós’. Entrevista especial com Jorge Alexandre Alves

    LER MAIS
  • Filosofia da inteligência artificial

    LER MAIS
  • A necessidade de olhar no rosto do outro. Destaques da Semana no IHU Cast

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 6º Domingo da Páscoa – Ano C – O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos tenho dito

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

29 Julho 2023

Nova auditoria de entidade civil avança em informações científicas e reforça precariedades na gestão da atividade.

A reportagem é de Aldem Bourscheit, publicada por ((o))eco, 27-07-2023.

Nova auditoria civil endossa um cenário de falta de controle, de informações e de risco crescente à pesca no país. Estudos científicos avançam, mas devem pesar mais na gestão para evitar prejuízos ecológicos e econômicos.

A edição anterior do balanço da ong Oceana Brasil, de 2021, usou informações científicas de apenas oito estoques comerciais, enquanto seu terceiro relatório, conhecido hoje, avaliou a situação de 135 espécies.

Foi possível identificar a situação de 66 estoques, dos quais 44 (67%) têm quantidades abaixo dos níveis mínimos que deveriam manter em ambientes naturais. Ou seja, três em cada quatro desses volumes estão ameaçados.

Esse “risco biológico” prejudica o rendimento das capturas, que envolvem 38 milhões de pescadores e pescadoras no país. Foi observada a situação de espécies como corvina, polvo, camarão-rosa, pescada-amarela e xaréu.

“As auditorias servem para melhorar políticas públicas voltadas à proteção e ao uso sustentável dos recursos pesqueiros marinhos”, destaca o oceanógrafo Martin Dias, diretor científico da Oceana Brasil.

Cenário grave, enquanto metade dos recursos têm situação conhecida, o restante segue sem dados sobre sua situação, mas todos são alvo de barcos e redes industriais e artesanais.

Esse apagão perdura por mais de uma década e inclui espécies entre as mais visadas, como a cavalinha, a palombeta e a sardinha-verdadeira. Os cardumes dessa última se recuperam após forte redução pela pesca excessiva.

O estudo identificou igualmente que apenas 10 estoques pesqueiros (8% do total) têm alguma norma de gestão, implantada ou não, e que somente seis deles possuem limites de captura.

Logo, a grande maioria dos cardumes são retirados da natureza sem qualquer regra. A tainha é o único peixe com cotas anuais de captura, definidas pelo governo. Mesmo assim, sofre com a pesca predatória, mostrou ((o))eco.

Outros alvos da frota comercial com limites de pesca são controlados pela Comissão Internacional para a Conservação do Atum do Atlântico (ICCAT, sigla m Inglês), como o espadarte e as albacoras bandolim, laje e branca.

Estoques pesqueiros e com plano de gestão (8%). (Foto: Divulgação | Oceana Brasil)

 

Águas agitadas

Iniciativas para regular a pesca nacional têm cerca de cinco décadas, mas falhas persistem por mudanças constantes nas regras e políticas de governo, falta de transparência, de fiscalização e insegurança jurídica.

“Estamos muito distantes de uma gestão que leve à sustentabilidade”, avalia Altemir Gregolin, ministro da Pesca entre abril de 2006 e janeiro de 2011, final dos primeiros governos de Luiz Inácio Lula da Silva.

Para ele, a instabilidade institucional e a falta de políticas de Estado são “um desastre pra gestão da pesca”, que pode esgotar estoques se permanecer nas atuais taxas predatórias.

“É impossível fazer gestão numa situação dessas, sem pessoal, recursos e políticas continuadas”, reclama. Nos últimos, a gestão da pesca passou por diferentes secretarias e ministérios.

Como reportou ((o)eco, em 2021, o país ocupa a 26ª posição num ranking com 28 grandes nações pesqueiras em eficiência da atividade. O Brasil estava à frente apenas de Myanmar e da Tailândia, ambos no sudeste asiático.

Melhores ventos

“É preciso transparência, participação social e amplo uso das informações científicas para resolver a grave situação da pesca no Brasil”, resume o oceanólogo Ademilson Zamboni, diretor-geral da Oceana no Brasil.

Professor na Universidade do Vale do Itajaí (Univali/SC), Angel Perez reforça que estas são parte das ações para que estoques e pescarias sejam mantidos ao longo do tempo. “Onde o manejo é forte a pesca tem futuro”, destaca.

A auditoria da pesca deste ano aponta que pescarias mais sustentáveis dependem de melhorias de manejo, em leis e na fiscalização, mais estudos científicos e união de esforços dos Ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima, da Pesca e Aquicultura (MPA), pescadores industriais e artesanais.

Para o ex-ministro da Pesca Altemir Gregolin, o setor também merece estruturas permanentes aos diferentes governos, mais servidores de carreira e orçamento. “Uma boa gestão recupera e mantém estoques”, diz.

Coordenador geral de Estatística do MPA, Alex Lira afirma que o novo governo está recuperando as estatísticas pesqueiras, melhorando o monitoramento dos desembarques de pescado e a transparência das informações setoriais.

“A plataforma PesqBrasil terá sistemas para rastrear e registrar embarcações, aquicultores, pescadores e outros. Isso permitirá o compartilhamento de dados com maior transparência em toda a gestão pesqueira”, descreve.

Leia mais

  • Relatório global da ONU sobre pesca revela que Brasil segue sem estatísticas do setor
  • A pesca dos meros não pode voltar, dizem pesquisadores
  • Menos mariscos, mais peixes-lírio. O mar mais quente muda nossa pescaria
  • Alerta do efeitos da mudança climática na pesca em comunidades costeiras tropicais
  • Estoques de peixe estão no limite
  • Consumo sustentável de peixe ainda engatinha no Brasil
  • Sobrepesca da tainha abastece comércio do “caviar brasileiro”
  • STF pode decidir esta semana sobre pesca de arrasto no Rio Grande do Sul
  • A sobrepesca e a falta de gestão pesqueira são os principais problemas da atividade pesqueira no país
  • A sobrepesca e a degradação dos oceanos
  • Sobrepesca: um problema ambiental e alimentar. Entrevista com Henrique Cortez
  • Estudo alerta para pressão contínua da sobrepesca nos mares da Europa
  • Estudo associa desmatamento e queda de produtividade da pesca na Amazônia
  • Mudanças climáticas ameaçam pesca e vida marinha na corrente de Humboldt, afetando Chile, Equador e Peru
  • Dez milhões de toneladas de peixe desperdiçados a cada ano, apesar da diminuição dos estoques pesqueiros
  • Grandes cercas de peixes usadas em mares tropicais estão causando extensos danos sociais, ecológicos e econômicos
  • Estudo constata que um terço das principais espécies pescadas está ameaçado e põe em risco a segurança alimentar

Notícias relacionadas

  • Sobrepesca da tainha abastece comércio do “caviar brasileiro”

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados